Entenda a influência da Taxa Selic para pequenos negócios e como ela repercute na economia nacional!
200 milhões de pessoas, mais de 8 milhões de km² e o posto de quinto maior país do planeta. Em um cenário de números tão vastos, temos um vislumbre dos gigantes desafios que regem a vida no Brasil. Dentre eles, a organização da 8ª maior economia global – mas como fazer isso com eficiência? Uma das respostas está na movimentação da famosa Taxa Selic.
Acompanhada de perto por brasileiros de norte a sul – como explica o Banco Central (BC), a Selic é a principal taxa de juros da economia nacional. Afinal, é a partir dela que outras taxas, como a de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras são calculadas. É o instrumento-chave da política monetária utilizada pelo BC para controlar a inflação.
Mas, na prática, como a taxa impacta o dia a dia da população e dos empreendedores nacionais? Confira, nessa matéria, alguns conceitos básicos para entender a repercussão da Selic e saiba como o cuidado com a gestão financeira de seu empreendimento pode evitar muita dor de cabeça!
Economia por dentro: como funciona a Taxa Selic
O Selic – Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – é a infraestrutura do mercado financeiro nacional gerenciada pelo Banco Central. Como explica a instituição, o tão acompanhado índice trata-se da taxa de juros média utilizada nas operações com títulos públicos com prazo de um dia útil. Sua elevação ou queda é determinado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, responsável por avaliar o processo de inflação no país.
Assim, aponta o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), quando a inflação sobe, a tendência do Copom é de aumentar a taxa para reduzir o crédito e a demanda, desaquecendo a economia. Desse modo, o Comitê espera frear o avanço da inflação, responsável por impactar o poder de compra tanto de pessoas como de empresas, situa a entidade.
No outro lado da balança, quando a economia nacional está frágil, o Copom pode aumentar a Taxa Selic para ampliar o crédito e, assim, estimular o aquecimento econômico.
É justamente o impacto generalizado da Taxa Selic que a torna tão importante, afinal, a partir dela, são condicionados juros como cartões de crédito, cheque especial e muitos outros fatores. Além disso, como lembra o Sebrae, uma taxa básica de juros altos inibe investimentos: “Muitos investidores sentem-se satisfeitos com as remunerações das aplicações bancárias e decidem não correr risco em aplicações produtivas”.
Transformando números em produtividade!
Na hora de planejar os próximos passos de seu empreendimento – seja para realizar o investimento em maquinários, na otimização de mercadorias ou tantas outras possibilidades de inovação – nada melhor que ter como apoio dados concretos sobre o mercado, não é mesmo?
Para facilitar essa tarefa, jornais, revistas e portais especializados trazem ao empreendedor os principais dados econômicos direto da fonte. Semanalmente, por exemplo, o Boletim Focus, desenvolvido pelo Banco Central, apresenta um resumo das expectativas do mercado com alguns dos principais indicadores da economia brasileira – como a variação da Taxa Selic.
Estes números ajudam a compreender a realidade e criar estratégias para os mais diversos setores e escalas produtivas – de pequenos empreendedores a grandes empresários!
Mensalmente, podemos acompanhar a intenção de investimento dos empresários nacionais por meio de relatórios de Sondagem Industrial, realizados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Assim, é possível entender um pouco melhor o panorama e as tendências do mercado!
Em maio, por exemplo, o CNI apontou que a intenção de investimento ficou em 56,9 pontos, um valor 5 pontos acima da média histórica da série. Esse número revela uma contínua inclinação do empresariado industrial em investir em seu negócio – seja apostando no aumento da produtividade, em maquinários, em novos processos ou novas escalas de produção. A baixa alteração do índice, cerca de 0,1 ponto, em relação ao mês de abril aponta para uma estabilidade no setor!
Nas redes de comunicação da Cetro, você confere dicas de empreendedorismo, dados econômicos e outros conteúdos que te ajudarão a planejar táticas e estratégias para fortalecer seu negócio!
Fortaleça seu negócio!
Uma boa e eficiente Gestão Financeira é o começo da preparação para enfrentar os desafios da economia nacional! É assim, passo a passo, que uma empresa parte em direção ao sucesso.
Diariamente, como explica o Sebrae, o empreendedor precisa conhecer o fluxo de dinheiro de seu negócio e, para isso, é fundamental fazer lançamentos nos controles financeiros como:
- Diário de Caixa;
- Controle Bancário;
- Controle de Cartão;
- Controle de recebimentos digitais – como o Pix;
- Controle de contas a pagar e receber.
Assim, explica a instituição, o empreendedor terá informações sobre o que entra e saí do caixa da empresa, conseguindo alimentar o fluxo de caixa e, posteriormente, tomar decisões táticas sobre o futuro do negócio com segurança e informações embasadas.
Como aponta o Sebrae, uma administração eficiente abre o caminho para uma empresa alcançar melhores resultados e planejar estrategicamente novas oportunidades de negócios:
“Saber administrar financeiramente uma empresa é tomar decisões com base em controles financeiros, estabelecer promoções com foco em vendas e lucros e usar o dinheiro de forma inteligente para ampliar as oportunidades” – Sebrae, “Gestão Financeira: Fuja de surpresas em seu negócio, realize uma administração financeira eficiente”.
Taxa Selic: Impactos em 2024
Falando em gestão financeira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em maio, a inflação apresentou alta de 0,44%. A variação foi registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), cuja apuração assinala uma tendência para a contagem oficial de preços no Brasil.
Atualmente, a inflação brasileira acumula 3,69% nos últimos 12 meses. O valor ainda está na porcentagem de tolerância das metas estabelecidas pelo Governo Federal de 3% no acumulado de 2024. Uma vez que o índice final segue uma tolerância de 1,5 pontos percentuais para menos ou mais. De modo prático, se o IPCA permanecer entre 1,5% e 4,5% até o fim do ano, a meta será cumprida.
Já a Taxa Selic está em 10,5% – conforme estabelecido no último encontro do Copom no início de maio, que determinou um corte de 0,25% no índice. Confira, abaixo, alguns dos principais impactos da taxa na economia e lembre-se: cuidar das finanças do seu empreendimento é essencial!
Por isso, seja investindo em processos inovadores, otimizando a produtividade de seu negócio ou aprimorando sua visão de mercado e habilidades de gestão – conte com as dicas e a parceria da Cetro!
| Taxa Selic – Entenda seus principais impactos! | |
| No crédito Como a Taxa Selic é utilizada como referência para os custos das linhas de crédito, ao ser elevada, a tendência é de que empréstimos e financiamentos fiquem mais caros, devido à alta de juros nessas operações. Quando a taxa diminui, ocorre o movimento contrário, com juros de crédito mais baratos! | No consumo O crédito e o consumo caminham juntos. Assim, no momento em que empréstimos e financiamentos ficam mais caros, é natural que o nível de consumo comece a diminuir, por o custo dos produtos e serviços cresce. Quando a Taxa Selic sobe, há, então, uma tendência de redução no consumo das famílias. E quando ela cai, as compras tendem a aumentar. |
| Nos investimentos Em geral, uma elevação da Taxa Selic é benéfica para os investimentos de renda fixa, já que eles oferecem remunerações atreladas aos juros. | |
| Fonte: Conviva bem com a Taxa Selic/SEBRAE | |
