O Valor da Inovação na Indústria Brasileira
Na semana de comemoração da indústria nacional, confira o panorama atual do setor e as oportunidades de inovação!
Comemorado há 65 anos, 25 de maio marca o Dia da Indústria Brasileira no calendário federal, data que homenageia o setor responsável por transformar matérias-primas em produtos e bens de consumo nas mais diversas áreas produtivas.
Nesse contexto, em um mercado global, a compreensão dos impactos, das necessidades e ocorrências de cada elo da cadeia produtiva é de extrema importância para o fortalecimento da Cetro. Visto que, como empresa meio, a companhia atende demandas produtivas dos mais diversos setores industriais e da agroindústria brasileira.
Para além de olhar para um único componente é preciso pensar na cadeia como um todo, do plantio e da matéria-prima ao consumidor-final. Nesse contexto, a inovação que liga as pessoas, as máquinas e o fluxo de produção de uma ponta a outra é parte integral da Cetro!
Segundo estudos de produtividade, a inovação é um dos pilares de investimento para empresas em busca da diferenciação no mercado, especialmente para aqueles que procuram sempre manter-se à frente de seus concorrentes, conforme destaca o estudo “Inovação como Vantagem Competitiva na Indústria Alimentícia”.
O artigo da Revista da FAE, ressalta ainda como os processos inovativos fortalecem a reputação de um negócio e facilitam aos empreendimentos no alcance do sucesso. Diminuindo, assim, as possibilidades deles se tornarem ultrapassados e não atrativos aos consumidores.
Por isso, apoiando o desenvolvimento tecnológico nacional há dez anos, hoje, a Cetro prepara-se para um futuro cada vez mais aquecido e transformador! Acompanhe o panorama dos desafios e processos do cenário produtivo e industrial brasileiro nesta matéria!
O Relatório de Investimento 2022 e 2023
Em 2023, a pesquisa “Investimentos na Indústria 2022-2023”, produzida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), comprovou como o foco de investimentos da indústria nacional é concentrado em máquinas e equipamentos. Abarcando processos de aquisição, manutenção e atualização de soluções.
Nesse cenário, dentre as grandes empresas da indústria, 85% afirmaram ter realizado investimentos no último ano. Além de estar seis pontos acima do registrado na edição anterior do estudo, desde 2014, o percentual de investimentos no segmento não superava a marca de 80%.
Apesar dos números, no entanto, a pesquisa aponta que apenas metade das empresas realizou investimentos como haviam planejado. Fruto, segundo o estudo, das incertezas econômicas e do custo dos insumos. Abarcando os diferentes tipos de investimentos realizados no ano de 2022, conforme as entrevistas, três itens aparecem em destaque no relatório:
- A manutenção e a atualização de máquinas (81%);
- Aquisição de equipamentos e máquinas novas (80%);
- Construção, manutenção, modernização ou aquisição de instalação (79%).
Além dos investimentos citados, aqueles ligados à capacitação de pessoal ultrapassou a marca dos 50% no último ano, segundo a publicação da CNI. Sendo indicado, inclusive, como alvo dos investimentos realizados em 2022 por 55% das empresas.
De maneira prática, a necessidade de ampliação da produção, a otimização dos processos, a redução dos custos e a eliminação de gastos ocultos move empreendedores das mais diversas escalas. Por isso, do início de uma jornada profissional a produções de escala continental, a Cetro possui maquinários capazes de auxiliar as empresas em seu processo de inovação tecnológica!
Confira o depoimento de Josefher Rodrigues, Executivo de Vendas da Cetro, sobre a experiência de um cliente com a Empacotadora Automática de Sachês Personalizável. Conheça as transformações e as oportunidades de aumento da margem de lucro que o investimento em um único equipamento pode proporcionar!
A contínua busca por otimizações produtivas na indústria brasileira!
Quanto mais uma empresa investe em inovação, maior é a probabilidade de que continue em busca de inovações. Esse entendimento é fruto da pesquisa de Quang Hut Ngo, “Eficácia dos ajustes estratégicos em um mercado competitivo: foco em pequenas empresas em um país emergente”.
O estudo destaca ainda como os processos inovativos permitem que certas empresas permaneçam à frente da concorrência – em especial quando essas últimas se encontram tecnologicamente atrasadas.
No entanto, quando se trata de investimentos e processos de inovação industrial, é preciso encaixar o micro no macro. Ou seja, interpretar e inserir as experiências e as realidades individuais no cenário nacional e global.
Nesse sentido, deve-se levar em conta, por exemplo, que o Brasil não cumpriu, durante o século XX, a agenda ligada aos investimentos em educação universal, saneamento e ajuste macroeconômico – pontua Rafael Lucchesi à Agência de Notícias da Indústria.
Consequentemente, como explica o atual Diretor Geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o país chegou ao século XXI carregando o ônus de uma agenda que já deveria ter sido cumprida. Sendo impedido, dessa forma, de focar sua energia para a inovação, a sustentabilidade e a economia circular, por exemplo.
Saiba mais sobre o panorama da automação industrial e os benefícios de produtividade: da otimização de funcionalidades a eliminação de custos ocultos!
Como resultado, a otimização e o aumento da funcionalidade, partes íntegras aos desafios da Indústria 4.0 e do contínuo processo de automação industrial, tornam-se mais difíceis e onerosos aos empreendedores nacionais.
Afinal, como coloca Vinícius Hungaro, cliente Cetro à frente da empresa Artextratos Cosméticos, o objetivo de um investimento é sempre “reduzir a perda e aumentar a produtividade”. Ou seja, a inovação e o investimento em maquinários devem diminuir a dor de cabeça, não causa-la!
A inovação industrial feita em rede!
De Santa Bárbara do Oeste, município do interior paulista, a empresa Trevo Soluções Cosméticos entrou em contato com a Cetro em busca de maquinários capazes de facilitar seu processo produtivo. Ansiando, especificamente, por soluções que lidassem de maneira conjunta com os diferentes insumos – líquidos e pastosos – manipulados pela fábrica.
O objetivo de Sérgio Gonçalves, como ele mesmo destacou, é aumentar a flexibilidade produtiva, pois quanto maior o número de produtos manipulados no mesmo equipamento, maior é a margem de competição da empresa em outros segmentos e mercados.
Para viabilizar esse projeto, a Cetro dispõe de profissionais capacitados para elaborar maquinários segundo as necessidades e demandas únicas de cada empreendimento brasileiro!
Desse modo, como na parceria com a Trevo, cria-se uma cooperação entre diferentes atores e agentes que fomenta um Ecossistema de Inovação. Esse processo, caracterizado por parcerias entre empresas e instituições (universidades, laboratórios, centros de pesquisa etc.), visa o fomento da inovação por meio de projetos que facilitam a execução das estratégias de valor compartilhadas.
Afinal, como explica a pesquisa “A criação de valor compartilhado com base em um ecossistema de inovação” publicada no Cadernos EBAPE.BR, parcerias entre empresas e outras instituições com projetos que agregam e facilitam a execução das estratégias de valor compartilhado são fundamentais para o sucesso das ações.
Sérgio Gonçalves, Presidente do Conselho de Científico-Tecnológico da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIPEC), destacou ainda que a visita dos profissionais da Cetro à planta fabril da Trevo Cosméticos demonstrou a possibilidade de que as empresas cresçam e desenvolvam em conjunto equipamentos alinhados com o que há de mais moderno em termos de tecnologia e produtividade.
Confira a experiência completa da Cetro na Trevo Soluções Cosméticas no vídeo abaixo. Entre em contato com a Equipe Cetro e torne seus sonhos uma realidade!
Mas como fica a economia?
No primeiro trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil acumulou cerca de 2 trilhões 830 bilhões e 489 milhões de reais, aponta o Monitor do PIB da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A edição de maio do monitoramento ainda indica um crescimento de 3,6% na atividade econômica dos primeiros três meses do ano em comparação ao mesmo período do ano anterior.
No entanto, aponta o relatório, o destaque do positivo acúmulo do PIB está nos setores de serviços e da agropecuária. O primeiro demonstrou um positivo desempenho com crescimento em praticamente todas as suas atividades.
Por outro lado, explica Juliana Trece – Economista responsável pela elaboração mensal do Monitor da Atividade Econômica da FGV – o crescimento da agropecuária foi bastante concentrado e não deve manter o ritmo ao longo do ano. Além disso, a maior parte da colheita de soja é realizada no primeiro trimestre, o que pode indicar maiores desafios durante o ano para a manutenção desse forte crescimento da economia.
A realidade global ecoa a conjuntura interna ao mesclar otimismo com cautela. Segundo o relatório dos Barômetros Econômicos Globais, produzidos pela FGV, em maio, o índice apontou para uma manutenção do crescimento da atividade econômica mundial. Porém, com baixa probabilidade de aceleração significativa, explica Paulo Picchetti, pesquisador do FGV-IBRE.
A ligeira subida do índice reflete, portanto, o ritmo ainda fraco da atividade econômica mundial na maioria dos países, em um otimismo moderado, parcialmente associado à recuperação gradual da economia chinesa.
Investimentos em tecnologia e o impacto da inovação
Nesse complexo cenário econômico e produtivo, 2023 marcou o terceiro ano consecutivo em que o investimento planejado diminui entre as grandes empresas do país. O último relatório de investimentos da indústria indicou que, atualmente, apenas 68% das grandes empresas da indústria de transformação indicam haver planos de investimento, um percentual inferior ao encontrado em 2022 (75%) e em 2021 (82%).
Segundo os empresários ouvidos, os principais obstáculos ao investimento são as incertezas a respeito da economia nacional e o aumento dos insumos. Dentre as empresas que irão investir, a maioria coloca a melhoria do processo produtivo como o principal objetivo – a área abarca cerca de 38% dos investimentos planejados para 2023.
Conforme aponta a publicação da FGV, é a primeira vez, desde setembro de 2022, que há uma melhora na avaliação das condições atuais, em comparação com o mês anterior, na maioria das segmentações industriais do país.
Quanto à divisão regional, em maio, o Nordeste e o Centro-oeste estão confiantes, enquanto o Sudeste e o Sul apresentam uma falta de confiança, e o Norte está neutro.
Com um olho no presente e outro no futuro, em maio, a indústria brasileira viu uma recuperação das condições atuais e, simultaneamente, a retração das expectativas quanto aos próximos seis meses.
Segundo o relatório “Índice de Confiança do Empresário Industrial Brasileiro – Resultados Setoriais”,empresários da maioria das segmentações da indústria passaram a ver o contexto presente de uma maneira menos negativa que o de abril.
Outro relevante dado é o índice de intenção de investimentos, apurado pelo relatório de Sondagem Industrial, que bateu 52,9% em maio.Segundo a Fundação, ainda que o indicador venha alternando entre altas e baixas desde janeiro, a dinâmica sugere “relativa estabilidade na intenção de investir e espera nas decisões de investimento por parte dos empresários da indústria”.
A importância dos pequenos e médios empreendimentos brasileiros
O levantamento “Atlas dos Pequenos Negócios” do Serviço de Apoio às Pequenas Empresas (Sebrae), revelou que, em 2022, micro e pequenas empresas (MPEs) geraram cerca de 23 milhões de reais mensalmente, movimentando em torno de 280 milhões por ano. Números que devem aumentar, como colocou Carlos Melles, ex-presidente do Sebrae.
Afinal, como explica o profissional na época do lançamento do Atlas,em países desenvolvidos, a participação de pequenos negócios no PIB gira em torno de 40 a 50%. Assim, se em 10 anos o Brasil conseguir produzir esse crescimento, toda a economia será beneficiada, graças ao poder que as MPEs têm de gerar renda e empregos.
Atualmente, cerca de 90% das companhias brasileiras encontram-se na classificação de micro ou pequeno porte, segundo informações do Ministério da Economia (ME). De acordo com a pasta, a categoria é responsável por 55% dos empregos formais no país, sendo ainda os principais responsáveis pela geração de riqueza no comércio nacional, abarcando 53% do PIB do setor.
Nesse contexto, Paulo Gaia, em entrevista ao portal NeoFeed, destacou o olhar do Banco de Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) ao segmento de micro e pequenas indústrias, “visando o mercado externo”. Para o Economista-chefe do Banco Master, apetece a ideia de “usar o BNDS focado em questões específicas de inovação” e no que ele chama de “missões de sustentabilidade”, como àquelas ligadas à transição energética.
As pessoas da indústria
Olhando para além de máquinas e processos, são as pessoas a base do trabalho e da produção industrial global. Nesse sentido, o “Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025”, um dos indicadores da realidade econômica e produtiva brasileira, projeta uma crescente demanda de formação profissional industrial até 2025.
Desenvolvido pelo Observatório Nacional da Indústria, o relatório apontou que, até o final do período de análise, cerca de 9,6 milhões de trabalhadores devem ser qualificados para ocupações industriais para atender as demandas do setor em todo o país.
Márcio Guerra, ex-gerente executivo do Observatório, destacou a importância e a utilidade do mapa no que tange a construção de políticas públicas e o planejamento da educação profissional individual. Para o profissional, é muito importante saber quais são as tendências, as áreas que tendem ao maior crescimento e quais profissões têm mais relevância e demanda para que a sociedade “possa planejar sua trajetória de formação profissional”, relatou à Agência de Notícias da Indústria em meados de 2022.
Em outra entrevista à Agência, Rafael Lucchesi destacou como “a sociedade brasileira valora muito a educação profissional”. O Diretor Geral do SENAI declarou ainda como a educação na sociedade do conhecimento é o pilar fundamental da construção do Brasil do futuro.
Segundo o profissional, é necessário que o país avance em estratégia, buscando segmentos de maior valor adicionado às cadeias de valores mais importantes. Para ele, o Brasil apresenta oportunidades de crescimento, especialmente ligadas à economia verde, à bioeconomia, à transição energética e a descarbonização das nossas cadeias.
Tais campos, segundo Lucchesi, “podem criar um novo fluxo de desenvolvimento econômico para o país – mas precisamos atacar a educação, colocar ela a serviço de um projeto de país, ao tempo em que, precisamos ter uma agenda de política de desenvolvimento para o Brasil”.
Indicações para o futuro!
“Se o Brasil não conseguir se reindustrializar, o país não vai se desenvolver”, a fala de Paulo Gaia traz uma visão das necessidades produtivas e econômicas brasileiras. Nesse cenário, o Economista destacou o papel do Mercosul como uma possível alavanca para a produção industrial nacional, em especial da região Sul do país. Para o profissional, a América Latina, o Continente Africano e o Mercosul, com destaque à Argentina, “seriam o caminho por excelência da indústria brasileira”.
Entregue ao Governo Federal no início de 2023, o chamado “Plano de Retomada da Indústria” – documento desenvolvido pela CNI – tem por objetivo “propor alternativas de descarbonização da economia, transformação digital, saúde e segurança sanitária, defesa e segurança nacional”.
De acordo com o Presidente da entidade, Robson de Andrade, a ausência de uma política industrial com objetivos e benefícios que transbordam a indústria foi uma das razões para a perda de relevância do país no setor durante as últimas décadas, ressaltou o profissional à Revista Veja.
Nesse sentido, em maio de 2023, foram definidos os eixos da reconstrução da política industrial brasileira pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) – órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – em reposta aos anseios do mercado. Segundo Verena Hitner, Secretária Executiva do CNDI, as sete missões norteadoras do projeto foram desenvolvidas com foco nos problemas sociais e de desenvolvimento do país.
Uma década de transformações
Há dez anos, a Cetro fortalece seu compromisso com a transformação tecnológica e o fortalecimento de empresas dos mais diversos nichos, escalas e segmentos produtivos do Brasil!
Entre parcerias com instituições do meio, o desenvolvimento de maquinários customizados e a
assistência a produtores que buscam trilhar sua jornada de profissionalização, a empresa segue firme na missão de melhorar a sociedade e os ecossistemas de negócios nacionais. Afinal, é na inovação que a
Equipe Cetro encontra o caminho para transformar o mundo!
Quer saber mais sobre os lançamentos da Cetro? Acompanhe os canais digitais ou agende uma visita a um dos Showrooms da empresa nas unidades de Bauru, Rio de Janeiro, Belo Horizonte ou na capital paulista!
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