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27 de maio de 2024

Missão Namíbia: “O tempo da Cetro é agora: 2024!”

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Acompanhe a participação da Cetro e do colaborador Samuel Mangerona na Missão Empresarial Namíbia GCSM 2024!

Do outro lado do Oceano Atlântico, a Namíbia guarda novos capítulos e desafios para a Equipe Cetro. Mas, antes de entendermos por que o colaborador Samuel Mangerona passou uma semana em diálogo com autoridades e empresários do Sudoeste Africano, que tal conhecermos um pouco mais sobre esse novo cenário?

Respondendo por uma área de 825 mil km² e 2 milhões de habitantes, a Namíbia possui a segunda menor densidade demográfica do planeta! No entanto, desde sua independência da Alemanha, nos anos 90, o país tem expandido sua importância no mercado internacional, servindo como uma porta de entrada para o comércio no interior do continente.

Relações facilitadas principalmente pelo extenso investimento em uma infraestrutura logística interna que abarca tanto o Porto de Walvis Bay – uma localização estratégica no Atlântico Sul; como as malhas férreas e rodoviárias que conectam o interior do país aos seus vizinhos. Além disso, sua participação em acordos comerciais, como a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e a Área de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA) impulsionam cada vez mais o interesse de investidores internacionais no país.

“É muito providencial termos desembarcado na Namíbia. Ela é global, quem está na Namíbia negocia com todos os países africanos. Além de terem um acesso muito rápido e facilitado à Europa” – Samuel Mangerona, enviado Cetro à Missão Empresarial Namíbia GCSM 2024.

 

É nesse contexto que a Cetro e outros empresários brasileiros desembarcam em solo namibiano para reuniões com as maiores autoridades do país – uma missão comercial encabeçada pela organização Global Council of Sustainability and Marketing (GCSM).

Durante uma semana, empreendedores nacionais contaram com a facilitação dos empresários Agostinho Turbian e Ricardo Latkani e do apoio de autoridades como Vivian Loss Sanmartin, Embaixadora Brasileira no país, e de Glaucio Veloso, Ministro-Conselheiro da Embaixada. Na agenda, importantes debates com autoridades locais como Nangolo Mbumba, Presidente da Namíbia, e Neville André-Itopo, Governador da região de Erongo.

Com ampla cobertura da mídia local, o encontro da delegação brasileira com o Presidente Namibiano Nangolo Mbumba (primeira fileira, terceiro lugar) foi acompanhada pela presença da Embaixadora Brasileira Vivian Loss Sanmartin. (Reprodução/Namidiam Broadcasting Coporation)

E para quem acha estranho uma conexão a mais de 7 mil km de distância, saiba que, por lá, ainda que com diferentes sotaques, também muito se ouve e se fala português. Membro observador da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, segundo um senso linguístico de 2011, cerca de 5% da população da Namíbia fala o português. Uma característica que supera o passado colonizador e tem por incentivo novas parcerias econômicas, navais e políticas entre países falantes da língua, como o Brasil.

Colocando em perspectiva, a participação brasileira nas atividades do estratégico Porto de Walvis Bay remonta ao processo de independência do país africano. Comemorando 30 anos em 2024, o “Acordo de Cooperação Naval Brasil-Namíbia” é a maior e mais longa cooperação nacional com um país africano – apontam dados da Agência Marinha de Notícias. A própria formação da Marinha da Namíbia é fruto desse acordo, uma vez que cerca de 90% dos oficiais navais do país foram treinados pela marinha brasileira.

Para Glaucio Veloso, a Missão da GCSM à Namíbia veio num momento oportuno, impulsionada justamente pelos trinta anos de cooperação naval entre os países: “Neste momento, a Embaixada e o Governo Brasileiro buscam ampliar essa cooperação para outros setores – e a área comercial é uma das que precisam receber uma maior atenção por parte do Brasil”.

“Há muitas áreas de oportunidades na Namíbia que podem ser aproveitadas pelo empresariado brasileiro em vários setores. E nesse momento – com essa missão – é que se estabelecem as bases para essa ampliação”, finaliza o Ministro-Conselheiro.

A nível civil, as parcerias comerciais só têm se expandido! Entre 2020 e 2023, o valor de exportações entre Brasil e Namíbia passou de 6 para 16 milhões de dólares, conforme dados do ComexVis do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Rotas de diálogo e desenvolvimento conectadas principalmente pela conexão entre Walvis Bay e o Porto de Santos.

Questionada sobre a missão, Vivan Sanmartin relatou o entusiasmo da iniciativa brasileira: “Estamos muito animados com essa missão precursora que visa aumentar nosso comércio bilateral”. Segundo a Embaixadora, é justamente nesse sentido que a Embaixada Brasileira tem trabalhado no país: “Nós achamos que há potencial e espaço para explorar várias oportunidades de negócio aqui”.

Ainda assim, é importante não perder o foco e solidificar a experiência. Afinal, para além da felicidade em receber essa primeira missão comercial, como colocou a Embaixadora, ela já espera e conta “com os próximos passos para consolidar essa iniciativa tão importante”.

“O que é a Cetro?” Essa pergunta chave, realizada por Lucia lipumbu, Ministra da Industrialização e Comércio, à Samuel Mangerona dá o tom da viagem do colaborador à Namíbia. E, afinal, como responder a esse questionamento?

Samuel soube categorizar bem o #DNACetro às autoridades do país: “respondi assim, também na lata: é uma empresa que embala quase tudo”, explicou o profissional, “tudo o que se produz, nós embalamos. Nós só não embalamos sonhos. Sonhos a gente quer ver livre e com asas.” Foi assim que, pouco a pouco, a Cetro ganhou destaque em meio à missão empresarial.

Durante o encontro com a delegação brasileira, a Ministra destacou ainda como essa visita estratégica detém um enorme potencial para que ambas as economias prosperem juntas. Afinal, como relatou lipumbu à mídia local New Era: “Por meio de uma dinâmica economia, sua rica bagagem cultural e sua crescente classe média, o Brasil oferece uma pletora (rede) de oportunidades para que negócios namibianos explorem e expandam sua atuação”.

Quer prova maior para essa análise que as realizações de uma empresa do interior de São Paulo?

Que a inquietação faz parte do dia a dia dos colaboradores Cetro, todos sabemos. Agora, que essa movimentação leva profissionais a cada vez mais países não deixa de ser inspirador.

No início de abril, o que seria uma sexta-feira comum deu novos rumos ao dia de Samuel – “Quatro horas da tarde, o Leonardo falou assim: ‘você vai para a África’. Eu perguntei quando e ele respondeu: ‘amanhã’.”

Vencidos os milhares de quilômetros que separam Bauru e a capital Windhoek, o que começou como uma proposta de trabalho com embalagens tornou-se algo muito maior, fruto da transformação que a Equipe Cetro leva dentro de si. Por isso, é bom ficar de olho nos projetos que aparecem pelo caminho!

“Estou muito feliz em agradecer a grande oportunidade desse estreitamento de laços sociais e de negócio entre o Brasil, o Continente Africano e a Namíbia” – Léo Mello, CEO da Cetro. (Reprodução: Missão Namíbia GCSM 2024)

Na opinião de Samuel, o mercado brasileiro ainda é muito desinformado quanto às realidades do Continente Africano e, tratando-se da Namíbia, a situação não é diferente. No entanto, é preciso abrir os olhos para as oportunidades a nossa frente: “Eles têm boas condições financeiras, são politicamente bem organizados e, principalmente, não querem importar, querem produzir. Nós levamos a Cetro como uma empresa que tem soluções em matéria de embalagens e outras oportunidades.”

O protagonismo da Cetro na missão à Namíbia será uma vitrine para novos nichos da empresa, situa Samuel Mangerona. Por isso, é bom que todos os colaboradores se preparem e estejam de olho no que vem pela frente, já que, como finaliza o profissional: “O DNA Cetro é ver que o avião decolou!”


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