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Ainda que a pandemia tenha provocado crises no setor, o mercado pet brasileiro vem crescendo constantemente e a tendência é que 2022 seja o ano de maior faturamento

Mercado pet

O mercado pet brasileiro sempre esteve entre os mercados de bom faturamento anual. Hoje, ele ocupa a 3ª posição no ranking mundial de países com a maior população total de animais de estimação. Estes dados são da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação).

A associação indica que deve haver um aumento de até 14% no setor em relação ao ano passado, quando atingiu R$ 46 bilhões. As expectativas aumentam sabendo do alinhamento constante do consumidor em relação as causas em prol do meio ambiente, da alimentação saudável e do entretenimento.

A tendência é de recuperação dos anos em que a pandemia afetou todos os setores da economia. De acordo com o presidente-executivo da Abinpet, José Edson Galvão, “os custos da indústria não irão cair drasticamente a ponto que grandes elevações de preço não cheguem ao consumidor final.”

Por outro lado, os números são enriquecedores e tendem a crescer cada vez mais. Sabe-se que, hoje, há uma mudança de hábito entre os donos de pet no Brasil, principalmente em relação ao mercado eletrônico.

Tendência de Crescimento

Pet shops de pequeno e médio porte são os principais canais de acesso a produtos e serviços pet, com 47% das vendas do setor. As clínicas veterinárias atingiram a marca de 17,9%, seguido de agro lojas com 9,7%, varejo alimentar, 8,9%, pet shops de grande porte, 8,4% e e-commerce, 5,9%.

Com a adaptação de empresas no esquema de home-office e idas periódicas ao escritório, alguns mercados eletrônicos, como de câmeras de monitoramento, podem ter um aumento nas buscas em 2022.

E-commerce e Pet Tech

A pandemia acelerou a adoção do e-commerce no mercado pet gerando expectativas altas de expansão ainda para esse ano. Entre 2019 e 2020 esse canal cresceu 25% e movimentou cerca de R$ 2 bilhões, que a modalidade não sendo muito comum na época.

Digital de nariz da empresa Petnow permite a identificação de cachorros via aplicativo para celular (foto: Petnow/reprodução)

O e-commerce responde por 5,6% das vendas de produtos pet. Contudo, definitivamente, o comércio eletrônico ainda é o canal com maior crescimento no setor. Nos últimos três meses, a alta de vendas foi de 18%, maior que qualquer outro período já registrado.

Outra surpresa para o mundo digital pet deve ser a contratação de serviços digitais. Sendo assim, assinaturas de entrega de produtos, hospedagem temporária, cuidadores e passeadores para cães tendem a ser alguns dos serviços mais visados.

Assim, com o intuito de automatizar a experiência entre tutores e seus pets, a tecnologia pode facilitar muito bem essa tendência. Alimentadores automáticos controlados por aplicativo, coleiras inteligentes, mochilas inteligentes, caixas de areia inteligentes e, até mesmo, tradutores entre humanos e cães e digital de nariz são alguns destaques que podem virar febre no futuro.

A relação custo-benefício dessas tendências deve ser a chave para que os consumidores possam aderir às tecnologias. Assim, estas novidades podem oferecer cada vez mais conforto aos pets, trazendo seus hábitos e necessidades para dentro do cotidiano familiar.

Pet Food

O Pet Food é o segmento do mercado de animais de estimação que abrange toda a cadeia de produção de alimento. Do mesmo modo, recentemente tem sido o setor que mais cresce neste segmento.

mercado pet

De acordo com José Edson Galvão, os donos de animais de estimação tendem a sempre continuar adquirindo alimentos de qualidade para seus pets. Mesmo com a alta de custo de alguns itens, como soja, farinha de arroz, trigo, óleo de frango e milho, por exemplo.

A princípio, a resposta para essa alta de itens básicos está na influência negativa da pandemia em todos os setores aliados ao câmbio do dólar, que impactam o custo. Além disso, hoje, a cada R$ 1 pago pelo consumidor, R$ 0,50 são impostos, com ICMS, PIS/COFINS e IPI.

Porém, um estudo levantado pela própria Abinpet revela que o Brasil poderia produzir cerca de 8 milhões de toneladas de alimentos pet. Hoje, a média de produção chega a 3,7 milhões por ano.

Nos primeiro 3 meses de 2022, a indústria de pet food no Brasil faturou cerca de R$33,1 bilhões em alimentos industrializados para os bichinhos, mantendo a liderança deste setor com 56,3% do faturamento total do mercado pet.

Outras Tendências do Mercado Pet

Algumas possibilidades que podem virar moda para os bichos são serviços antes disponíveis apenas para humanos e que agora surgem como alternativa para o conforto e saúde dos pets, como: convênio médico, plano funerário e terapias alternativas.

Acupuntura e hidroginástica são também nichos muito promissores para o crescimento da indústria de animais domésticos. Isso porque podem estar ligados a crescente integração dos animais de estimação à família, adaptando-os a serviços e produtos que os façam a se assemelhar àquilo que consomem.

As exportações também estão veementes somando mais de R$ 175 milhões no 1º semestre de 2021, sendo 95% de todo o valor exportado apenas para o pet food. As projeções de 2021 apontam que as exportações devem ter ultrapassado a casa do R$350 milhões.

Ainda assim, apesar das dificuldades com a economia, o mercado de pet brasileiro, em que grande parte dos produtos são fabricados no Brasil, não parece ter motivos para se preocupar com a crise.

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