A Profissionalização Industrial e seu impacto na produtividade brasileira
Dados do Observatório da Indústria apontam que, até 2025, o Brasil deverá qualificar cerca de 9,6 milhões de trabalhadores para cargos industriais, saiba como preparar sua empresa para essa transformação.
O impacto e a necessidade no aumento da profissionalização industrial é uma realidade anunciada para a cadeia produtiva brasileira pelos mais especializados centros de pesquisas e estudos tecnológicos do país. Sendo que a ampliação da Indústria 4.0, a inclusão de novos processos de automação e integração tecnológica, e a facilitação de linhas de crédito para investimento são tidos como peças-chave nessa transformação do setor.
Dados da Confederação Nacional da Indústria, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) do IBGE e de centros acadêmicos pelo país apontam a mesma realidade. Nos próximos anos, a indústria brasileira deverá absorver uma grande demanda de trabalhadores qualificados com os mais diferentes níveis de especialização. Bem como de cargos para atender as necessidades a curto, médio e longo prazo.
Segundo o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025 (MTI), desenvolvido pelo Observatório da Indústria, em 4 anos, o Brasil deverá qualificar 9,6 milhões de trabalhadores para ocupações industriais para atender as demandas do setor.
Assim, confira os índices econômico-sociais, os esforços de pesquisa, de inovação e de profissionalização da indústria brasileira e saiba como a Cetro pode apoiar o seu negócio na cadeia de produção nacional!
O Mapa do Trabalho 2022-2025
Produzido com base nas projeções e cenários econômicos dos próximos 05 anos, o Mapa do Trabalho é, hoje, um dos principais indicadores da realidade econômica produtiva do país. O relatório projeta a demanda de formação profissional industrial, não só para entidades de ensino do setor, como o SENAI, mas também para uma discussão mais ampla sobre o futuro industrial no país.
A partir do relatório é possível averiguar as demandas críticas de profissionais a nível nacional, regional, setorial e ocupacional. Este último considerado o mais importante por Márcio Guerra, Gerente-Executivo do Observatório Nacional da Indústria. Haja visto que os dados apontam a criação de 497 mil novas vagas formais ligadas a indústria, em um salto de 12,3 milhões para 12,8 milhões de empregos formais no país.
Verificou-se que as vagas de qualificação dominam o setor, correspondendo a cerca de 74% do volume total de posições. Entretanto, o aumento das oportunidades para profissionalização industrial a nível técnico e superior demonstra uma tendência para vagas ligadas a processos de automatização da Indústria 4.0.
Além disso, Márcio Guerra aponta a utilidade do Mapa, não só para a construção de políticas públicas, mas também para o planejamento de educação profissional. “É muito importante para a sociedade conhecer quais são as tendências, quais são as áreas que tendem ao maior crescimento, sobretudo na sua localidade, mas também entender que profissões tem mais relevância, tem mais demanda, para que ele possa planejar sua trajetória de formação profissional.”
Igualmente, em entrevista à Agência de Notícias da Indústria, o Gerente-Executivo destacou a importância do Mapa para auxiliar no planejamento profissional dos trabalhadores brasileiros. Uma vez que, a partir dos dados apresentados, é possível decidir as profissões e os conteúdos a serem desenvolvidos. Para, então, ampliar a formação profissional de colaboradores da indústria por todo o país.
Além do foco nas formações iniciais e na criação de novas vagas, Guerra aponta a importância do investimento em capacitações aprofundadas, “independente de já se ter uma formação é preciso estar se atualizando continuamente.”
Segundo o profissional, o processo de investimento em novas qualificações traz benefícios para a indústria brasileira, auxiliando no fortalecimento da produtividade e promovendo produtos cada vez mais competitivos. Já para o trabalhador o processo é importante “porque ele precisa estar sempre atualizado das novas tecnologias” dado o nível de competitividade do mercado de trabalho atual. “Uma vez que nós temos hoje uma taxa de desemprego elevada e uma taxa de informalização também muito grande. Então, para concorrer nesse mercado de trabalho é preciso estar muito bem-preparado.”
A Reconstrução Econômica e a Profissionalização Industrial
Rafael Luchesi, Diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), discorreu sobre a importância de dados concretos para lidar com a realidade econômica brasileira pós-pandemia. “Estamos diante de um cenário de baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), reformas estruturais paradas, como a tributária, eleições e altos índices de desemprego e informalidade.”
Além disso, o profissional avaliou, em entrevista a CNI, que “nesse contexto, o Mapa surge para que possamos entender as transformações do mercado de trabalho e incentivar as pessoas a buscarem qualificação onde haverá emprego. E essa qualificação será recorrente ao longo da trajetória profissional. Quem parar de estudar, vai ficar para trás.”
Segundo o último relatório de Visão Geral de Conjuntura, produzido pelo IPEA, o PIB Brasileiro deve chegar a uma taxa de crescimento de 1,8% ao final de 2022. Já em 2023, a previsão é de 1,3%. Para a indústria, a instituição prevê um crescimento estável de 1%, influenciada pela estabilização das cadeias produtivas ao longo de 2022.
Ademais, na sessão completa de Atividades Econômicas, em que o IPEA apresenta os indicadores mensais da indústria, comércio e serviço; especialistas da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do instituto apontam os benefícios do setor.
Segundo os pesquisadores do Dimac, após o avanço de 1% registrado pelo PIB na comparação entre o primeiro trimestre de 2022 e o período imediatamente anterior, a maioria dos segmentos produtivos continua a apresentar um desempenho positivo.
Além de contar com medidas de estímulo à economia, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Programa Auxílio Brasil. Bem como com a antecipação do 13º do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a liberação de Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS).
Profissionalização Industrial e Qualificação da Equipe Cetro
Parte da Cultura e da Visão da Cetro tem como base a busca constante para encontrar, na inovação, o caminho para encantar o cliente. De modo a promover a melhor experiência de consumo antes, durante e depois da realização da venda de maquinários. Além de utilizar a criatividade e a inquietação permanente como força de movimento para entregar produtos e serviços únicos, com preços competitivos.
Dessa forma, a Cetro conta com a valorização de cada colaborador da empresa para atingir esses objetivos e tornar real a transformação e a otimização dos processos produtivos das empresas. Bem como das pessoas que contam com o apoio da Cetro, nas mais diferentes etapas da produção industrial nacional e latino-americana. Além do fortalecimento de parcerias com polos de tecnologia locais, como a Faculdade de Tecnologia de Bauru (FATEC) e o SENAI.
Como resultado, asseguramos, ao cliente Cetro, o contato e apoio de profissionais capacitados em todas as etapas do processo de aquisição de soluções e maquinários, do empreendedor e microempresário ao grande industrial. Seja no desenvolvimento dos projetos, nas adaptações e personalizações elaboradas pela equipe de engenharia, até a entrega técnica realizada por colaboradores de alta capacidade e conhecimento.
A empresária Edilaine da marca Paçoca da Vó, por exemplo, sintetiza o compromisso que o cliente Cetro encontra em todas as lojas e unidades da empresa: “Hoje a gente tá aqui na Cetro porque ela tá acreditando, também, na nossa história.”
Pesquisas, Dados e Investimentos Estratégicos na Profissionalização Industrial Brasileira
Ademais, a união entre Estado, institutos técnicos, associações e organizações de pesquisas acadêmicas ajuda a traçar o panorama do desenvolvimento e da profissionalização industrial brasileira de maneira coesa e estratégica. Não à toa, publicações como o Mapa Estratégico da Indústria são, hoje, importantes norteadores de políticas para a área.
Para Armando Monteiro Neto, responsável pela produção do 1º Mapa Estratégico da Indústria, produzido para o período de 2007-2015; o Mapa foi um exercício de visão estratégica. Por ter por objetivo a construção de uma indústria brasileira de classe mundial e servir como base para ações para acelerar o ritmo de desenvolvimento nacional.
Além de, ao mesmo tempo, servir para auxiliar em um crescimento inclusivo, de maior qualidade, adicionando valor para a produção industrial de todo o país, declarou o ex-presidente da CNI em entrevista à associação.
Somente em agosto de 2022, o SENAI ofereceu, entre cursos presenciais e EADs, gratuitos e pagos, cerca de 14 mil vagas para desenvolvimento profissional por todo o país. Destacam-se, ainda, os polos pesquisas das voltadas para a indústria desenvolvidos pelas Universidades Públicas do país, que abarcam os mais diferentes setores e áreas de atuação, da Engenharia aos Sistemas de Informação.
Como exemplo o Programa de Mestrado Profissional em Engenharia de Produção da UNESP (FEG-Guaratinguetá) e o Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) voltado a Linha de Pesquisa de Sistemas Inteligentes, em especial de Sistemas Multiagentes. Ambos dirigidos a integração da Tecnologia da Informação com as necessidades produtivas e da profissionalização industrial brasileira.
Inovação e Comprometimento
Um dos pontos em que a criatividade, a ousadia e a inovação da equipe de colaboradores Cetro é posta à prova, trata-se do processo de Entrega Técnica dos equipamentos e soluções, realizada pelo time de profissionais de Assistência Técnica da Empresa.
Por ser uma metodologia própria desenvolvida para garantir o padrão de excelência Cetro, o processo conta com assistência plena na entrega, ajuste e start das soluções adquiridas. Além do treinamento de manuseio para até três colaboradores internos.
Acompanhe, no vídeo abaixo, parte do processo de entrega de uma Rotuladora Automática de Superfície Plana de Bancada e o depoimento de Mucio Vieira, sócio e fundador da Imunoscan, empresa de biotecnologia especializada no desenvolvimento e fabricação de produtos para Imuno-hematologia.
“Eu encontrei o que queria logo de cara, o atendimento foi muito rápido. Na hora de fazer o upgrade e partir pra máquinas maiores eu vou manter, porque eu sei com quem eu estou trabalhando”, coloca o profissional.
Conheça, também, os detalhes do atendimento da filial de Belo Horizonte e como os clientes e parceiros de Minas Gerais vêm sendo auxiliados pelo #teamcetro. Nas palavras de Múcio Vieira: “O pós-venda da Cetro atendeu tão bem quando a venda.”
Como pontua o empresário: “Nós, a cada dia, procuramos melhorar e, a cada dia, fazemos questão de fazer mais e bem-feito. Nós nos lembramos que nós já fomos pequenos e só quem se lembra que foi pequeno, pode ser grande um dia.”