Saiba como as emoções podem interferir na forma como você lida com o dinheiro em sua vida pessoal e profissional.

Quando o assunto é dinheiro, o que você pensa, sente e como reage pode interferir diretamente em sua saúde financeira. Isso é o que diz a Psicologia dos Gastos, um campo de estudos interdisciplinar que cruza questões comportamentais e econômicas, permitindo que você analise suas ações.

Por isso, se seu objetivo é encontrar equilíbrio econômico, esse artigo do Blog Cetro é para você! Confira as classificações existentes nessa teoria e como elas podem impactar seu negócio ou sua vida pessoal:

Principais perfis comportamentais da Psicologia dos Gastos

Antes de tudo, é preciso saber que o perfil financeiro das pessoas pode variar. Afinal, os gastos podem estar diretamente ligados às emoções, às experiências anteriores, aos ambientes de vivência ou à fase de vida do indivíduo. E, nesse sentido, devem ser analisados caso a caso.

Veja, a seguir, com qual perfil você mais se identifica. Isso ajudará a refletir sua relação com as finanças e ver se ela está de acordo com sua perspectiva de futuro ideal:

O impulsivo otimista

Esse perfil comportamental se baseia no entusiasmo e na esperança para realizar compras. Sem refletir os riscos financeiros ou se planejar, o “impulsivo otimista” utiliza créditos ou parcelamentos com frequência, tornando a responsabilidade do pagamento algo futuro, já que acredita que assim terá mais tempo para resolver.

Essa prática arriscada torna o indivíduo suscetível a dívidas, diminui o controle dos gastos e, consequentemente, desestrutura o planejamento financeiro pessoal ou profissional. Nos negócios, essa atitude pode levar ao acúmulo do estoque de produtos que não possuem saída – ou seja, resulta na perda de dinheiro!

O controlador inseguro

Diferente do anterior, o “controlador inseguro” é aquela pessoa que peca pelo excesso de segurança financeira antes de tomar qualquer atitude. Com medo das variáveis e a falta de confiança em terceiros, ele costuma ter seu próprio método de economizar e gerir o dinheiro.

Entretanto, ao evitar gastos que podem ser necessários, ele se sobrecarrega com preocupações relacionadas ao financeiro. E, assim, pode perder oportunidades interessantes pela dúvida e falta de abertura ao risco, mesmo que sejam benéficas ao negócio e não comprometam seu planejamento.

O compensador emocional

Com certeza, você conhece alguém com esse perfil. Em busca de prazeres momentâneos, o indivíduo usa o dinheiro para suprir necessidades pessoais e, sem pensar nas contas, faz da compra uma recompensa.

Ao colocar o emocional acima do racional, pode haver uma distorção da percepção real dos gastos e de como eles impactam sua realidade financeira. Dessa forma, a dificuldade de separar a vida pessoal de seu negócio pode afetar seus planos e sua dinâmica como empreendedor.

O reativo desorganizado

A falta de definição e direcionamento do dinheiro é um verdadeiro problema do “reativo desorganizado”. Sua postura faz com que ele precise sempre tomar grandes decisões financeiras, sem contar com um planejamento concreto do que está acontecendo e aquilo que será realizado.

Diante desse descontrole, o indivíduo não é capaz de se nortear quanto ao fluxo de seu negócio ou sua vida pessoal, optando por saídas financeiras nem sempre muito convenientes, como o cheque especial ou o parcelamento no cartão.

O visionário desorganizado

Sabe quando a pessoa tem boas ideias, mas, por algum motivo, não consegue colocá-las em prática? Quando isso acontece, o problema pode estar relacionado a má gestão e direcionamento do dinheiro, que impede muitos projetos de se concretizarem.

Um exemplo é focar em estratégias de crescimento, mas não cuidar de processos básicos, como a organização financeira e a priorização de atividades rentáveis. Com isso, as economias podem ser destinadas ao que é desnecessário ou distante, ignorando urgências reais.

Para gastos indevidos, o autoconhecimento é a solução!

Conhecendo esses perfis, é possível perceber que, para ser um empreendedor de sucesso, é necessário manter um equilíbrio emocional entre aquilo que quer e o que precisa fazer. Por isso, estabeleça critérios e objetivos bem definidos, realize um planejamento e, principalmente, siga-os!

Independentemente do perfil que você se identifica, a Psicologia dos Gastos pode te ajudar a encontrar meios de obter resultados positivos!

Portanto, continue nessa jornada de autoconhecimento, reconhecendo seus comportamentos financeiros, os contextos em que está inserido e como se sente quando está comprando.

Comece, hoje, a mudar suas atitudes e perspectivas em relação aos gastos. Com esse e outros conteúdos do Blog Cetro, elaborados exclusivamente para empreendedores, você conseguirá embasar seus planejamentos e fazer com que eles saiam do papel!

Está interessado nas principais tendências do mercado? Confira as Dicas e os Tutoriais do Blog Cetro e esteja sempre atualizado!