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22 de setembro de 2022

BNDES prevê acesso a credito de 21bilhões de reais a MEIs e Microempresas

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Saiba como a nova formulação do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac-FGI) irá facilitar o investimento em inovação, aquisição de máquinas, equipamentos e outros bens!  

Em 2022, o BNDES volta a impactar a realidade brasileira de maneira estrutural por meio da disponibilização de garantias através do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac-FGI). Criado em 2020, como parte do pacote de medidas emergenciais do Governo Federal para combater os impactos econômicos causados pela pandemia da Covid-19. O programa foi instituído por meio da Medida Provisória nº 975, de 01.06.2020 que foi convertida na Lei 14.042, de 19/08/2020. 

Nesta nova fase, promovida pela Medida Provisória 1.114/22, o Peac-FGI passa a incluir Microempreendedores Individuais (MEIs) e microempresas no fundo de crédito. Sendo, de acordo com o presidente do SEBRAE, Carlos Melles, uma medida que chega em ótima hora: “em um momento importante da retomada das atividades econômicas pós-pandemia, em que as empresas podem precisar de recursos para fortalecer e planejar o desenvolvimento de seus negócios.” 

O Acesso a Crédito voltado à inovação, tecnologia e desenvolvimento empresarial de um país é uma das bases da relação entre o sistema financeiro e o produtivo na economia global. Em operação há mais de 50 anos, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promove o fortalecimento econômico e acesso a crédito à indústria e ao empresariado brasileiro desde que o país possuía somente 24 estados. 

Com efeito, segundo o economista Shcumpter, ao criar o poder de compra a empresários inovadores, o sistema bancário desempenha um papel crucial ao promover novas combinações no processo técnico produtivo. A teoria austríaca, ao ser analisada de acordo com a realidade brasileira na dissertação desenvolvida pelo pesquisador Gabriel Pinho (UNESP), serve como uma base histórica para a compreensão do impacto de políticas regulamentarias e de incentivo à produção industrial nacional por meio de instituições estatais. 

A jornada de automação com o apoio Cetro 

Promover o crescimento das pessoas e dos negócios por meio de relacionamentos a longo prazo, tendo o respeito e a inquietação. Bem como o compromisso de trazer a inovação e a tecnologia de forma democrática para a realidade cotidiana. Estes são alguns dos compromissos da Cetro com seus parceiros que fizeram com que a empresa fechasse sua primeira década de existência presente nos quatro cantos do Brasil. Mantendo estreitos laços de parceria e crescimento com os mais diversos níveis de produtores nacionais. 

Em exemplo, o empresário Ricardo Calbo, da NUP Produtos de Limpeza, materializa o compromisso Cetro com a jornada de automação e expansão dos parceiros da empresa. Desde 1998 no ramo de higienização, a empresa de Barra Bonita – SP, conta hoje com o apoio da Cetro em todos os processos de finalização de seus produtos, com túneis de encolhimento, envasadoras e enfardadoras. 

No início de 2022, Calbo esteve novamente presente no Showroom de Testes para aquisição de novas soluções para sua empresa, entre elas o teste com a Enfardadeira Semiautomática Buildling.

Na matriz da Cetro, em Bauru – SP, o empresário pode contar com acompanhamento completo da equipe Cetro em todos os procedimentos de aquisição. “Trouxemos nossos produtos e fizemos todos os testes que precisávamos”, conclui Ricardo. 

Em entrevista à série “Sua História com a Cetro”, o empresário discorreu sobre como o processo da renovação do maquinário da empresa com as soluções Cetro foi de “suma importância” para o crescimento do negócio, que desde o início da parceria viu sua produção triplicar de tamanho. 

O impacto do BNDES e do Acesso a Crédito na indústria brasileira 

Por ser um dos maiores bancos de Desenvolvimento Econômico do mundo, a importância do BNDES na economia brasileira é reconhecida pelos maiores especialistas do setor, como o Nobel de Economia Joseph E. Stiglitz. Segundo o estadunidense, a mudança de perspectiva internacional sobre os bancos de desenvolvimento se deu, principalmente, pelo papel central das instituições na promoção do crescimento, investimento e estabilização da economia global. 

Para Stiglitz, um papel crucial promovido pelos Bancos de Desenvolvimento, além das injeções de crédito e funções reguladoras, é a atuação como agente intermediário entre o financiador do investimento a longo prazo e as necessidades dos próprios investimentos. Meandros que escapam as instituições do mercado financeiro privado “tipicamente concentradas no curto prazo.” 

Nesse sentido, aberto a inscrições até dezembro de 2023, o Peac-FGI atenderá MEIs, micros, pequenas e médias empresas com receita anual bruta inferior a R$ 300 milhões. A nova formulação do Peac-FGI, atende as seguintes modalidades com financiamento: capital de giro isolado e de financiamento ao investimento em ativos fixos. Como também inovação; aquisição de máquinas, equipamentos e outros bens; e projetos, inclusive contemplando capital de giro complementar. 

Com efeito, o projeto deve viabilizar cerca de 21 bilhões de reais em novas operações de créditos a empresas até 2023, segundo as estimativas do Ministério da Economia (ME). No portal da estatal, é possível conferir os dados do desempenho operacional do programa, tanto na primeira fase (2020) quanto na atual (2022-2023).

Os Dados Operacionais completos do Peac-FGI, em ambos os períodos de vigência, 2020 e 2022-2023, estão disponíveis no portal do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico. (Créditos: PEAC-FGI/BNDES).

Promoção de novos empreendimentos 

Atualmente, cerca de 98% das empresas brasileiras se encaixam na categoria de Micro ou Pequeno porte, de acordo com dados do Ministério da Economia, sendo responsáveis por 55% dos empregos formais e por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. 

A saber, em 2021, o Brasil alcançou um nível recorde de abertura de CNPJs por MEIs, quase 4 milhões no total, correspondendo a 80% dos novos empreendimentos no país. De acordo com levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas (SEBRAE) com base nos dados da Receita Federal.  

Ademais, Carlos Melles, presidente do SEBRAE, aponta que não somente os MEIs apresentaram crescimento, mas também diferentes categorias que compõem o universo dos pequenos negócios no Brasil. “Isso mostra que esse segmento é, realmente, o caminho para a retomada”, conclui Melles em entrevista a entidade. 

Acesso a Crédito, Investimento e Tecnologia 

O apoio a pequenos e médios produtores nacionais, unida a oferta contínua de soluções para transformar e otimizar os processos produtivos empresariais, sempre com o intuito de facilitar a vida das pessoas, fortaleceram parcerias nos mais diferentes níveis de empreendimentos brasileiros. 

Em exemplo, direto do interior de Minas Gerais, a empresa familiar Pamonha Uai é outra parceira que encontrou no maquinário Cetro o auxílio ideal para o crescimento de seus negócios. “As máquinas vão contribuir em todas as questões: produção, praticidade, qualidade, higiene, vai tudo melhorar”, pontuam os empresários Lauro e Lara Siqueira. 

Pai e filha criaram a Pamonha Uai há cerca de 20 anos e, hoje, pensam em como fortalecer a empresa com o olhar já a cinco décadas no futuro. “Espero que daqui a alguns anos minha filha esteja voltando aqui para comprar mais maquinários para crescer ainda mais”, almeja Lauro, atestando a confiabilidade nas soluções Cetro. 

Pesquisa, Prática e Solução 

Do Estado a Iniciativa Privada, para atender as necessidades básicas de apoio, crescimento e investimento do país, são construídas bases de negociação, investimento e acesso ao crédito. Bem como pesquisas, que permeiam as principais instituições de pesquisa, financiamento e gestão nacional. 

No entanto, como aponta o pesquisador Gabriel Pinho, o financiamento à inovação no Brasil é constantemente associado aos recursos públicos. Convencionou-se a chamar de “Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior” (PITCE), a união de setores chave do desenvolvimento industrial que vem regendo o desenvolvimento nacional desde o início dos anos dois mil.  

Como apontam os pesquisadores Wilson Cano e Ana Lucia Gonçalves da Silva, a PITCE buscava articular três planos para criar condições para a competitividade e inserção externa da indústria brasileira:  

  1. Linhas de ação horizontal: promoção de inovação e desenvolvimento 
    tecnológico, inserção externa, modernização industrial e aumento da 
    capacidade produtiva; 
  1. Opções estratégicas: envolvendo setores de semicondutores, software, 
    bens de capital e fármacos; 
  1. Atividades portadoras de futuro: setores de biotecnologia, nanotecnologia 
    e energias renováveis. 

Tais planos eram colocados em prática por meio de pesquisas e levantamentos de dados a nível nacional, legislações de apoio ao investimento tecnológico, medidas de proteção industrial ou a facilitação ao crédito. Além de articulações com o setor privado, como a articulação do Mapa Estratégico da Industria, elaborado pela Confederação Nacional da Industria a cada quatro anos. 

O Compromisso e Cultura Cetro  

Nesse contexto, a Cetro fortalece seu compromisso com o produtor brasileiro diariamente em cada rodada de testes e personalização de maquinários de acordo com as necessidades dos clientes. Fazendo parte da cadeia produtiva do país há uma década. 

Assim, aproveite o Peac-FGI do BNDES para conhecer o catálogo completo da Cetro. Entre em contato com a equipe de profissionais qualificados e encontre a solução para as necessidades de seu negócio.  

Seja para a aquisição do primeiro maquinário do seu empreendimento ou a automação de uma linha produtiva em larga escala, a Cetro está preparada para acompanhá-los nesta jornada. 


Para saber mais, aproveite as matérias, as entrevistas e as produções do Blog Cetro. Elas são feitas para ajudar você e sua empresa a evoluir! 

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