Fazendo História: José Guilherme de Oliveira
A primeira década da Cetro pelo olhar de seu primeiro colaborador.
O primeiro colaborador da Cetro, esta é a alcunha de José Guilherme de Oliveira. Há quase dez anos, o profissional recebeu o convite de Léo Mello para trabalhar em sua recém-formada empresa, após realizar um trabalho no que seria a primeira sede da Cetro com dois amigos: “A gente fez um serviço que eu já fazia, parte elétrica, mecânica etc. Mas foi um serviço completamente aleatório, a instalação de um pergolado na parte estrutural.”
No dia seguinte um telefonema surpresa de Leonardo e o convite para que retornasse ao barracão:
“Cheguei lá e ele falou “Seguinte, eu vi que você trabalha bem, que você é uma pessoa bem dedicada. Eu estou abrindo uma empresa de venda de máquinas, assistência e manutenção. Estou à procura de funcionários e hoje eu não tenho ninguém. Inclusive você é o primeiro.”
O convite rendeu a José Guilherme um emprego, novas oportunidades e cerca de uma década de dedicação à Cetro.
Os primeiros momentos na Cetro
Do primeiro barracão da Cetro, na qual Zé, como é conhecido na empresa, participou da organização, até a posição de Técnico em Eletromecânica Externa foram inúmeras transformações, da vida pessoal a profissional.
Frente a frente com o convite de trabalho feito pelo empresário Léo Mello, no ano em 2013, José foi categórico: “Perguntei ‘quando que eu começo’ e ele falou ‘Se já quiser começar já, a gente começa já.’” Da organização da sede, José relembra bons momentos, pontuando como ele e o fundador da Cetro “praticamente montaram o espaço”, adicionando porta pallets, organizando o pequeno estoque inaugural e iniciando a montagem das máquinas.
A mudança de ramo foi um desafio para o profissional, que trabalhava desde os 15 anos de idade, porém sem capacitação formal: “Eu trabalhava na linha de carro, automotiva, elétrica e mecânica eu não tinha esse entendimento de máquina, era diferente.” José cita novamente os dois amigos que o indicaram para o trabalho como parte importante de sua formação, uma vez que eles o auxiliaram neste início de carreira na Cetro.
Anos de aprimoração e cursos como o de Comandos Elétricos e Programação de Inversores, transformaram a vida do profissional: “Mas praticamente tudo foi na raça mesmo.Chegava máquina nova, a gente testava, eu ia aprendendo, o Leo me ajudava bastante sobre como funcionava, o que a máquina fazia, qual era a função, qual o segmento, e assim a gente foi trabalhando.
Transformações e desafios
Após cerca de 10 anos, José reforça o orgulho pela Cetro: “Eu tinha alguma ideia de que ia explodir, porque a gente sempre falou, o Leo sempre acreditou muito em Deus, então isso que a gente preservava.”
O técnico elogia, também, a dedicação e o comprometimento do fundador da empresa: “Esse crescimento é graças e ele, também, pelo atendimento que ele dava, pela venda de máquinas, pelos clientes que foi conquistando.” E relembra momentos marcantes da Cetro, como a primeira negociação internacional: “a primeira vez que ele (Léo) conseguiu fazer a importação, foi uma festa.”
Do interior a capital
Quase todos os “momentos inéditos” da empresa contaram com a presença de José Guilherme, da primeira FISPAL a inauguração da primeira filial, localizada na Zona Lesta da capital paulista.
Natural de Ibitinga, mas criado na cidade sem limites, Zé teve a oportunidade de morar em São Paulo quando da inauguração da filial paulistana da Cetro. Fruto, novamente, de um convite de Léo Mello: “A oportunidade que ele deu foi assim: ‘eu preciso de uma pessoa lá.’ E eu falei “com certeza, pra mim não tem problema.”
A empreitada foi levada a diante em parceria com Paula Louzada, hoje Head Comercial da empresa: “A gente montou o showroom, assistência técnica, pequena, e aí foi crescendo.” Segundo o profissional, a filial foi um divisor de águas em sua vida: “aprendi a morar e a fazer as minhas coisas, sozinho, e a ter as minhas responsabilidades.”
A FISPAL e a colaboração da Cetro
Um dos profissionais que viajaram a São Paulo para a Feira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação Fora do Lar (FISPAL) em 2022, em uma empreitada que levou 68 máquinas à capital paulista no retorno da Cetro ao universo das feiras, José Guilherme recorda da primeira edição que a empresa participou. Na época a exposição contou com cerca de 15 maquinas, em junho de 2022, após dois anos sem eventos, o contraste temporal do trabalho da última década foi era visível:
“Tivemos visitas de clientes que lá em 2013 compraram uma seladora ou até mesmo uma peça, e que nessa Fispal pegaram o nosso catálogo da grossura de 1 dedo, com aproximadamente 150 páginas, onde tem toda nossa trajetória industrial e crescimento absoluto!”
Acesse o catálogo Cetro 2022!
José é direto sobre a importância da colaboração entre diferentes setores para o sucesso da empresa, seja em ocasiões especiais, como a feira, ou o no dia a dia:
“Tem a parte nossa técnica, tem projeto, tem a parte de preparação, então se a gente pega uma equipe boa pra fazer todo esse contexto e montar, é muito bom, porque todo mundo ajuda! Um monta a máquina, o outro descarrega, se todo mundo ajudar um ao outro, a gente consegue montar a feira.”
Planos e Aprimoramentos
Do início com uma seladora simples a um portfólio de centenas de produtos, José é enfático sobre a importância do contínuo aperfeiçoamento: “conforme vão chegando as máquinas novas, eu mesmo já me interesso, quero saber como funciona, o que ela faz, o que ela não faz, vou buscando informações.”
Uma lógica importantíssima quando aplicada àqueles que estão na linha de frente do atendimento: “As máquinas que vem agora vem muito mais aprimoradas, com mais sistemas muito mais avançados. Então, hoje é importante que os técnicos da Cetro estejam cada vez mais preparados para atender a novas expectativas desse novo perfil de clientes.”, explica o profissional.”
Trabalhando como Técnico Externo, hoje José visita diretamente os clientes Cetro, sendo responsável pela Entrega Técnica e vivendo o dia a dia com os parceiros da empresa: “uma coisa legal que eu vejo é assim, as vezes o cliente faz um financiamento, vende um veículo pra poder comprar esse sonho dele e a gente vai lá fornecer pra ele aquilo que ele comprou realmente.”
O profissional pontua, também, como a própria equipe se emociona com a trajetória dos clientes: “Às vezes ele não tinha, conseguiu comprar a primeira máquina, a gente dá todo o suporte, atende, faz o equipamento funcionar e na hora que ele vê que está funcionando, que é o que ele comprou, fica mais satisfeito ainda. Acho que isso é uma soma muito grande para mim, como crescimento profissional e até mesmo para a Cetro.
Os próximos planos
Sobre o futuro, José é direto sobre o desejo de fazer uma faculdade e a preparação para cursar o técnico em Automação Industrial: “O tempo é muito corrido, mas só que assim, quem não vai atrás não consegue fazer.”
Já a longo prazo, Zé nem titubeia: “O que eu penso para os próximos 10 anos? Estar aqui sentado de novo, dando outra entrevista e tendo muito mais informações, muito mais estudo, porque a Cetro… eu amo trabalhar aqui, é a grande verdade, não nego.”
Aos futuros profissionais e aos colaboradores Cetro, José Guilherme é sincero: “Anteriormente não tinha todo esse acesso, em questão de pessoas trabalhando junto, de companheirismo. Hoje tem muita gente trabalhando, então para quem tá entrando eu falo: se dedique, dê o melhor, procure fazer bem-feito, que você vai longe. Somente isso.”