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21 de julho de 2022

A Segurança do Trabalho como parte essencial do cotidiano Cetro

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Saiba como a empresa tem investido em inovação e na segurança dos colaboradores.

Há mais de 20 anos atuando no mercado de segurança do trabalho, Clayton Moraes chega à Cetro com a missão de construir a cultura de segurança da empresa.

Preparando-se para o desafio, o técnico começou seu trabalho durante o mês de julho e tem como intuito “preservar a vida do colaborador e, claro, a empresa. Temos que pensar nas duas partes envolvidas, tanto o lado do profissional, do colaborador, quanto da Cetro e resguardar as duas partes.”

Na última década no Brasil, cerca de 23 mil mortes ligadas a acidente de trabalho ocorreram em todo o país. Somente em 2021, 571 mil acidentes foram registrados, com 2.487 óbitos associados ao trabalho em um aumento de 30% em relação a 2020. Os dados são do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, desenvolvido e mantido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) no âmbito da Iniciativa SmartLab de Trabalho Decente.

A chegada de Clayton parte de um processo de internalização de departamentos e funções estratégicas para o desenvolvimento e a expansão da empresa, que afeta entre outros setores: a Segurança do Trabalho, o Comercio Exterior e os departamentos de Tech e ITOps. Além de fortalecer a cultura do #DNACetro e o compromisso da empresa com a segurança, a inovação e o investimento contínuo no colaborador Cetro.

A Cultura de Segurança do Trabalho

Fechando seu primeiro mês de empresa, Clayton tem focado sua atenção no levantamento de dados e na revisão de documentações, normativas, avaliações internas e programas de gerenciamento de risco. Segundo o profissional, estas primeiras semanas são essenciais para a realização da triagem na empresa: 

Segundo os dados do Observatório de Segurança e de Saúde no Trabalho, nos últimos dez anos, a maior parte dos acidentes (15%) foi causada pela operação de máquinas e equipamentos. Em 2021, último levantamento disponível, o percentual se manteve elevado, registrando 16% do total de acidentes.

Em uma tendência histórica, os acidentes de trabalho que envolvem maquinários e outros equipamentos pesados resultaram em amputações e outras lesões graves em uma frequência 15 vezes maior do que as outras causas, sendo responsável por mais acidentes fatais do que a média geral à nível nacional.

O bate-papo com a equipe de Operações

No dia 19 de julho, Clayton, acompanhado pelas profissionais, Macaria Almeida e Andressa Souza do time de Gente e Gestão, e de Cassio Moratelli, Head de Logística; reuniu o time de colaboradores de Operações em um bate-papo inicial a respeito de seu trabalho na empresa e as próximas ações de segurança da Cetro.

“Eu aproveitei para me apresentar, porque o pessoal me vê andando por aí, mas acaba ficando naquela ‘É o técnico? Não é o técnico? O que esse cara está fazendo aqui?’”, explica o profissional.

Segundo Clayton, essa foi uma excelente oportunidade para que os colaboradores de operações saibam que sua missão na empresa é somar com os profissionais e “não para perseguir ninguém, tem gente que acha que eu tô aqui pra dar advertência, ‘ah, é o chato que vai pegar no meu pé, que vai dar advertência’. E não, estou aqui para somar, com eles e com a Cetro, como é o objetivo de todos aqui dentro. Minha intenção na empresa é que o colaborador vá embora tarde daqui cansado, suado, mas, inteiro e com saúde, para amanhã o cara estar aqui de volta e trabalhar novamente.”

De todos os casos de acidentes de trabalho em 2021, a queda de pessoa com diferença de nível teve o maior índice, cerca de 54 mil casos. Além disso, as mãos e os dedos foram as áreas mais atingidas, com 83 mil registros de ferimentos que apontam ferramentas, máquinas, equipamentos e veículos como os principais agentes causadores, segundo o último relatório da OIT.

Após o bate-papo, Clayton pôde dialogar diretamente com outros colaboradores sobre o dia a dia de trabalho. “O pessoal veio perguntar, se orientar, tirar informação. Isso é sinal de que a recepção foi legal, que o pessoal prestou atenção, se identificou e que percebeu que eu estou aqui para ajudar e não para complicar a vida de ninguém”, pontua o profissional.

Coesão e Colaboração

Clayton reforça a importância do trabalho colaborativo entre os diferentes departamentos da empresa para a garantia do sucesso da culturalização das técnicas e programas de gerenciamento de risco. “Hoje em dia, ninguém faz nada sozinho, você depende do apoio, da ajuda, da aprovação, de informação, para poder trabalhar”, pontua o profissional.

O técnico de segurança do trabalho discorre, ainda, sobre a necessidade de coesão entre diferentes colaboradores e gestores da empresa. “Na minha área a informação é essencial. Passar feedback para o gestor e vice-versa é importantíssimo, eu tenho que ter essa radiografia dele, para poder atuar no ponto em que ele mais necessita, no ponto que está mais carente de segurança daquele determinado setor.”

Os Desafios e a Culturização da Segurança do Trabalho

Acostumado ao universo corporativo, Clayton Moraes tem a missão, não só de atender a sede da Cetro em Bauru-SP, mas também as demais filiais da empresa em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro.

O profissional, se diz confiante com o desafio, “Eu vou ter que me programar, criar um cronograma, para poder saber a situação das filiais. E, aí sim, começar a atuar, é o mesmo processo que fazendo aqui em Bauru: levantar do chão, do início, ver como está a estrutura, para aí, dar o suporte que eles precisam.”

Para além da organização de futuras visitas e cronogramas de atividades presenciais nas filiais da Cetro, Clayton está em constante contato virtual com as lojas e elogia o processo de internalização da área de Segurança do Trabalho. “Quando você contrata uma empresa de segurança do trabalho, para prestar uma assessoria para você, você vai ter uma assessoria genérica. ‘como assim genérica, Clayton?’ Os mesmos documentos, as mesmas ações, os mesmos direcionamentos para diferentes empresas.”

A falta do apoio contínuo de um técnico interno, segundo Clayton, desestabiliza o desenvolvimento de uma real cultura de Segurança do Trabalho. De acordo com o profissional, o distanciamento “faz com que eles acabem não conhecendo como funciona esse organismo. Eles não sabem onde estão os males, quais são as benesses, e, por isso, não conseguem atacar. Na verdade, internalizando os setores você os deixa com a cara da empresa, com um direcionamento Cetro.”

Próximos Passos

Entre os próximos passos de atuação de Clayton está a produção de uma série de treinamentos de segurança, de Equipamentos de Proteção Individual (NR-6 – EPIs) a Ergonomia (NR-17), passando por formações especificas como a NR-12, ligada a trabalhos com máquinas e equipamentos; e a NR-35, que regulariza trabalhos em altura.

Além do programa de formação contínua, Clayton reforça a importância da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), órgão obrigatório de acordo com a CLT para empresas com mais de 50 funcionários em todo país.

“A Segurança do Trabalho precisa do apoio da Comissão e a CIPA do respaldo do técnico de trabalho. Eu costumo dizer que eu não sou anjo da guarda, não consigo estar em vários lugares ao mesmo tempo, para isso eu tenho a CIPA. Ela, sim, vai estar nos setores, em cada setor de acordo com os representantes, e vão conseguir me trazer as informações necessárias”, coloca o profissional.

“Eu quero que o pessoal, veja o CIPEIRO como um apoio deles, como o cara que se não puder resolver a situação naquele momento, vai levar a informação até o técnico, pra gente poder, junto com a Comissão, resolver o problema do colaborador, do setor e em geral.”

Para isso, um dos objetivos do departamento de Gente e Gestão é, a longo prazo, realizar na Cetro, com apoio da CIPA, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), com palestras e apresentações a respeito de segurança e saúde.

Programa de Gerenciamento de Riscos

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é um conjunto de ações coordenadas para garantir condições de trabalho saudáveis e seguras a todos os trabalhadores de uma empresa, sendo obrigatória, em todo território nacional, para empregadores.

Sobre o principal norteador do ramo de Segurança do Trabalho Clayton é direto: “Ele é um programa, e como todo programa tem que ser divulgado.” Para o profissional, uma das ações mais importantes em relação ao PGR é “transformar esse material em um documento vivo, não em algo que a gente faz pra quando o fiscal vier na empresa.”

Seja por meio de conversas, de avisos e comunicados, treinamentos e outras formas de comunicação, o essencial é que os colaboradores internalizem a realidade da empresa: “Ele (PGR) tem que ser divulgado para a empresa, o colaborador tem que saber onde está pisando. Se eu faço um gerenciamento de riscos é porque há riscos. E eu não posso omitir esse risco para o colaborador.”

Empilhadeiras, trabalho com ruído, poeira, equipamentos de risco e maquinários, são alguns dos pontos de atenção no PGR da Cetro que irão direcionar o trabalho de Clayton com os colaboradores da empresa. “A partir do PGR eu tenho como dar um norte para o colaborador, falar o que ele tem de risco e como nós podemos eliminar esse risco, na fonte”, explica o técnico.

A Inovação e a Segurança do Trabalho

Fundada com o objetivo de levar adiante a transformação e a otimização dos processos produtivos empresariais e após quase 10 anos de história, a Cetro continua buscando facilitar a vida as pessoas, seja interna ou externamente.

Garantir a segurança do colaborador Cetro, sempre em busca da excelência e da inovação tecnológica passa por investir nas diferentes camadas de estrutura e de infraestrutura do ambiente de trabalho. Tratando o aperfeiçoamento em segurança, cultura empresarial e tecnologia de maneira democrática e disruptiva, que tomam formas nas grandes ações, mas também em bate-papos, como o realizado no mês de julho.


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