Conheça as Previsões Econômicas para 2023!
Acompanhe as previsões econômicas para 2023 e saiba como empresários brasileiros estão se preparando para este novo ciclo do mercado.
Ao final do terceiro trimestre de 2022, os olhos do mercado, do Estado e dos institutos responsáveis pelos índices econômicos nacionais voltam-se para as expectativas e previsões econômicas para 2023. Após um final de ciclo com surpreendentes índices de confiança, crescimento e produtividade, tanto no PIB em geral quanto nos setores industriais, o empresariado brasileiro olha positivamente para as oportunidades do próximo ano.
Segundo o mais recente Relatório de Acompanhamento Fiscal, produzido pela Instituição Fiscal Independente (IFI), a estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encerre o ano com crescimento de até 2%.
Esta última estimativa está de acordo com as previsões econômicas de outros institutos, como a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME), que em setembro mostrou-se até mais positiva, aumentando a expectativa de crescimento do PIB de 2% para 2,7% em suas projeções.
De acordo com as análises da Secretaria, o aumento do PIB é um reflexo das melhoras nas condições do mercado de trabalho, com a criação de novos empregos em todo o território nacional, além do crescimento do consumo e da taxa de investimento do país durante o último trimestre.
Conheça os últimos dados econômicos do Brasil, as previsões para 2023 e saiba como empresários e parceiros que contam com as soluções Cetro estão se preparando para os próximos momentos do mercado!
A realidade econômica de 2022
Desde o início da pandemia, a Indústria Brasileira enfrenta graves problemas com a falta e o alto custo de insumos, explica a Gerente de Política Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em entrevista ao Portal de Notícias da Indústria. Segundo a profissional, a última alta do Índice de Produtividade no Trabalho, no relatório do 2º trimestre de 2022, reflete a redução dessas dificuldades na obtenção das matérias-primas.
No entanto, é improvável que a taxa de crescimento seja suficiente para fechar o ano em alta, uma vez que depende de fatores conjunturais ligados a resolução de conflitos internacionais, como os fechamentos da China e a guerra na Ucrânia, analisa Samanta Cunha.
Para a cientista econômica, é imprescindível que empresários brasileiros sigam com a retomada da confiança no mercado. Visando, assim, a normalização e o crescimento do panorama de investimentos e, consequentemente, a recuperação sustentável da produtividade nacional.
O investimento em qualificação e a inovação são destacados como índices de crescimento: “os movimentos que o indicador vem apresentando se devem a fatores conjunturais”, explica Cunha.
A expectativa do setor, de acordo com a profissional, é que os indicadores retomem ao patamar pré-pandemia, uma vez que fatores adicionais, como os efeitos da guerra na acentuação das dificuldades para obter insumos, saiam de cena.
Segundo o Gerente Executivo de Economia da CNI, um dos pontos positivos nos últimos meses tem sido o aumento de contratações no mercado de trabalho, gerando impactos positivos nos índices de consumo nacional e, consequentemente, o aumento do PIB. Mario Sergio Telles, em entrevista ao Banco de Mídia da CNI, aponta ainda uma tríplice fatoração da economia brasileira.
“Ao mesmo tempo que nós temos um aumento do consumo da população brasileira e o aumento dos investimentos, nós temos identificado, nesse ano de 2022, uma redução da quantidade de produtos importados.
Então, isso significa que, com mais consumo, mais investimento e menos importações, em termos de quantidade, a Indústria Nacional é que está abastecendo significativamente esse aumento de demanda.”
O Mercado e as previsões econômicas para 2023
Já para 2023, as instituições divergem quanto a positividade do crescimento nacional. Segundo a IFI, as condições nacionais e internacionais apontam para uma desaceleração econômica e baixas taxas de crescimento.
O último relatório da instituição crava o PIB com um crescimento de 0,6%, contra os 2,5% previstos pela SPE. No entanto, o IFI faz a ressalva de que caso as medidas de estímulos fiscais se mantenham em 2023, há uma possibilidade maior de crescimento, chegando a +1%.
Nesse aspecto, o cenário é positivo, uma vez que legislações de apoio a indústria e a produção nacional, e os índices de confiança empresarial e do consumidor, seguem em alta. Além da ampliação de programas de acesso ao crédito e investimentos em tecnologia.
“Apesar da queda dos salários em termos reais, afetados pela alta da inflação, o aumento das contratações está influenciando positivamente a massa de rendimento do trabalho — variável relevante para explicar a dinâmica do consumo das famílias”, declarou a IFI à Agência Senado.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta também a possível estagnação da economia global devido ao contínuo aumento da inflação nos próximos anos. Segundo Pierre-Olivier Gourinchas, Conselheiro Econômico e Diretor do Departamento de Estudos do FMI, a inflação como um dos claros riscos para a estabilidade macroeconômica presente e futura. Segundo o economista, trazê-la de volta às metas de controle dos bancos centrais deve ser a prioridade absoluta das autoridades.
O Conselheiro ressalta a importância de acordos monetários sincronizados e como o apoio fiscal direcionado pode ser uma das saídas para o controle e o amortecimento do impacto da inflação sobre os mais vulneráveis.
Gourinchas discorre ainda sobre a importância de medidas macroprudenciais para salvaguardar a estabilidade financeira, uma vez que, segundo o Conselheiro, “à medida que as economias avançadas elevam os juros para combater a inflação, as condições financeiras vão se tornando mais restritivas, em especial para as contrapartes nos mercados emergentes.”
Incentivos fiscais e seu impacto para MEIs e microempresas nacionais
Apontadas pelo Presidente do Banco Central (BACEN), como alguns dos principais motivos para a melhora econômica a curto prazo, as medidas de desoneração tributária afetam diretamente a realidade de produtores e empresários nacionais.
Ganham destaque projetos que garantem a redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Segundo nota do Ministério da Economia à Agência Brasil, essas medidas permitem conciliar a reindustrialização do país e a proteção da Zona Franca de Manaus, com reflexos positivos no PIB do país e na competitividade da indústria.
Produtores Agroindustriais também se beneficiam de iniciativas similares, como o Projeto de Lei n° 2.505/2019. O Projeto visa conceder a isenção de IPI na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos destinados exclusivamente ao uso na agricultura nacional – quando adquiridos por agricultores familiares ou por cooperativas agrícolas. Atualmente, esta e outras iniciativas de apoio ao desenvolvimento tecnológico seguem em avaliação no Senado.
Por sua vez, o compromisso Cetro com a democratização da inovação tecnológica está presente em cada atuação da equipe de profissionais qualificados que atendem os mais diversos nichos produtivos nacionais. De agricultores e produtores agroindustriais, como a SIM Laticínios, a empresários que iniciam seu processo de automatização com o suporte Cetro, como José Nilson da Kamal Alimentos.
O empresário conta, hoje, com o apoio da Cetro em sua jornada para aumentar a produtividade de seu negócio, apoiado por especialistas que atuam no desenvolvimento de processos customizados de automação, criados especificamente para a linha de produção da Kamal.
Como comentou o empresário, o investimento tornou-se imprescindível uma vez que, a empresa especializada em produtos à base de gergelim, chegou ao limite de sua capacidade produtiva que, até recentemente, era 90% realizada artesanalmente. Confira no vídeo abaixo!
O apoio das soluções Cetro no desenvolvimento tecnológico brasileiro
De um extremo a outro do país, a Cetro segue empenhada em transformar a inquietação permanente da equipe em produtos e serviços competitivos e capazes de contribuir para o desenvolvimento do sistema econômico brasileiro.
A perspectiva de crescimento e ampliação do parque industrial nacional vem apoiado pelo aumento de projetos de concessão ao crédito estabelecidas e ampliadas durante 2022. Durante o segundo trimestre do ano, projetos de facilitação ao crédito para micro, pequenos e médios empresários cresceram 57%, segundo dados do SEBRAE.
O levantamento do BACEN aponta que cerca de R$ 92,8 bilhões somente nestes três meses, o total anual chega a 151,9 bilhões de reais em créditos que pela primeira vez englobam também MEIs.
Segundo o presidente do SEBRAE, Carlos Melles, um dos motivos do sucesso de iniciativas de financiamento e crédito é o maior conhecimento, por parte das instituições financeiras, sobre quem são os pequenos negócios no país.
Entretanto, os dados do BACEN não levam em conta os últimos projetos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC). Tais projetos devem mobilizar cerca de 21 bilhões de reais até o final de 2024.
Nesse contexto, o desenvolvimento e a ampliação de plantas industriais e linhas de produção dos mais diversos nichos e setores conta com o apoio dos profissionais e soluções Cetro, empenhados em promover a melhor experiência de venda possível, do atendimento inicial ao pós-venda.
É o caso, por exemplo, da empresa gaúcha de suplementos alimentares Natuame, que já possuía uma linha produtiva completa e, recentemente, esteve na matriz bauruense da Cetro para uma nova rodada de investimentos em soluções para o mercado farmacêutico.
O papel fundamental da Cetro no nascimento da Natuame fez com que o empresário Rodrigo Buzzi cruzasse os mais de 1000km para contar com o atendimento completo da equipe Cetro. Segundo o empresário, uma das motivações para esta rodada de negociações é a crença de que a nova linha produtiva promoverá novos negócios e parcerias para a Natuame.
Uma fala que segue a previsão geral do Índice de Confiança Empresarial (ICE) da FGV, que está em sua maior posição (101,5 pontos) desde agosto de 2021 (102,5), quando atingiu sua maior colocação desde o início da pandemia da Covid-19. De modo geral os empresários brasileiros, conforme avaliado pelo ICE e pelo ICEI, mostram-se confiantes em relação a situação atual e a previsão para os próximos meses em relação a economia nacional.
Portanto, a promoção do crescimento das pessoas e dos negócios é um dos principais focos de desenvolvimento na Cetro, apostando na inovação constante para desenvolver o melhor relacionamento e experiência para o cliente. Unir a excelência no atendimento e o conhecimento técnico às melhores práticas do mercado fizeram com que a Cetro fechasse sua primeira década conquistando parceiros que, com o apoio das soluções da empresa, impactam o todo o sistema de negócios brasileiro.
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