O país é um dos maiores exportadores de carnes do mundo; em geral ocupamos o 6º lugar em consumo de proteínas

O mercado de carnes brasileiro sempre esteve em boas mãos. O consumidor brasileiro possui bom desempenho em adquirir peças de carnes, afinal o país é um dos principais exportadores de carnes do mundo, com aproximadamente 15 milhões de toneladas produzidas por ano.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Carne do Estado de São Paulo, o Brasil possui, hoje, cerca de 55 mil casas de carnes e é um grande consumidor do mercado de proteína bovina, suína e de aves.

Segundo algumas pesquisas que identificam o consumo médio de carnes ao redor do mundo, o brasileiro ocupa o 6º lugar no consumo de proteínas da carne. Além disso, atualmente, o maior país da América do sul possui baixo custo em produção pelo fato de utilizar pastagem na alimentação dos rebanhos.

Exportação para o Mercado Chinês

A China recebe uma fatia generosa do mercado de proteínas brasileiras. Somente em 2021, 64% das importações de carnes bovinas e 62% das carnes suínas brasileira tiveram como destino a gigante asiática. Muito em virtude de sua grande população.

Brasil se mantem como 6º maior consumidor de carnes do mundo (Reprodução/Créditos: Comunicação | Cetro)

A exportação de carne bovina cresceu exponencialmente no primeiro trimestre de 2022. Somente em março, houve 203.494 mil toneladas de carne exportada, gerando uma receita recorde de US$ 1,124 bilhão.

Nos três primeiros meses, das 545.751 toneladas de carne bovina exportadas, somente a China recebeu cerca de 275 mil toneladas, isto representa 50,45% do total. Os preços médios do produto também saltaram de US$ 4.415 para US$ 5.319.

Hoje, não existe outro país no mundo que se equipare ao potencial da China em consumo de carne de proteína animal. Apesar de os Estados Unidos manterem um bom perfil de consumo, os norte-americanos possuem capacidade produtiva estável, podendo abastecer sua necessidade interna com mais equilíbrio.

Entretanto, a China parece estar abastecida, visto que EUA, Egito, Filipinas, Chile e Israel seguem como as opções com maior investimento em carne suína brasileira.

Suínos

A carne suína está ainda mais em alta com os chineses, sendo que 62% da fatia foi exportada ao mercado chinês em um total de 640 mil toneladas. Assim o Brasil alcançou o número de 1 milhão de toneladas de carne suína em 2021.

Apesar da crescente com os chineses, as exportações totais foram menores em relação ao primeiro semestre do ano anterior. O índice de exportação deste período registrou queda de cerca de 9,3%, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A receita dos seis primeiros meses de 2022 atingiu US$ 1,115 bilhão, apesar de que neste mesmo período em 2021, essa marca alcançou US$ 1,349 bilhão, queda de 17,4% ocasionado pela redução do mercado chinês que segue abastecido. Os países asiáticos que têm uma culinária local que justifica a alta demanda de carne suína que segue protagonizando os altos índices de exportações brasileiras. Em média, além da China – apesar de haver redução – com 37,2 mil toneladas, Filipinas (9,4 toneladas); Hong Kong (7,9 toneladas) e Vietnã (4,3 toneladas) estão entre as nações que mais aderem a proteína.

Frangos

O volume de carne de frango exportada em maio superou em 3,7% o total expedido em 2021. Com 429,6 toneladas, o setor alcançou receita de US$ 904,6 milhões, de acordo com a ABPA. Entre janeiro e maio, o Brasil exportou cerca de 1,990 milhão de toneladas de carne de frango com receita de US$ 3,776 bilhões em vendas internacionais.

“O bom desempenho na receita dos embarques de maior ajuda a equilibrar os impactos gerados pelos preços elevados de todos os insumos que compõem a produção”, de acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Fantin.

A China segue liderando ainda o mercado de exportações de proteínas brasileiras. Mesmo que em queda, a país asiático importou 50,2 toneladas, seguido por Emirados Árabes Unidos (44,8 toneladas); Japão (33,1 toneladas); e União Europeia (26,3 toneladas).

O mercado de carnes brancas é menos dependente da China, de tal forma que as exportações brasileiras são pulverizadas para vários países. Sob o mesmo ponto de vista, a carne de frango brasileira tem como destino mais de 100 países.

Distribuição das Carnes

Independentemente do local onde é feita a desossa, essa etapa determina a qualidade visual, gustativa, nutritiva e sanitária da carne.

Geralmente o custo operacional é reduzido quando peças de carnes, principalmente sem osso, estão embaladas a vácuo, assim podem ser enviadas diretamente do frigorífico para ao consumidor. Esta prática está ligada a melhor apresentação da peça, logo tem sua ligação a melhor remuneração ao produto.

Os cortes embalados a vácuo aumentam a perspectiva da higienização da carne. Peças embaladas em bandejas com adição de gases também são uma opção e podem ser feitas com seladoras com ATM.

Com esse método, elas ficam mais atrativas aos consumidores devido a coloração vermelha-vivo, presente após a mioglobina entrar em contato com o oxigênio derivado da mistura de gases. Da mesma forma esse tipo de embalagem é muito utilizado em bandejas de carne moída.

Seladora a Vácuo DZ 500 com ATM da Cetro (Reprodução/Crédito: Comunicação | Cetro)

O critério visual é fundamental para a escolha do consumidor. Em todos os processos, os Procedimentos Padrão de Higiene Pessoal (PPHO) devem ser aplicados, sendo eles: higiene pessoal, higiene ambiental, e higienização das máquinas, equipamentos e utensílios, uma vez que é nesta etapa em que ocorre grande parte das contaminações bacterianas por ações humanas.

Mercado de Carnes Veganas Cresce no País

O brasileiro tem se adequado cada vez mais ao estilo de vida vegano, de modo que o consumo de carnes à base de plantas tem virado rotina constante para quem não consume carne animal. Esta mudança nos hábitos dos brasileiros reflete diretamente no mercado de produtos.

Carnes
Carne Vegana a base de plantas tem sido alternativas ao consumo de carne de origem animal

Dados da CNN indicam que em 10 anos os negócios que utilizam o termo “vegano” cresceram mais de 500%. Somente até abril de 2022, cerca de 120 empresas com termos relacionados ao veganismo foram abertas. De fato, este mercado vem sendo alvo de grandes investimentos para o desenvolvimento do setor.

Alguns dados referentes ao The Good Food Institute mostram que cerca de US$ 5 bilhões foram investidos no segmento em 2021. Empresas que comercializam produtos à base de plantas investiram cerca de US$ 1,9 bilhão. Em seguida estão empresas de fermentação, com US$1,7 bilhão, e carnes e frutos do mar cultivados, com cerca de 1,4 bilhão.

Mais Investimentos

Os empreendedores estão buscando alternativas para acompanhar a crescente demanda do mercado. Hoje, o mercado adere inúmeros investidores, com efeito de que o segmento de alimentos sem ingredientes de origem animal parece estar em forte crescente em um futuro a curto prazo.

A grande variedade de empresas que acreditam no futuro do veganismo aumenta as expectativas dos consumidores que aderem ao consumo destes alimentos. É possível adquirir em mercados brasileiros, hoje, carnes vegetais com sabor, textura e cor de carnes por exemplo.

Desse modo, o consumidor estará ingerindo carne vegetal com proteínas derivadas da ervilha ou grão-de-bico, além do fato das gramas proteicas dessas “carnes” serem similares às presentes em um pedaço de carne de origem animal.

Mesmo com o crescimento da indústria vegana, o mercado de produtos de origem animal ainda domina o setor de alimentação mundial.

Açougues, Boutiques de Carnes e Frigoríficos

Apesar de todos os segmentos a seguir estarem diretamente ligados a manipulação de carnes, eles são distribuídos de formas diferente no mercado.

  • Açougue:

São ambientes onde o trabalho braçal tende a garantir a manipulação e transporte de carnes, logo, há o preparo, limpeza e corte de carnes para a comercialização. As peças refrigeradas ficam expostas ao consumidor,  acondicionadas em embalagens plásticas individuais, manualmente ou com ajuda de máquinas para embalagem.

  • Boutique de Carnes:

Também conhecidas como “Casa de Carnes”, possuem ambientes de alto valor agregado, onde é possível adquirir carnes e cortes especiais. Tudo é planejado desde a escolha dos produtos até o atendimento.

Preparo de alimentos com Seladora a Vácuo e Sous Vide – Bison BBQ Steak Art (Crédito:Youtube | Cetro Máquinas)

É possível encontrar produtos diferenciados e cortes nobres, expostos em freezers ou em bandejas embalados a vácuo. Por consequência da grande variedade, a equipe é composta por funcionários especialistas que possam esclarecer dúvidas de clientes a fim de selecionarem a melhor opção para a ocasião.

Diferente de alguns açougues, as boutiques geralmente prezam pela limpeza do ambiente, bem como não há vestígios de aventais sujos ou cheiro de carne. O estabelecimento tende a manter os produtos embalados e armazenados de maneira adequada em refrigeradores.

O layout das boutiques ou casas de carnes são diferenciados, modernos e requintados. É possível encontrar opções que vão desde carnes nobres à itens para churrasco, temperos importados, condimentos, mantimentos para cozinha etc.

  • Frigoríficos:

Os frigoríficos são necessários para a armazenagem e conservação dos produtos de origem animal, como carnes, peixes, ave etc. Os processos de higienização devem ser extremamente rigorosos em todas as etapas, desde o abate até o fim dos procedimentos de desossa.

Todos os pedaços dos animais são separados de acordo com a função de cada trabalhador. Ao final do trabalho, as peças ficam em ambientes frios onde são manipuladas para distribuição nacional e internacional.

O fato de mantê-los em um clima refrigerado adequado proporciona grande vantagem econômica para os produtos, ficando disponíveis para comercialização durante muito tempo graças a refrigeração.

Potencial Elevado

Nos último 10 anos, o Brasil se consolidou como líder mundial em exportações de carnes, no entanto, ao passo que esta liderança continue trilhando, é preciso mais trabalho. Os autores que compõe o setor, sem dúvidas, têm plenas condições de manter produções com excelência.

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Assim como adquirir uma boa seladora, a composição de gases modificados pode fazer a diferença na hora de embalar seu alimento a vácuo; entenda mais sobre a atmosfera modificada

Sabe-se que, assim como entender o tipo de embalagem que deve ser utilizado em seu negócio, a utilização da atmosfera modificada, ou ATM, tem suma importância para que a qualidade do produto embalado e exposto ao consumidor disponha de uma bela apresentação, como: cor, aparência, textura, além de sustentar suas características.

Utilizar a tecnologia ATM gera grandes benefícios ao empreendedor, podendo garantir longa vantagem sobre a concorrência. Manter seus produtos frescos é dispor de seus valores nutricionais intactos por muito mais tempo.

Hoje, muitas pessoas procuram e só utilizam alimentos que possuam zero conservantes, exatamente pelo fato de que a utilização desses produtos químicos pode causar complicações a saúde. É aí que entra a tecnologia de gás ATM, criando uma gama de possibilidades de empregá-lo de acordo com o que for melhor para o produto em questão.

Desta forma, saber qual tipo de gás recorrer é tão importante quanto saber qual o material da embalagem e qual tipo de alimento deve estar sendo manipulado. A ATM consiste em modificar o ar presente na embalagem do alimento, a fim de garantir uma validade muito mais extensa e melhorar suas propriedades.

Mas como ocorre o processo de vácuo com injeção do ATM? Primeiramente, precisa-se identificar quais são os gases mais utilizados neste tipo de procedimento e como é realizado.

Sabendo que o ar é composto basicamente por gases, como: oxigênio (21%), nitrogênio (78%), gás carbônico e gases nobres (1%), a atmosfera modificada tende a, literalmente, modificar essa composição dentro da embalagem, substancialmente, reduzindo a quantidade de oxigênio no ar e substituindo-o por outro gás.

OXIGÊNIO

O gás oxigênio (O2) promove a oxidação, ou seja, em alimentos pode haver alteração de cor, sabor, multiplicação de bactérias, perca da validade máxima. Por conta disso, tende-se a retirar o O2 da embalagem consideravelmente ou completamente, substituindo-o por um gás menos reativo aos alimentos, como o nitrogênio. Apesar de ser um gás oxidante com algumas consequências ao produto, deve ser levado em consideração que há o efeito positivo de impossibilitar a incrementação e fortalecimento de bactérias e microrganismos anaeróbicos.

NITROGÊNIO

A conservação do alimento deve-se muito ao efeito inerte do gás nitrogênio (N2), pois ele não reage quimicamente a outras substâncias, não alterando as características do alimento assim como sua qualidade. O N2 tem efeito inibidor de microrganismos aeróbios, ou seja, microrganismos que dependem de O2 para sobreviver, sendo o gás mais adequado e mais aplicado na substituição do oxigênio em relação a atmosfera modificada.

GÁS CARBÔNICO

O gás carbônico (CO2) tem como ação principal evitar a proliferação de microrganismos de todos os tipos. Estas bactérias podem ser responsáveis pela degradação do alimento, porém, quando o CO2 entra em contato com a água, em um ambiente úmido, por exemplo, a reação química presente torna o ambiente ácido. A acidez gerada pode, por sua vez, até mesmo eliminar todos os microrganismos responsáveis por essas degradações.

Entende-se que a ATM é muito vantajosa na utilização de produtos de diversos segmentos, principalmente alimentício. Porém entender quais gases devem ser utilizados compostamente, tipos de embalagens necessárias e metodologias de trabalho são muito importantes para se obter o melhor trabalho possível e atingir extremo profissionalismo, independentemente do tamanho de sua produção.