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Entenda o crescimento do mercado de sementes e saiba como aumentar sua produtividade

Mais de 10mil espécies de grãos espalham-se pelo globo terrestre e andam, desde o início, lado a lado com a história da civilização humana.

Sementes de cereais, pseudocereais ou leguminosos, os grãos, em geral, são uma valiosa fonte de nutrientes essenciais, como carboidratos, proteínas e lipídios. Presentes em todos os ecossistemas do mundo, dos desertos às montanhas, os grãos são ainda um dos principais elementos dos campos terrestres.

Mas, como toda novela tem seu núcleo principal, no vasto universo dos grãos, a família Poaceae é a protagonista da história e do desenvolvimento humano. Este núcleo conta com estrelas como o arroz (Oryza sativa), o sorgo (Sorghum bicolor), o trigo (Triticum aestivum), a aveia (Avena sativa), o milho (Zea mays) e a cana-de-açúcar (Saccharum officinale).

Gramíneas cultivadas há cerca de 10 mil anos pela humanidade, essas plantas formam, hoje, a mais importante família vegetal para a economia global, ocupando cerca de 70% das áreas cultivadas da Terra. Sendo, ainda, responsáveis por pelo menos 50% das calorias consumidas pela humanidade, segundo pesquisas realizadas para o livro “Sistemática Vegetal: Um Enfoque Filogenético”, guia básico para pesquisadores de sistemática vegetal e botânica.

Grãos e sementes: a década em projeção

 Imagem de uma mão segurando grãos de café, com sacas de grãos ao fudo. Imagem para ilustração da matéria.
A receita de exportação de café chegou ao volume recorde de US$ 8,1 bilhões no período do ano safra de 2021/2022, segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).(Créditos: Reprodução/ENVATO)

Os grãos são, hoje, o principal insumo da produção agrícola terrestre. Não é à toa que o valor total da Indústria de Sementes está avaliado em U$52 bilhões e segue em contínuo desenvolvimento.

A receita de exportação de café chegou ao volume recorde de US$8,1 bilhões no período do ano safra de 2021/2022, segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil 

No Brasil, o valor total do mercado figura na casa dos U$7,6 bilhões. A terceira posição no ranking global, atrás somente dos EUA e da China com U$12 e U$10,8 bilhões, respectivamente.

Em alta, o mercado prepara-se para uma década de crescimento. A previsão do Ministério da Agricultura é que nos próximos anos o mercado de grãos brasileiros aumente em 27%. Caso as projeções se confirmem, o país contará com 92,3 milhões de hectares cultivados, cerca de 10,8% de todo o território nacional.

Oleaginosas e o desenvolvimento brasileiro

Além dos clássicos membros da família Poaceae, outro importante destaque do universo dos grãos são as plantas Oleaginosas, vegetais que possuem óleos e gorduras que podem ser extraídos por meio de diferentes processos químicos para criar a matéria prima de biocombustíveis, margarinas, itens comestíveis e uma infinidade de derivados.

Atualmente, os vegetais dessa família ocupam o segundo lugar entre as plantas mais cultivadas do planeta, tanto do ponto de vista econômico-social quanto nutricional, segundo dados apresentados pela Revista de Pesquisa Agropecuária Gaúcha (PAG), publicação ligada ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado do Rio Grande do Sul. As oleaginosas desempenham papel cada vez maior na produção humana, seja como produto alimentar comestível ou para o uso industrial. Sendo responsável, globalmente, por um mercado avaliado com previsão de atingir US$255 milhões até o final de 2026, e que conta com uma taxa de crescimento composto anual (CAGR) prevista para 2,8% entre 2021 e 2026, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA)

O foco da exportação do Sul ao Norte

Um dos carros-chefes da produção agrícola nacional, a soja brasileira bateu, em 2022, o seu recorde histórico de exportação.

Imagem de uma plantação de grãos de soja, já em mudas. Imagem para ilustração da matéria.
Em 2023, o Brasil deve exportar maior volume de soja da história, cerca de 9,92 milhões de toneladas (Créditos: Reprodução/ENVATO)

Em entrevista ao CONAB, o Coordenador Geral de Oleaginosos, Fibras e Frutas do Ministério da Agricultura, Sávio Pereira falou sobre as exportações do setor. “Apesar da quebra na safra da soja, o Brasil já exportou esse ano 93,5 bilhões de dólares em produtos ligados à agricultura e ao agronegócio. É um crescimento em 29% em relação ao ano passado. O nosso superávit atinge 84 bilhões, com crescimento de 33% sob o ano passado. Veja bem, apesar do número de safra ter sido um pouco inferior ao esperado inicialmente, os preços que nós estamos tendo, principalmente, para as duas principais culturas, a soja e o milho, na média, na média anual serão os mais altos de toda a história, tanto internacionalmente quanto internamente. Então, realmente, essa safra muito boa reflete-se nas exportações brasileiras e no tranquilo abastecimento do país”, explicou o profissional.

Grãos no mercado brasileiro contemporâneo

De modo geral, em 2022, a produção brasileira de grãos pode chegar a 271,4 milhões de toneladas. Este número é impulsionado pelo milho produzido na 2ª safra, que acumulou um acréscimo de 15 milhões de toneladas em comparação a colheita anterior. Só para o trigo, estima-se uma produção recorde de 9,2 milhões de toneladas.

Uma vez que a maior parte do plantio e das colheitas da 2ª safra já foram realizados, a CONAB já está de olho no próximo ciclo. Segundo o Diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Companhia Nacional de Abastecimento, Sergio Dezem: “A equipe da CONAB está trabalhando com afinco para as projeções da próxima safra. Como as projeções são geralmente oriundas daquilo que a gente verificou nas safras passadas, e esses preços relativos estão se alterando, a gente sabe que é um momento muito delicado e muito difícil. Então, é um trabalho árduo que está sendo feito, mas, a gente olha para a frente e começa a ver que o mundo começa a dar sinais de uma estabilização. Está certo, estabilizamos em um preço bastante elevado, mas, em um cenário de queda de preços, dos fatores de produção e dos produtos.”

Um dos produtos de primeira safra para 2022, as lavouras de soja têm uma produção estimada em 124 milhões de toneladas. Outras informações sobre os demais grãos cultivados no país estão disponíveis no levantamento completo publicado no site da Companhia Nacional de Abastecimento.

Inovação e produtividade

A transformação digital e as influências da Indústria 4.0 levam ao campo brasileiro novos equipamentos, conhecimentos e soluções para as necessidades cotidianas. Entre elas, a melhora no desperdício de resíduos, no embalo dos produtos, no desenvolvimento da logística de transporte etc.

Reprodução de imagem de uma plantação de grãos de trigo, ao fundo estão oito silos. Imagem para ilustração da matéria.
Em 2022, o Brasil teve maior safra de trigo em 32 anos de plantio. Para 2022/23, a previsão é de exportação de 2,5 milhões de toneladas, enquanto a importação foi estimada em 6,5 milhões de toneladas. (Créditos: Reprodução/ENVATO)

Um exemplo de transformação no setor é a nova tecnologia para o beneficiamento e a seleção de sementes de leguminosas de acordo com as fases de maturação, sem a destruição delas. Atualmente, o processo de análise de qualidade das sementes, exigido por lei, é feito manualmente por um técnico credenciado pelo Ministério da Agricultura.

Segundo Thiago Barbosa, autor da pesquisa e do artigo publicado na revista científica Frontiers in Plant Science, a tecnologia pode ser aplicada não só para a soja, como também para várias outras leguminosas. “É um avanço sólido no conhecimento científico”, explicou o cientista em entrevista à Agência FAPESP. A pesquisa é fruto de uma parceria da Faculdade de Ciências Agrárias da UNESP (Universidade Estadual Paulista), campus de Botucatu, e do Laboratório de Radiobiologia e Ambiente no CENA (Centro de Energia Nuclear na Agricultura) da USP.

Seus grãos aos cuidados da Cetro

Em meio ao cenário de investimentos e inovações do agronegócio brasileiro, é necessário voltar ao primordial. Manter a atenção na produtividade, no cuidado com o embalo e na eficiência da linha de produção, vêm transformando a realidade do mercado.

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