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9 de fevereiro de 2023

Agregue valor a Agroindústria de Produtos Tradicionais!

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Transforme a produtividade da Agroindústria brasileira, levando o comércio de produtos tradicionais a novos patamares!

Cerca de 80% dos produtos tradicionais consumidos por brasileiros são provenientes da agricultura familiar, segundo dados do Censo Agropecuário de 2017 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Do campo a mesa, as produções ligadas a agricultura familiar atingem cerca de 77% dos empreendimentos rurais do país. Além disso, ainda que só corresponda a menor porcentagem territorial ligada ao agronegócio, é na agricultura familiar que cerca de 67% dos profissionais do campo estão empregados.

De acordo com o IBGE, uma das principais tendências do setor é o investimento em tecnologia e automação. Por isso, nada mais lógico que o desdobramento da produção agrícola familiar esteja também na Agroindústria.

Nesse ponto, a união entre a tradição rural e o processo de transformação tecnológica dão as mãos e ajudam a levar a cultura e a história de inúmeras famílias brasileiras para um novo capítulo. A realidade produtiva do século XXI, por exemplo, reforça a importância da manutenção e valorização cultural e de técnicas de manejo, tanto agrícolas quanto industriais, que respeitam técnicas de ESG e sustentabilidade.

Como explica a pesquisa “Ecologização na Agricultura Familiar, feiras e produtos artesanais na região Central do Rio Grande do Sul” (UFSM), a preocupação sobre a produção e as práticas agrícolas em si acabam colocando em evidência “possibilidades de relações sociais de novos tipos entre agricultores e consumidores”. É justamente nessas novas relações sociais que se encontram as oportunidades de negócio.

Acompanhe a última matéria do blog e saiba como a Agroindústria nacional fomenta o empreendedorismo e a cultura tradicional brasileira. Conheça algumas das iniciativas agroindustriais voltadas ao comércio de produtos tradicionais e entenda as oportunidades e os caminhos da produção agroindustrial no país.

Conheça as experiências agroindustriais no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul é desenhado como o 4º estado com a maior concentração de estabelecimentos agropecuários do país, respondendo por 6,2% de todo o território agrícola nacional, segundo dados do IBGE. Conforme apontam registros do IBGE e da Federação dos Trabalhadores da Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), as propriedades familiares respondem por 25,3% de toda área cultivada no estado.

Nesse sentido, para fortalecer e fomentar a continuidade dos estabelecimentos rurais, há uma década o governo gaúcho investe no desenvolvimento da Agroindústria Familiar. Entre as iniciativas está a facilitação de créditos para compra de maquinários, estabelecimentos produtivos, consultoria técnica e entre outros benefícios ratificados pelo Programa Estadual de Agroindústria Familiar, operacionalizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Estado.

O programa tem dado frutos; em 2010, havia cerca de 116 agroindústrias registradas junto a Secretaria, ao final de 2022, o número chegava a aproximadamente 39.000 negócios. O que indica, portanto, como iniciativas de apoio burocrático, de financiamento e de comercialização transformaram a realidade produtiva por todo o território gaúcho.

Quer saber mais sobre as diferentes oportunidades comerciais e produtivas brasileiras? Conheça as Cadeias de Produção Curtas e saiba como a otimização e a automação produtiva tem transformado a realidade nacional!

Questionado sobre as razões para o crescimento agroindustrial do estado, oPresidente da Fetag-RS destaca que a modalidade oferece ao produtor tanto a oportunidade de agregar valor ao seu produto quanto a de trabalhar com aquilo que ele gosta. Segundo o profissional, a fascinação das pessoas se une a possibilidade de “trabalhar com seu próprio negócio”.

Um exemplo desta transformação é o fortalecimento de agroindústrias como a Casa Luchese, iniciativa de três irmãos, que profissionalizaram a receita familiar de Chimias – compotas e geleias de frutas tradicionais da cultura gaúcha. Em 2022, Maxiel Luchese esteve na matriz da Cetro em Bauru para conhecer os maquinários que otimizarão sua cadeia produtiva. Confira o vídeo abaixo e saiba mais sobre a experiência da família Luchese!

A produção e comercialização de produtos tradicionais brasileiros

Parte da cultura gaúcha desde os tempos coloniais, as Chimias são o carro-chefe da produção da Casa Luchese. Apostando na agroindustrialização de sua propriedade rural, os irmãos Maxiel, Maiquelen e Marcos Vinicius estão à frente de um negócio que promove a continuidade de um produto tradicional de seu estado.

Caracterizada pela pesquisadora Mariana Ramos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) como doces de frutas em pasta, normalmente produzidos com a fruta inteira e açúcar, a origem do termo “Chimia” é alemã.

A produção do doce baseia-se na sazonalidade da oferta das frutas e da antiga necessidade de técnicas de conservação de alimentos. A partir da produção de compotas e Chimias, as pessoas tinham a oportunidade de aproveitar as frutas por mais tempo.

Outro exemplo de alimento que caiu no gosto dos brasileiros a partir de técnicas de conservação é o Doce de Leite, uma iguaria que surgiu a partir do excedente do leite do consumo doméstico. “Da conservação do alimento disponível, (esses produtos) tornaram-se uma predileção”, aponta a tese “A comida da roça ontem e hoje” (UFRGS).

A união da tradição e da tecnologia é movida, atualmente, pela inserção de maquinários capazes de facilitar o trabalho e o dia a dia dos processos produtivos da Agroindústria. Um exemplo dessa realidade é utilização do Termocirculador Sous-vide Constantine com Ultrassom da Cetro na criação de receitas de Doce de Leite.

Com qualidade e precisão, esta solução traz o conceito moderno de cozinhar alimentos em embalagens seladas a vácuo em “banho maria”. Saiba como termocirculadores podem aumentar da produtividade e a rentabilidade de seu negócio!

Conheça essa e outras receitas facilitadas por equipamentos e maquinários Cetro de última geração, assista o vídeo abaixo!

O Sous-vide Constantine auxilia produtores, restaurantes e os mais  diversos empreendimentos brasileiros a levarem mais sabor e suculência para suas receitas e alimentos.

Os doces da família Luchese já eram famosos na região de Nova Araçá, município da Serra Gaúcha; no entanto, foi a partir de 2010 que a Casa Luchese se profissionalizou e oficializou o empreendimento. Atualmente, os produtores atuam em uma área de mais de 200 km, abarcando a região da Serra Gaúcha e da área metropolitana de Porto Alegre. Além disso, iniciaram também um processo de expansão para os estados de Santa Catarina e Paraná.

Ao conhecer pessoalmente a matriz da Cetro, segundo Maxiel Luchese, a expectativa é que os novos equipamentos adquiridos auxiliem no aumento da produção dos mais de vinte produtos de seu empreendimento. O empresário reforça ainda como as máquinas vêm para auxiliar e agregar ao desenvolvimento da Agroindústria.

Em Bauru, Maxiel pôde testar maquinários como a Envasadora de Produtos Pastosos Cetro 100-1000 ml, um equipamento ideal para envases de extrema precisão e capaz de garantir a higiene e a integridade dos insumos, detalhe especial para indústrias alimentícias e de fármacos. A solução segue normas nacionais e internacionais de segurança e produtividade como a NR-10 e a NR-12, sendo capaz de trabalhar com insumos de diferentes viscosidades.

Otimizando a fabricação: Produtos Tradicionais e a inovação tecnológica

A inovação é uma necessidade dos mais diferentes segmentos produtivos ao redor do globo. É por meio de inovações de marketing, de processos e de organização — conforme regulamentado pelo Manual de Oslo — que os empreendimentos conquistarão vantagens competitivas e o fortalecimento de seus negócios.

A decisão de Maxiel de investir na aquisição de novos maquinários, por exemplo, agregará valor ao seu produto que já se beneficia de estratégias de diferenciação baseadas nas características particulares dos produtos tradicionais; além de fortalecer o cenário de autonomia cultural e econômica sulista.

Conforme explica a pesquisa “Dinâmicas Regionais do Desenvolvimento Rural e Estilos de Agricultura Familiar: Uma Análise a partir do Rio Grande do Sul”, a construção e o fortalecimento da autonomia é o resultado de um conjunto de práticas agrícolas e não-agrícolas com capacidade de diversificar as economias locais e as ações endógenas de desenvolvimento rural.

Amplamente difundido pela Indústria de Alimentos e de Bebidas, o Túnel de Encolhimento de Lacres 15 x 38 da Cetro é recomendado para segmentos que precisam manipular garrafas. (Créditos: Comunicação/CETRO)

A pesquisa por novos maquinários para a Casa Luchese começou quando um equipamento da linha de produção tornou-se obsoleto, “o embalo era feito com uma máquina mais antiga que já não supria a nossa necessidade”, explica o empresário. Após encontrar a Cetro online, Maxiel pode escolher o melhor maquinário de acordo com suas necessidades.

No Showroom bauruense, o empresário experenciou a realização de testes nos Túneis de Encolhimento disponíveis. Capazes de embalar uniformemente, envolvendo os produtos em filmes encolhíveis por meio de processos de termoencolhimento, essas soluções Cetro podem atender empresas dos mais diversos tamanhos.

Seja o Mini Túnel de Encolhimento TDE2816, cujo tamanho compacto garante um ótimo desempenho sem ocupar grandes espaços; ou então o Túnel de Encolhimento de Lacres 15 x 38, ideal para o trabalho com garrafas, na Cetro o produtor brasileiro encontra o que procura!

A Experiência de Consumo e a Jornada dos Produtos Tradicionais Brasileiros

Mais do que a objetiva aquisição de um bem, é a experiência de consumo que move o cliente no século XXI. Segundo a pesquisa State of the Connected Customer 2022, realizada pela Salesforce, 88% dos consumidores acham a experiência de consumo tão importante quanto o produto ou serviço de uma empresa.

Quando se trata de produtos tradicionais, o peso da experiência é ainda maior. Conforme explica a pesquisa “Ecologização na Agricultura Familiar, feiras e produtos artesanais na região Central do Rio Grande do Sul”,a aquisição de um queijo, uma Chimia, ou um salame colonial é mais do que a compra de um produto diferenciado: “trata-se de um ato cultural, repleto de representações e significados, de uma volta ao passado, à infância, de valorização de um modo de vida e de resgate ao sentido de pertencimento àquela tradição”.

É ainda, explicam os pesquisadores da UFSM, uma (re)construção de vínculos de pertencimento à cultura e a valorização do saber dos agricultores, “que passam a dar nova importância às formas artesanais de elaboração de determinados alimentos típicos”.

Outro exemplo desse processo estratégico de diferenciação é o fortalecimento de iniciativas que identificam produtos tradicionais produzidos a partir da Agroindústria Familiar. Esses instrumentos de distinção auxiliam no processo de agregação de valor, uma vez que certificam ao consumidor o respeito aos processos metodológicos tradicionais, à produção regionalizada, ao meio ambiente ou à saúde humana.

Saiba como desenvolver o valor agregado de produtos tradicionais pode ajudar a impulsionar a produtividade de seus negócio!

De norte a sul do país, iniciativas similares de apoio e incentivo à produção de micro e pequenas empresas são colocadas em prática. Seja por meio do apoio de entidades de capacitação, como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), ou então programas voltados para o acesso ao crédito e a compra de maquinários, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Conheça, por exemplo, a experiência de Pedro Henrique Caldeira da Queijaria Trilhos do Ferro. A partir de Rio Piracicaba – MG, o empreendedor encontrou na automatização da produção de Queijo Minas Artesanal a possibilidade de tornar a propriedade rural de sua família um empreendimento autossustentável. Para trilhar esta jornada de transformação tecnológica, o produtor contou com o apoio dos profissionais da unidade belo-horizontina da Cetro.

“A embalagem a vácuo vai trazer mais segurança para o consumidor. Como o queijo artesanal é um produto vivo, a embalagem o mantém ileso de ações externas que podem contaminar o meu produto” – Pedro Henrique, Queijaria Trilhos de Ferro.

Encontre você também a solução ideal para otimizar seu processo produtivo! Faça como Maxiel Luchese e tantos outros empreendedores brasileiros e leve a fabricação de produtos tradicionais a outros mercados com o apoio dos maquinários e soluções Cetro!


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