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20 de setembro de 2022

Artesanato: desenvolvimento no Brasil

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Saiba como o setor de artesanato vem ganhando mais incentivos e adesão de pessoas com o passar dos anos.

Cerâmica, tricô, crochê, madeira, patchwork, são muitos os tipos de artesanato que existem hoje, seja para fazer ou comprar. Esta atividade é uma das mais antigas da história, tendo passado por diversas mudanças até chegar ao seu estágio atual.

Como também, ganhou novos adeptos nos últimos anos, tanto pela questão de fonte de renda quanto pelos estímulos promovidos por órgãos federais e iniciativa privada.

Desta forma, neste artigo, você irá conhecer mais sobre esta categoria, sua origem e dicas para você que trabalha com artesanato se profissionalizar!

Como o artesanato surgiu?

A prática do artesanato tem origem ainda na Pré-História, mais precisamente no período Neolítico, por volta do ano 6.000 a.C. (antes de Cristo). O principal motivo que levou o homem a realizar o artesanato foi a busca pela sobrevivência, aliada ao aprendizado com os materiais da natureza e a melhor forma de usá-los.

Alguns exemplos de atividades artesanais feitas na época são: amolar madeira, polir pedras, fabricar cerâmica, tecer fibras vegetais e animais, dentre outras. Sendo estes usados para criar roupas, estátuas e auxiliar na caça.

Ao longo da evolução da humanidade, os trabalhos artesanais deixaram de ser voltados para a sobrevivência e passaram a ser uma fonte de renda para muitas famílias. Contudo, o maior baque sofrido pelo artesanato aconteceu na Primeira Revolução Industrial, com início na Inglaterra no ano de 1750.

Com a revolução, começaram a operar processos produtivos industriais e a consequente desvalorização da categoria de artesões ocorreu. Uma vez que as atividades artesanais contavam com uma só pessoa para executar todos os processos, e levavam mais tempo para um item ser finalizado. Já com a industrialização, o trabalho foi dividido, com cada indivíduo responsável por uma parte do processo, o que dinamizou o tempo de fabricação e reduziu custos.

Assim, muitos deixaram o artesanato de lado e foram para as fábricas. Aqueles que restaram submeteram-se a baixos pagamentos e não conseguiram competir com as indústrias. Entretanto, depois de algum tempo, o artesanato recuperou seu valor e importância no mercado justamente pelo fato dos itens serem produzidos à mão e expressarem uma forma de arte.

Artesanato no Brasil: dos indígenas aos tempos atuais

Um ponto interessante é que as formas de artesanato refletem características de cada país e sua cultura, incluindo o Brasil. Nesse sentido, a trajetória do artesanato no Brasil começou com os indígenas, muito antes da chegada dos portugueses em 1500 d.C. (depois de Cristo). Visto que alguns itens já eram produzidos, como: cerâmicas, cestos, arcos e flechas, máscaras, vestimentas e ornamentos de penas e plumas.

Muitos anos depois, mais precisamente durante o Ciclo do Ouro (no Século XVIII), a vinda de imigrantes portugueses, como mestres artesãos, permitiu mudanças na estética e na forma de realizar o artesanato. Ao mesmo tempo, surgiu o estilo Barroco, caracterizado por entalhes em madeira, esculturas em pedra-sabão e altares.

Ademais, o primeiro sinal de uma política pública voltada para o artesanato deu-se na Constituição de 1937: “O trabalhador tem direito à proteção e solitudes especiais do Estado”. Entretanto, um órgão federal específico para este setor foi instituído apenas em 1991, com o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). O objetivo é coordenar atividades que valorizem o artesão brasileiro, além de promover o desenvolvimento de empresas que atuam no setor.

Atualmente, o PAB é gerenciado pela Subsecretaria de Desenvolvimento das Micros e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, que faz parte do Ministério da Economia.

Incentivos são responsáveis pelo aumento do número de artesãos

O mercado de artesanato brasileiro, nos anos de 2020 e 2021, registrou acréscimo no número de adeptos, em especial no Distrito Federal. Segundo a Secretaria de Turismo do Distrito Federal (SETUR), por meio do Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB), o total de artesãos cadastrados chegou a 12.476 em 2021. Um aumento de 5.225 em comparação com o ano de 2019.

Por sua vez, dois fatores impulsionaram este crescimento. O primeiro foi a pandemia de Covid-19, quando muitas pessoas viram no artesanato uma outra fonte de renda para contornar a crise econômica. A segunda razão consiste em intervenções do setor público e privado para incentivar e promover as atividades artesanais.

Como exemplo, em junho de 2021, o lançamento da Loja Oficial do Programa do Artesanato Brasileiro dentro do Mercado Livre, um dos maiores portais de compras do país. A loja on-line dispõe de uma grande variedade de itens produzidos por artesãos cadastrados no PAB, auxiliando na sua inclusão digital.

Outro exemplo, que merece ser destacado, é o das lojas Artesanato de Brasília, localizadas em dois Shoppings Centers da Capital Federal. Seus pontos de venda reúnem artesãos registrados no SICAB, através de chamamento público, para vender seus produtos em um espaço compartilhado a cada 90 dias.

Feiras de artesanato movimentam o mercado

Como visto, assim como acontece com outros mercados, o setor de artesanato conta com suas próprias feiras para exibição de trabalhos, palestras e oficinas. Uma dessas exibições é a FENACCE – Feira Nacional de Artesanato e Cultura, que aconteceu no mês de setembro de 2022 no estado do Ceará.

O evento contou com a participação do PAB e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que promoveram a Rodada Internacional de Negócios, composta por compradores de vários países.

Além de exposições como a descrita acima, existem as feiras de artesanato locais ou de economia criativa realizadas em diversas cidades brasileiras.

De que forma o artesão pode se profissionalizar?

O primeiro passo para um artesão se tornar um profissional em seu meio é a emissão da Carteira Nacional do Artesão. Criado pela Lei nº 13.180, de 22 de outubro de 2015, este documento é expedido gratuitamente e assegura ao portador a participação em feiras nacionais e internacionais, oficinas e cursos para profissionalização.

Outros benefícios incluem incentivos fiscais (em alguns estados), isenção do ICMS na venda dos produtos, acesso facilitado a microcrédito e a contribuição autônoma para fins previdenciários. Além de um canal digital desenvolvido pelo Governo Federal chamado CREDArtesanato disponibilizado no Portal do Artesanato Brasileiro do Ministério da Economia.

Por meio deste portal, o artesão pode requisitar uma ampla variedade de soluções financeiras para facilitar a expansão do negócio, sendo elas:

  • Antecipação de recebíveis (para vendas feitas em cartão de crédito);
  • Cartão empresarial (crédito ou débito);
  • Conta corrente para movimentação;
  • Crédito para compra de insumos, máquinas, veículos etc.;
  • Máquinas de cartão;
  • Seguro empresarial e outros.

Conheça, também, outras formas de obter crédito conferindo nosso artigo sobre “Como conseguir uma linha de crédito para sua micro ou pequena empresa”.

Juntamente com os benefícios, há a possibilidade de formalização de quem trabalha com artesanato, através da abertura de uma Microempresa Individual (MEI). Tendo seu próprio CNPJ pelo regime MEI, o artesão pode emitir nota fiscal, tributação simplificada, entre outras facilidades.

Saiba mais sobre este assunto no artigo “Como empreender agora e começar agora a abrir sua empresa”.

Quais são as melhores máquinas para trabalhar com artesanato?

Conforme o que foi visto acima, o artesão pode conseguir crédito para melhorar os processos produtivos de seu negócio. Nesse contexto, uma das maneiras de entregar seu trabalho com ainda mais qualidade é utilizando os equipamentos disponibilizados pela Cetro Máquinas!

Veja abaixo as opções mais adequadas para você, artesão!

Seladoras Manuais PFS

Uma de nossas linhas com melhor custo-benefício para quem precisa embalar produtos com facilidade e tempo reduzido são as Seladoras Manuais PFS.

Compactas e muito simples de serem usadas, os modelos PFS da Cetro simplificam seus processos de selagem e garantem um acabamento profissional para seus produtos. Além disso, por terem ajuste facilitado, elas não possuem altos custos com manutenção, podendo ser usadas por muito tempo.

Assista abaixo uma demonstração de uso de uma de nossas Seladoras Manuais PFS:

Seladoras de Pedal

Uma outra opção para embalar seus produtos de artesanato é a nossa Seladora de Pedal, fácil de ser manuseada. Este equipamento assegura uma selagem rápida e uniforme em seu produto!

Assim como as Seladoras Manuais PFS, a Seladora de Pedal conta com baixa manutenção e vida útil prolongada, sendo uma excelente alternativa para otimizar seu trabalho. Para mais detalhes, veja abaixo o funcionamento na prática de uma Seladora de Pedal Cetro:

Artesão, potencialize seu negócio com a Cetro!

Em conclusão ao que foi apresentado neste artigo, o mercado de artesanato sempre possui demanda e espaço para novos adeptos, vide os exemplos mostrados aqui.

Nesse sentido, com os equipamentos da Cetro, você pode elevar o nível de qualidade do seu negócio. Além dos modelos apresentados, contamos com outras opções de máquinas: datadores, empacotadoras, envasadoras e muito mais para atender diversos segmentos!

Clique aqui para acessar nosso site e conferir mais informações. Acompanhe sempre o Blog Cetro para mais dicas e conteúdos feitos para transformar seu negócio!

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