Produção de Alho Brasileira: desafios, oportunidades e produtividade!
Saiba como o investimento em soluções e tecnologia tem auxiliado o aumento de produtividade e competitividade na produção de alho em todo o país.
Parte da culinária e do dia a dia da população brasileira, a produção de alho (Allium Sativum) é a sexta mais importante dentre as hortaliças em valor da produção nacional, segundo a Embrapa. Ainda assim, você sabia que, há mais de 60 anos, grande parte do alho consumido no país é importado?
Confira a última matéria do Blog Cetro e conheça os desafios e as oportunidades da cadeia de produção de alho. Saiba como o investimento em soluções e tecnologia tem auxiliado no aumento de produtividade e competitividade do mercado nacional.
Conheça a história dos clientes e parceiros Cetro que têm investido em equipamentos e maquinários confiáveis e adaptados as necessidades da produção de alho, seja o produto in natura ou então derivações, como a tão querida maionese de alho.
Os desafios e oportunidades da produção de alho nacional
Um dos mais importantes vegetais para a produção hortícola global, o alho tem expandido sua produção no Brasil ano a ano. O esforço toma frutos especialmente graças ao desenvolvimento de novas tecnologias e do investimento em técnicas voltadas para a eficiência produtiva.
Atualmente, cerca de 86,6% da produção no país é realizada por estabelecimentos agropecuários de agricultura familiar, de acordo com os dados mais recentes Censo Agropecuário produzido pelo IBGE. A pesquisa aponta ainda o envolvimento de cerca de 40 mil unidades produtivas espalhadas pelos estados brasileiros.
De acordo com os dados da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a escala de crescimento da produção de alho no país dá uma ideia da oportunidade que o mercado apresenta para agroprodutores nacionais.
Em 2017, a produção chegou a 120,9 mil toneladas e chegou a 155,7 mil toneladas em 2020; um crescimento de 28%, de acordo com os dados de Produção Agrícola Municipal (PAM/IBGE, 2020). A Associação Nacional de Produtores de Alho (ANAPA) estima uma colheita de 245 mil toneladas para a safra de 2022.
Ainda assim, o Brasil é dependente da importação de alho para suprir a demanda nacional de consumo. Somente nos últimos cinco anos, cerca de 161 mil toneladas de alho provenientes do mercado internacional chegaram ao país. No entanto, a CNA aponta uma contínua diminuição de importação da cultura nos últimos anos. Entre 2021 e 2020, pesquisas apontaram uma queda de 35% na compra de alho internacional.
A redução da dependência é ainda maior quando se trata da compra de alho chinês, o maior produtor e exportador global da cultura, além de figurar como o mais importante parceiro comercial do Brasil atualmente. Segundo dados oficiais do CNA, o volume de alho importado do gigante asiático em 2021 foi de 56% menor que em 2020.
Além do fortalecimento e do exponencial crescimento da produção de alho doméstica, alguns dos principais fatores que influenciaram a queda no volume de importação da cultura no Brasil estão ligados a Crise de Insumos. Configurada pela desorganização da cadeia logística e produtiva global, a crise foi promovida inicialmente pelo impacto da pandemia de Covid-19 e posteriormente agravada pela alta do frete marítimo, o impacto da guerra entre a Ucrânia e a Rússia e a variação da taxa de câmbio.
Quer mais sobre as transformações que a Crise de Insumos trouxe ao Brasil? Confira nossa matéria “O impacto das embalagens conta-gotas no Setor Farmacêutico!”
A expectativa é que, após 2022, produtores nacionais assumam cerca de 65% do mercado brasileiro. Retornando, assim, aos níveis de cultivo encontrados no país há cerca de 20 anos – quando se chegou a contabilizar aproximadamente 19 mil hectares cultivados de alho. Atualmente, o país registra 18 mil hectares dedicados ao cultivo e a produção da cultura.
Tecnologia e Investimento: necessidade de inovação
Introduzido no país por meio da colonização portuguesa, a cultura de produção de alho brasileiro, hoje, tem como principal objetivo abastecer de maneira plena o mercado interno. Segundo Francisco Resende, engenheiro agrônomo da Embrapa, alcançar a autossuficiência produtiva é uma possibilidade concreta, se levado em conta o grande potencial de expansão da cultura para as mais diversas regiões do país.
No entanto, a dificuldade de acesso as tecnologias e as novações técnicas é uma deficiência do setor que deve ser superada por todas as instâncias da cadeia de produção do alho, aponta o pesquisador. Há 60 anos, o país segue dependente da importação da hortaliça que, hoje, é considerada uma das vinte mais importantes do mundo, como apontado pelo artigo “Mercado Mundial do Alho: Tendências gerais e as implicações para o Brasil”.
Atualmente, explicam os pesquisadores, o país é o segundo maior importador da cultura em todo o mundo, atrás somente da Indonésia. Endossando os dados que apontam a concentração da exportação e produção de alho pelo mercado asiático desde os anos 1990.
Um setor em franca expansão, com grandes oportunidades de crescimento para pequenos, médios e grandes produtores; a cultura do alho registra uma necessidade estrutural de modelos de difusão e transferência de tecnologia inclusiva, afirma Resende no artigo “Desafios da produção e inovações tecnológicas para cultura do alho no Brasil”.
Deste modo, aponta o pesquisador, seria possível ao produtor nacional recuperar a capacidade de competir no mercado formal. Bem como que as regiões tradicionais de produção voltem a contribuir para que o Brasil efetivamente caminhe em direção à autossuficiência.
Consumo, venda e produtividade
É necessário destacar ainda que cerca de 95% do consumo total da hortaliça no país se dá pelo alho in natura. Sendo assim, a adaptação de maquinários e soluções voltadas as necessidades da cadeia produtiva devem ser feitas de maneira específica e qualificada.
Por isso, levando adiante seu compromisso em promover a inovação e a difusão tecnológica nas cadeias produtivas nacionais, a Cetro lançou a Descascadora de Alho Industrial Pneumática em 2020. Um equipamento seguro e eficaz no processo de retirada da casca do alho, garantindo a integridade do alimento e segurança ao operador. E, principalmente, permitindo o aumento de produtividade ao produtor agroindustrial.
É por meio de soluções, como a Descascadora, que a Cetro atende as necessidades de empresários como Francisco Manini, que encontrou na empresa a parceria para a projeção e a implementação de sua linha de produtiva. Com o objetivo de lançar no mercado uma linha premium de alhos descascados, o produtor esteve na matriz bauruense para realizar os testes necessários e conhecer de perto o funcionamento dos equipamentos Cetro.
Capaz de agregar valor ao produto, a Descascadora de Alho da Cetro proporciona um acabamento de qualidade à hortaliça, fortalecendo a jornada de automação, profissionalismo e sofisticação ao mercado agroindustrial brasileiro.
Investindo em produtividade
Rafael Corsino, presidente da ANAPA reforçou em entrevista, a orientação da entidade para que produtores de alho nacional sigam adotando medidas para promover o aumento de produtividade nacional. Segundo a Associação, a conquista da autossuficiência tem como uma de suas bases a garantia de que produtores brasileiros tenham acesso a estruturas financeiras, de pessoal e físicas, como galpões, máquinas e câmaras frias, adequadas para seu crescimento. É desta forma que o Brasil poderá promover uma comercialização planejada e capaz de obter a maior rentabilidade possível, realça a entidade.
Quer saber mais sobre programas de Acesso ao Crédito a MEIs, Microempresas e Produtores Rurais? Confira nossa matéria “BNDES prevê acesso a crédito de 21 bilhões de reais a MEIs e Microempresas”.
Destaca-se ainda o papel de diferentes entidades de financiamento a produção agrícola brasileira como a Embrapa e a EPAGRI; além de universidades e centros de pesquisa, cujo apoio e investimento em novas técnicas de manejo, produção e desenvolvimento “permitiram avanços na produtividade e qualidade do alho brasileiro”, como coloca Corsino.
Agregando valor: o impacto de maquinários especializados na produtividade
Como apontado pelo artigo “Mercado Mundial do Alho: Tendências gerais e as implicações para o Brasil”, uma das indicações para favorecer a inovação e a competividade do mercado de produção do alho está na aposta em estratégias de marketing e comunicação com o consumidor final.
Segundo os pesquisadores da Embrapa, um dos mais importantes aspectos está no desenvolvimento de mecanismos para ressaltar a qualidade do alho nacional em termos de frescor. Uma vez que chega ao varejo de forma mais rápida que as importações e, consequentemente, mais rápido à mesa do consumidor.
A produção apresentada no 59º Congressoda Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER) ressalta a tendência mundial de uma alta na demanda de produção de alho, especialmente em países asiáticos.
Unido ao fato de que, no Brasil, a demanda tende à estabilidade e que mais da metade do produto é proveniente do mercado externo, é de extrema necessidade elevar a produtividade nacional. Tendo como objetivo a eliminação de vulnerabilidades nacionais às oscilações do mercado externo, conjunturais e estruturais, como as apresentadas pela Guerra Russa-ucraniana e a Crise dos Insumos.
Para os pesquisadores, é possível construir condições para que a produção de alho nacional, não só atenda as demandas do mercado interno, mas atinja o mercado externo em breve. No entanto, enquanto estamos nesta caminhada rumo a autossuficiência produtiva, o brasileiro segue dando um “jeitinho brasileiro” para inovar no consumo do alho.
Item comum nos mais diversos empreendimentos de alimentação do país, da lanchonete a hamburgueria, ao lado de uma batata frita ou como acompanhamento de um churrasco, o molho de alho se faz presente no dia a dia do brasileiro.
Inovações no mercado: Soluções Cetro
Na Cetro, além de encontrar maquinários especializados no alho in natura, o microempreendedor e o empresário brasileiro encontram soluções desenvolvidas para transformar e facilitar o dia a dia das pessoas. Seja para o início do processo de profissionalização e manipulação de saches de molho de alho ou então para a organização de uma linha completa de automação.
Confira algumas das soluções iniciais da Cetro, como a Envasadora de Produtos Pastosos 10-100 ml que, com alta precisão e eficiência, atende as necessidades de aumento de produtividade de quem está começando sua jornada tecnológica, por meio de uma operação fácil e prática.
Para agregar ainda mais valor ao seu produto e ao atendimento final, o empreendedor brasileiro conta também com maquinários como a Seladora Automática Contínua Horizontal SA 800. Além de equipamentos capazes de para finalizar diferentes embalagens, agilizar produções e reduzir a mão de obra nos processos. Como a Empacotadora Automática de Sachês, utilizada por diversos restaurantes e clientes Cetro do ramo alimentício.
Assistindo empresários, empreendedores e produtores das mais diversas escalas produtivas, a Cetro dispõe de uma vasta gama de equipamentos para a ampliação e automação de linhas produtivas de média e larga escala, com maquinários como a Envasadora de Pastosos 10-100ml com Dois Bicos de Plataforma, ou ainda a Envasadora de Pastosos Automática em Linha 100-1000ml com 4 Bicos NR12.
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