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À medida que a produção industrial se reequilibra, as projeções dos empresários se tornam termômetro para o futuro da indústria; números indicam boa relação do mercado nacional

A Produção Industrial Brasileira parece dar indícios de melhora com a alta demanda de produção futura e compra de matéria prima, atingindo números animadores desde setembro de 2021. Além disso, o número de empregos nos setores estão em crescente, facilitando, assim, a ascensão dessas demandas com mão de obra qualificada no mercado.

Em mais uma pesquisa realizada pela CNI, Confederação Nacional da Indústria, 1800 empresas foram analisadas, dentre pequenas, médias e grandes porte. Nela, é possível notar que as expectativas do empresariado brasileiro aumentaram.

Analisando a UCI, Unidade de Capacidade Instalada das indústrias, houve um breve aumento, atingindo 70% de capacidade. A UCI é compreendia como a quantidade de máquinas de uma indústria e o quanto ela pode atingir de produção efetiva com um trabalho sem interrupções, seja por falhas ou escassez de matéria-prima.

Em uma escala de 0 a 100 pontos, assim como o ICEI – Índice de Confiança do Empresário Industrial, o índice acima de 50 pontos revela um aumento considerável de produção no mês de maio, confirmando uma pontuação animadora de 53,6 pontos contra 46,5 em relação ao mês anterior.

Seguindo a mesma métrica, o emprego na indústria ganhou forças ao saltar de 49,5 em abril para 51,0 em maio, tornando-se mais disseminado ao acompanhar o impulso do crescimento da produção.

Apesar da pontuação abaixo dos 50 pontos, a UCI atingiu 46,1 pontos, crescendo 2,8 pontos se comparado com abril quando a queda de 2,4 pontos poderia parecer abalar os setores, pela falta de matéria-prima ou não operação constante.

Ainda em maio de 2022, a UCI da indústria geral marcou 70% de crescimento. Ponto positivo, ao longo de que o índice alcançou 71% no mesmo mês em 2014, sendo o maior do mês desde então. Os números crescem à medida que a indústria avança desprendendo-se do breve receio vivido em épocas recentes.

Pequena Queda

A queda do índice de evolução do nível de estoques indica uma pequena diminuição dos estoques de produção se comparado ao mês de abril. Porém, apesar de estar abaixo dos 50 pontos, a marca de 49,7 ainda não possui níveis alarmantes que possam sugerir novas estratégias de mercado para driblar a falta de produto.

Contudo, o empresário pode ter de criar um alerta em relação ao nível de estoque planejado, uma vez que este nível em relação ao estoque efetivo caiu 1,5 ponto ante 50,6 pontos de até então. A marca de 49,1 pontos indica uma queda mais abrangente, se considerado os últimos anos.

Apesar da frustração dos estoques, os empresários seguem otimistas com as expectativas de demandas e compra de matérias-primas para o mês de junho. Os índices mostram que, para o sexto mês de 2022, a pontuação de 59,1 foi a maior desde setembro do ano passado, havendo um crescimento de 1,8 pontos.

Logo, as expectativas para exportação estão praticamente estagnadas com diferença de 0,1 ponto entre junho e maio. Já a expectativa do empresário em compras de matéria-prima atingiu uma empolgante marca de 57 pontos, 1,4 pontos a mais que o mês antecedente.

Em junho de 2020, essa mesma expectativa já atingiu 61 pontos, o que indica, hoje, a boa relação do empresário sobre a visão do futuro pós-pandemia. A intenção de investimento, apesar da oscilação, é positiva e atingiu 56,4 pontos. A média histórica de propensão de investimento na indústria é de 51,1 pontos.

Ao que tudo indica

Como resultado, o desempenho da indústria geral oscilou, porém houve, em muitas etapas, uma breve evolução, principalmente em comparações entre maio de 2021 e maio de 2022. Destaca-se as médias empresas, que, no período de um mês, saltaram de 46,6 para 53,6 no índice de evolução de produção.

Outro resultado importante a destacar são as expectativas da indústria geral que mantiveram índices regulares de manutenção. Em contraste com alguns números muito parecidos, pode ser destacado o aumento da intenção de investimento da indústria extrativa que passou de 65 pontos em junho de 2021 para 69 pontos para o mesmo mês deste ano.

Estes dados podem ser obtidos aqui e você pode acompanhar este e muitos mais artigos sobre produção, indústria, inovação e automação aqui, no Blog da Cetro.

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