Os investimentos da empresa visam melhorias de forma geral; os colaboradores devem estar sempre atualizados da realidade do negócio

Assim como os investimentos são recorrentes no mundo dos negócios, os resultados gerados com responsabilidade estão diretamente ligados aos colaboradores que utilizam técnicas e padrões estabelecidos pela empresa, a fim de gerar lucros constantes. 

Os colaboradores são um dos ativos mais importantes das empresas e são eles que, por objetivo, devem estar alinhados com os valores e a cultura da companhia. Deste modo, a capacitação dos funcionários auxilia a equipe a se desenvolver e melhorar sua atuação no mercado. 

Os colaboradores devem reunir conhecimentos e habilidades técnicas, a fim de transformar suas atividades desenvolvidas em valor financeiro a empresa e, da mesma maneira, em valor pessoal a ele próprio. 

Na Teoria

Uma empresa que dá resultado é uma empresa competente e essa competência é adquirida pelos colaboradores. Investir na capacitação profissional de um colaborador requer conhecimento de cargos e funções bem estabelecidas dentro da organização. 

Investimentos no Colaboradores
Créditos: Comunicação | Cétro Máquinas

Desta maneira, as ações tornam-se mais fáceis e as chances de sucesso aumentam conforme o tempo. A força de trabalho dos empregados refere-se às características desenvolvidas por meio de experiências corporativas, acadêmicas e complementares. 

Todas as empresas com potencial de crescimento constante podem ter como meta a qualificação de seus empregados. A intenção de investir pode transformar suas equipes em times altamente capacitados e com conhecimento suficiente para levar a empresa a uma posição de destaque em seu segmento. 

Os treinamentos são voltados tanto para novos colaboradores, quanto para os antigos, pois o propósito é atualizá-los e introduzir maneiras otimizadas de produzir. 

Se a ideia é permanecer com o colaborador durante muito tempo, o investimento da empresa deve estar relacionado à valorização do trabalho executado, assim a intenção de permanência se torna recíproca.

Por Que Investir em Colaboradores?

Geralmente quando uma empresa investe dinheiro com treinamentos, workshops e especializações, por exemplo, ela estará investindo em, ao menos, quatro áreas muito importantes, em que colaboradores estarão desenvolvendo suas características. São elas:

Produtividade:

Empresário do Varejo, Marquinhos Malaquias realizou palestra motivacional aos colaboradores da Matriz da Cetro em Bauru, SP (Créditos: Comunicação | Cetro Máquinas)

Um funcionário mais produtivo atua melhor, de forma mais assertiva e com mais atenção nos processos. Como resultado, o produto desenvolvido pelo colaborador ganhará mais qualidade em menos tempo de produção. 

Ao participar de cursos, aulas ou reuniões capacitivas, este colaborador tende a exercitar com mais profissionalismo sua função, podendo chegar direto ao ponto necessário para atingir resultados mais precisos e com mais qualidade. 

Competitividade:

Um bom treinamento torna-se uma ferramenta poderosa para tornar o colaborador mais competitivo, assim como a empresa. Uma vez que com informações mais valiosas em mãos, será a chance de ambos montarem processos que causem os melhores resultados para todos. 

Desta maneira, ter o poder de motivar seus funcionários com técnicas e ações que visam o desenvolvimento competitivo é uma arma que, muitas vezes, não está disponível na concorrência.  Independentemente dos segmentos, a competitividade cria estímulos para a inovação constante, a qual ninguém quer ser “deixado para trás”.

Engajamento:

Os treinamentos não servem apenas para transmissão de conceitos técnicos. É possível usar ferramentas de educação para disseminar conceitos importantes para a organização, como a cultura da empresa, assim como objetivos, visão, missão e valores.  Aprender e desenvolver novas habilidades motivam o colaborador. Colocar novas informações em prática com o trabalho diário aumenta a vontade de fazer mais e melhor. O funcionário mais engajado procura resultados melhores para a si e para a própria empresa. 

Investimento no Colaboradores
Palestra sobre Metodologia 5S realizado na Matriz da Cetro Máquinas em Bauru, SP (Créditos: Comunicação | Cetro Máquinas)

Assim, o engajamento de acordo com os objetivos da empresa como um todo, o faz vislumbrar o futuro, de maneira que o motiva a alcançar novos patamares, novos cargos e elevar o nível hierárquico dentro da organização.

Inovação:

Em suma, dispor de pessoas bem treinadas na empresa significa ter por perto pessoas com o potencial de propor soluções novas sobre problemas antigos. Muitas empresas sofrem com a estagnação no mercado por não terem alguém que tenha ideias inovadoras. 

Inovar requer experiência e, mesclado aos conhecimentos, destacam-se aqueles que conciliam técnicas e aprendizados inovadores. As tecnologias avançam e é preciso estar atualizado sobre as tendencias do mercado, assim possibilitará a corporação alcançar objetivos mais ousados. 

Valores Organizacionais

Investir não apenas no colaborador, mas também na competência de desenvolvimento de sua função, está direcionado ao valor organizacional da empresa. Isso porque os cumprimentos das funções devem levar em consideração o que a organização acredita, assim como os seus princípios éticos. 

Os valores organizacionais demonstram o tipo de valorização que a empresa considera e como ela pode desempenhar diante de seus colaboradores e de seus consumidores. 

Um ponto determinante destes valores é o auxílio para diminuição de rotatividade de colaboradores por exemplo. Dessa forma, os princípios praticados pela empresa fazem dela um lugar bom para trabalhar, de forma que assegurem a permanecia dos empregados atuais. 

Valorização do Trabalho

Os colaboradores se sentem satisfeitos em relação ao ambiente de trabalho quando há valorização do serviço designado. A satisfação está replicada ao entender que a empresa pode oferecer desenvolvimento de conhecimentos e habilidades. 

A autoconfiança é um fator necessário para tomada de decisões diárias, assim o engajamento aumenta e o valor dado ao serviço cresce. A autonomia dos colaboradores está ligada diretamente aos gestores. Logo, estes devem incentivar suas equipes, criando laços de confiança a fim de que assumam e decidam sobre suas responsabilidades. 

(Créditos: Comunicação | Cetro Máquinas)

Como resultado de uma valorização organizacional, planos de salários bem estruturados são maneiras seguras de configurar bons investimentos na força de trabalho. A promoção de um colaborador se torna mais vantajosa, visto que ele já está alinhado à cultura da empresa, podendo desenvolver suas tarefas com mais confiança e autonomia. 

O incentivo dos gestores visa, também, o ganho de produtividade da equipe. Dessa maneira, a prática de premiações e bonificações representam uma forma de valorização e investimento, visto que os aprimoramentos são guias para que os colaboradores atuem de forma assertiva e atinjam metas. 

A ideia destas metas é, por sua vez, a equipe usar suas técnicas e habilidades para alcançarem os números designados diariamente, semanalmente ou mensalmente. Essa prática pode unir equipes e dispor de constantes resultados positivos. 

Invista nos Colaboradores

Por fim, não há dúvidas quanto ao fato de que treinamentos e investimentos constantes atraem boas perspectivas sobre o futuro da empresa. Afinal, a capacitação gera crescimento tanto para os colaboradores, quanto para a empresa como um todo. 

No momento em que há uma verdadeira valorização ao funcionário, com benefícios, crescimento profissional, ferramentas de apoio e pilar hierárquico, eles tendem a se manter cada vez mais na empresa, desempenhando funções sempre com muita qualidade e dedicação.

Gostou das informações? Só aqui no blog da Cetro você tem acesso a tudo que acontece no mundo das indústrias, tecnologia, automação e inovação. Entre e confira artigos novos todos os dias.

Entenda mais detalhes do conceito de ciclo de vida do cliente, que pode ajudar a criar estratégias para aumentar suas vendas

É importante conhecer a definição do ciclo de vida do cliente para impulsionar e otimizar os processos de venda do seu negócio. Mais do que conquistar novos clientes, é fundamental fidelizar os atuais.

Isso porque segundo o professor estadunidense Philip Kotler, considerado o “pai do marketing”, ter um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais do que manter um.

Desta forma, quem já comprou na sua empresa deve ter uma atenção diferente daquela que é direcionada para um novo cliente, nem melhor, nem pior, mas diferente. Assim, ter um bom relacionamento com clientes recorrentes ajuda a manter ou aumentar a boa reputação do seu negócio.

Neste artigo, você irá conhecer cada fase do ciclo de vida do cliente e o que fazer para manter estes clientes em sua empresa. Antes disto, é necessário entender outro ponto fundamental para seu negócio ser bem-sucedido: a jornada de compra.

O que é a jornada de compra?

Também conhecida pelo seu nome em inglês, Buyer’s Journey, a jornada de compra consiste no caminho do comprador até se tornar cliente de um determinado estabelecimento.

Isso acontece graças a evolução digital dos últimos anos: o consumidor, hoje, está mais exigente e bem-informado que antes.

Para alguns, essa jornada é composta por três itens, sendo eles:

  • Awareness (conhecimento);
  • Consideration (consideração);
  • Decision (decisão).

Contudo, a estrutura da jornada de compra mais adotada é composta por quatro etapas:

  • Aprendizado e descoberta;
  • Reconhecimento do problema;
  • Consideração da solução;
  • Decisão de compra.

Abaixo, conferira, brevemente, como cada uma dessas etapas funciona:

Aprendizado e descoberta

Esta etapa parte da premissa de que o cliente desconhece ter uma necessidade ou problema para ser resolvido. Só depois de algum tempo ele percebe ter uma dor que apenas o produto da sua empresa pode solucionar.

Reconhecimento do problema

Na segunda etapa, o consumidor percebeu que tem um problema e começa a pesquisar mais sobre esta dificuldade, procurando uma solução para ela.

Consideração da solução

Com as pesquisas já realizadas, o cliente identificou algumas soluções e procura saber como elas funcionam.

Decisão de compra

Este é o último estágio da jornada de compra, no qual o consumidor avalia as opções e, enfim, decide realizar a compra.

Feita a explicação sobre a jornada de compra, saiba agora como funciona o ciclo de vida do cliente.

O que é exatamente o ciclo de vida do cliente?

O ciclo de vida do cliente é composto pelas etapas que envolvem o relacionamento entre uma empresa e seus consumidores, sendo elas:

  • Segmentação;
  • Aquisição;
  • Rentabilização;
  • Retenção;
  • Recuperação.

Como visto acima, essas etapas vão desde o primeiro contato dos clientes com seu negócio até a necessidade de recuperar consumidores.

principal propósito deste conceito é acompanhar em qual fase seu público encontra-se em sua empresa, determinando, assim, qual a melhor forma de reter seus clientes e deixá-los sempre satisfeitos.

Muitas empresas encerram este ciclo na parte de aquisição, após fechar uma venda. Contudo, essa linha de raciocínio não é a mais correta. O ideal é seguir o ciclo até o fim, já que um dos principais fatores de crescimento para uma empresa é a retenção dos clientes, tanto novos quanto antigos.

Vantagens de compreender o ciclo de vida do cliente

Entender o andamento do ciclo de vida dos clientes do seu negócio traz benefícios importantes que renderão bons resultados futuramente.

Um destes benefícios é um planejamento mais apurado de estratégias, uma vez que existe um melhor entendimento das necessidades dos clientes. Esta organização inclui desde os canais de comunicação com o cliente até as técnicas de vendas.

Outra vantagem é o direcionamento de recursos da sua empresa para pontos de maior atenção. Assim, as estratégias são definidas segundo o comportamento dos seus clientes, evitando a perda de tempo com estratégias sem efeito.

Ciclo de vida do cliente e jornada de compra são a mesma coisa?

Após essas explicações, você provavelmente deve estar fazendo a pergunta acima, já que tanto o ciclo de vida do cliente quanto a jornada de compra possuem estruturas parecidas.

No entanto, há uma única diferença entre estes dois conceitos: a quantidade de etapas presentes. Enquanto a jornada de compra termina no fechamento da venda, o ciclo de vida do cliente vai mais além, observando os desdobramentos depois que um produto é comprado.

Agora que você sabe as vantagens, a diferença e a definição do que é o ciclo de vida do cliente, conheça, abaixo, com mais detalhes, as etapas que fazem parte deste ciclo:

Segmentação

primeiro estágio do ciclo de vida do cliente é formado por uma pesquisa para entender como seu público-alvo se comporta, incluindo seus desejos, interesses, localização, necessidades e objeções.

Todas essas informações serão usadas para montar a persona da sua empresa, ou seja, um perfil de cliente cujas características combinam com seu negócio. Por meio da segmentação, sua empresa consegue alocar estratégias mais adequadas para seu público de acordo com as preferências dele.

Aquisição

Com a persona da sua empresa previamente definida, você já pode começar a desenvolver estratégias para atrair novos clientes. Lembre-se que nesta fase é essencial centralizar tempo e recursos para atingir o público certo, estabelecido na etapa anterior.

Aqui, os departamentos mais envolvidos são os de marketing e vendas (ou comercial), que podem usar táticas como:

  • Follow-up (acompanhar o cliente durante a compra);
  • Inbound marketing (atrair consumidores através de conteúdo próprio, incluindo blog e redes sociais);
  • Promoções (sorteios, produtos com desconto etc.), entre outras técnicas.

Rentabilização

Na terceira etapa do ciclo de vida do cliente, ele já está dentro da base de consumidores do seu negócio. Portanto, este é o momento para criar confiança no cliente e estender o relacionamento dele com sua empresa.

A ideia é que o cliente continue comprando, só que em transações com valores mais altos. Desta forma, para que haja compras recorrentes, exemplos de estratégias a serem adotadas são as de upsell e cross sell.

O método de upsell corresponde a venda de produtos adicionais ao item comprado com o intuito de melhorar a experiência. Alguns exemplos de upsell são os serviços com diferentes níveis de assinatura (Spotify e Netflix), e a adição de acessórios e itens na compra de um automóvel novo (o conhecido “monte o seu”, disponibilizado em sites de montadoras como Chevrolet e Fiat).

Já o cross sell representa a compra de produtos relacionados com aquele que o cliente pretende adquirir. O exemplo de cross sell mais usado é aquele encontrado em e-commerces, mais precisamente nas páginas de produtos em uma seção que utiliza frases como “aproveite e compre junto”, “quem viu este produto também comprou” etc.

Retenção

objetivo desta parte, segundo o próprio nome, é manter o cliente dentro da sua empresa e, junto com isso, transformá-lo em um divulgador do seu negócio.

Afinal, uma boa experiência de compra merece ser compartilhada, não é mesmo?

Prova disso é que, segundo o relatório “State of the Connected Customer” (Estado do Consumidor Conectado), realizado em 2020 pela empresa de softwares Salesforce, 89% dos clientes estão dispostos a comprar novamente na mesma empresa após uma experiência positiva de atendimento.

Dentre as estratégias para reter seus clientes estão:

  • Bom atendimento;
  • Pesquisas de satisfação, geralmente enviadas por e-mail;
  • Serviço de pós-venda etc.

Saiba mais sobre a fidelização dos seus clientes conferindo nosso artigo: “Como criar um sistema de fidelização de clientes”?

Recuperação

Na última etapa do ciclo de vida do cliente, deve ser feito um trabalho para recuperar os clientes que deixaram seu negócio ou aqueles que não chegaram até este estágio.

O mais recomendado neste caso é executar ações de remarketing para incentivar quem está em sua base a realizar alguma ação. Um exemplo de remarketing é o envio de e-mails, com uma promoção ou para lembrar sobre produtos colocados no carrinho, mas que não foram adquiridos (no caso de sites de compras).

Além do remarketing, a recuperação pode ser feita através de pesquisas para ter o feedback daqueles que deixaram sua empresa. Com esse feedback, pode-se identificar quais aspectos do seu negócio podem ser melhorados para, então, trazer os clientes de volta.

Entenda o ciclo de vida do cliente e mantenha seus clientes sempre por perto

Depois de conferir todas as etapas, conclui-se que entender o ciclo de vida do cliente é uma peça fundamental para sua empresa ter o sucesso almejado. Por meio deste conceito, as estratégias do seu negócio podem ser mais bem orientadas de acordo com seu momento atual.

Além disso, um entendimento mais amplo do ciclo de vida do cliente ajuda na fidelização do seu consumidor, que ao ter uma ótima experiência de compra torna-se em um propagador da empresa, ajudando no reconhecimento dela com o público.

Gostou desse artigo? Compartilhe-o em suas redes sociais e diga para nós na seção de comentários abaixo se você conhecia o ciclo de vida do cliente e se ele já impactou sua empresa.

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Para cada vaga existe uma opção de entrevista adequada. Veja aqui, qual a mais recomendada para o processo seletivo da sua empresa

Suponha que sua empresa já anunciou uma vaga aberta para um determinado departamento. Após uma análise extensa de currículos, você conseguiu reunir um grupo interessante de candidatos compatíveis com a posição pretendida. Neste momento, pode surgir a seguinte dúvida: qual a melhor forma de realizar uma entrevista com estas pessoas? Presencialmente, on-line ou por outra maneira?

A resposta para esta pergunta está aqui neste artigo! Ao lê-lo, você saberá quais os tipos de entrevistas mais usados atualmente e como elas podem ser aplicadas, ajudando a garantir uma contratação certeira!

Primeiramente, é importante conhecer os modelos de entrevista disponíveis, os quais podem ser desenvolvidos em todas as modalidades que explicadas aqui.

Modelos de entrevista – criados para direcionar sua entrevista com o candidato

Independentemente de qual tipo de entrevista você irá realizar, ter uma espécie de roteiro auxilia a conduzir a conversa da melhor forma possível, além de ajudar no planejamento dos dados que serão obtidos durante todo o período de seleção. Sendo assim, os modelos de entrevista conhecidos hoje são:

  • Estruturado (organizado);
  • Não estruturado (maior flexibilidade);
  • Semiestruturado (junção dos tipos anteriores).

Confira, abaixo, como funcionam e exemplos de cada um desses modelos:

Entrevista estruturada

Este modelo é o mais tradicional e, portanto, um dos mais usados nas entrevistas de emprego. Isso porque ele é composto por perguntas padronizadas que são feitas para todos os candidatos, trazendo mais segurança para o processo de seleção.

Algumas dessas questões são:

  • Quais são seus pontos fortes? E os pontos que você deve melhorar?
  • Por que devemos contratar você?
  • Qual foi o maior desafio profissional que você já enfrentou? E como você fez para superá-lo?
  • Como você se vê no futuro, daqui a 5 anos?
  • Quais são seus hobbies? O que você costuma fazer em seu tempo livre?

A entrevista estruturada é recomendada para a primeira etapa de seleção, uma vez que ela seleciona de forma mais assertiva os candidatos mais compatíveis e facilita a comparação entre eles.

Entrevista não estruturada

Sendo completamente o contrário do método anterior, a entrevista não estruturada dispensa o uso de um roteiro pré-definido. Assim, ela oferece mais liberdade e autonomia para que a conversa seja conduzida da melhor maneira. Isto deixa os candidatos mais confortáveis e com menos pressão para falarem sobre si mesmos, facilitando a avaliação de habilidades e competências.

Contudo, para não se perder, faça uma lista com os tópicos que serão abordados na entrevista, como: experiência profissional, formação acadêmica, objetivos profissionais e pessoais, interesses etc. O modelo não estruturado pode ser feito remotamente (on-line) ou pessoalmente.

Entrevista semiestruturada

O modelo de entrevista semiestruturada é resultado da união dos dois tipos que vistos até agora, e vem ganhando destaque nos processos seletivos de várias empresas. Neste caso em específico, são feitas perguntas previamente estabelecidas, mas existe a liberdade de direcionar a conversa para um tema mais específico e mais interessante no momento. Ou seja: o padrão a ser seguido é mínimo, e cada entrevista fica diferente, começando de um jeito e terminando de outro.

Feitas as explicações sobre os modelos existentes, conheça agora os tipos de entrevista que podem ser utilizados em sua empresa para novas contratações:

Entrevista por videochamada (ou remota)

Popularizada graças ao isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, a entrevista por videochamada (ou remota) acontece à distância por meio da internet, sem a necessidade de o candidato estar fisicamente na empresa.

Ela pode ser feita por várias plataformas digitais, muitas delas gratuitas, como o Google Meet, Microsoft Teams, Webex, Skype, WhatsApp etc. Geralmente são feitas entrevistas individuais com este método, mas nada impede que grupos de interessados participem.

Fazer uma entrevista on-line traz diversos benefícios para a empresa e os candidatos, uma vez que é mais barato de ser realizada que a modalidade presencial e pessoas de qualquer parte do mundo podem participar. Além de não ser obrigatório que o interessado na vaga tenha um computador com câmera (webcam), podendo usar seu próprio celular para acessar o aplicativo da plataforma escolhida pela empresa.

Se a vaga de trabalho oferecida é para regime híbrido ou home office, todas as etapas podem ser feitas em formato remoto, que é a melhor opção neste contexto.

Entrevista comportamental

Se a sua empresa é focada em trazer satisfação para os colaboradores e a melhor experiência para o candidato durante todo o processo de seleção, então, a entrevista comportamental é a mais indicada. O objetivo desta metodologia é identificar como um profissional reage em relação ao que acontece em um dia de trabalho.

Antes de tudo, faça uma relação com as características esperadas pelo interessado na vaga, como por exemplo:

  • Educação e empatia na convivência com os demais colegas;
  • Equilíbrio emocional;
  • Espírito de liderança;
  • Flexibilidade com relação a mudanças;
  • Ter resiliência (capacidade de se recuperar) ao enfrentar obstáculos etc.

Para isso, são aplicados testes de fit cultural (adaptação de um funcionário a cultura e aos valores da empresa), avaliações psicológicas e de comportamento, dinâmicas e outros métodos para saber se o candidato possui as qualidades essenciais para ocupar o cargo pretendido.

Alguns softwares para recrutamento, como os desenvolvidos pela AblerSólides e Rankdone, podem enviar e aplicar testes 100% on-line, sem a necessidade do candidato ir até a empresa e agilizando o processo seletivo.

Entrevista técnica

Como o próprio nome diz, este tipo de entrevista avalia os conhecimentos técnicos do candidato, por exemplo, com o uso de algum software (programação de computadores, edição de imagens e vídeos etc.) ou funções específicas da vaga (cálculo de 13º salário ou montagem do balanço patrimonial etc.).

Por envolver atividades muito específicas, esta entrevista é normalmente feita, não apenas com o recrutador ou integrante do setor de Recursos Humanos, mas junto com funcionários do departamento relacionado com a oportunidade disponível.

Entrevista em grupo

A entrevista em grupo (ou coletiva, dependendo da empresa) analisa vários candidatos ao mesmo tempo, sendo recomendada para profissionais mais jovens, que estão começando a carreira, e no caso de vagas onde as habilidades dos candidatos são praticamente as mesmas.

A utilização deste método traz muitas vantagens para quem está recrutando, incluindo menos tempo para realizar o processo seletivo, já que muitos candidatos são avaliados a cada entrevista, e poder avaliar o profissional certo para a vaga em tempo real e compará-lo com os demais.

Entrevista painel

É um pouco parecida com a entrevista em grupo, só que ao invés de vários candidatos serem avaliados no mesmo local, tem-se diversos funcionários (normalmente os gestores) avaliando o interessado através de pontos de vista diferentes.

Na entrevista painel, são feitas perguntas simultâneas e dinâmicas logo em seguida. Com a entrevista finalizada, os líderes se reúnem para compartilhar o que acharam do candidato e montam um perfil sobre ele.

Com a entrevista painel, é criada uma percepção mais verdadeira e fiel sobre o interessado, aumentando as chances de notar pontos positivos ou negativos que, possivelmente, passariam despercebidos em outro tipo de entrevista.

Entrevista com estudo de caso

O objetivo aqui é analisar quais são os conhecimentos técnicos do candidato, comprovando sua capacidade de solucionar problemas na prática.

O recrutador faz perguntas relacionadas ao segmento que a empresa atua e sobre a vaga oferecida, e apresenta um caso (situação) que deve ser resolvido pelo candidato.

Se você procura o candidato ideal da maneira mais precisa possível, esta opção é a melhor. Apenas tome cuidado para que a entrevista não demore muito para não estender o processo de seleção sem necessidade. Por isso, planeje bem suas perguntas e a dinâmica para que elas aconteçam no menor tempo, mas sempre com qualidade.

Entrevista desafio

A entrevista desafio também envolve o uso de uma dinâmica para demonstrar a competência técnica do interessado na vaga, só que, diferente de um estudo de caso, são propostas situações lúdicas.

Dentre as ferramentas que os recrutadores usam estão jogos de tabuleiro para analisar o raciocínio lógico dos candidatos, e perguntas que, inicialmente, não tem o menor sentido, mas que servem para testar a criatividade do interessado em resolver casos menos comuns e mais difíceis.

Algumas dessas perguntas são: “Como você coloca uma girafa na geladeira?” ou “Quantas moedas de cinco centavos cabem numa sala?”

A entrevista desafio pode ser feita em grupo ou individualmente.

Afinal, qual a melhor forma de entrevistar meu futuro colaborador?

Depois de enumerar quais tipos de entrevista você pode fazer para os candidatos a uma vaga na sua empresa, pode-se concluir que a entrevista mais adequada vai depender da situação: se o cargo for remoto, faça uma entrevista on-line; para uma oportunidade com perfil mais técnico, escolha entre a entrevista técnica, com estudo de caso ou desafio; e assim por diante.

Para todos os tipos, faça um planejamento sobre a vaga: saiba o perfil do profissional que você está procurando, por qual meio a oportunidade será divulgada e outros detalhes.

Saiba mais sobre como estruturar o recrutamento para sua empresa lendo nosso artigo: Como a gestão dos seus funcionários e um bom recrutamento pode impulsionar o crescimento da sua empresa”

Continue visitando o blog da Cetro para conferir conteúdos, dicas e tutoriais que vão levar você e sua empresa para o próximo nível!

Fique por dentro de como fazer para ingressar na área do empreendedorismo digital, que cresce todos os dias

Quando pensa-se no empreendedorismo, muitos acreditam que se trata de ter uma loja ou quiosque em um local físico específico para atuação. Mas, com o passar dos anos e com a evolução da internet, essa afirmação foi ganhando outros sentidos.

Hoje, não é mais necessário ter um espaço físico para empreender, seja em um shopping, corredor comercial ou em uma avenida importante. O empreendedorismo digital tornou-se mais comum, nele uma empresa atua apenas de forma on-line.

Sendo assim, este artigo tratará sobre o que deve ser feito para empreender no meio virtual.

Afinal, o que é o empreendedorismo digital?

empreendedorismo digital consiste em vender serviços ou produtos por meio da internet. Alguns exemplos são aplicativos, cursos, softwares, sites de compras e marketplaces.

Contudo, isso não significa que o empreendedorismo digital se aplica apenas para as empresas 100% virtuais. Muitos negócios que já existiam fisicamente tiveram que se adaptar ao ambiente on-line para não perder clientes.

Prova disso é a pesquisa Panorama de Negócios Digitais Brasil 2020, feita pela plataforma HeroSpark, que constatou que o empreendedorismo digital é uma fonte adicional de receita para 62% dos empreendedores digitais brasileiros.

Ou seja, o empreendedorismo digital é uma excelente forma de complementar os lucros ou faturar com um novo negócio!

Empreendedorismo digital no Brasil

De acordo com uma pesquisa feita pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 59% das pequenas e médias empresas (PMEs) realizaram vendas através das redes sociais.

Esse número foi impulsionado, principalmente, pelo isolamento social imposto pandemia da Covid-19, que aumentou o número de produtos e serviços digitais existentes no mercado.

Outro exemplo que representa a importância do empreendedorismo digital é a transformação digital que as empresas vêm passando. Em resumo, a transformação digital envolve o uso de tecnologias virtuais para alterar e modernizar processos empresariais, com o objetivo de que a empresa acompanhe a evolução tecnológica.

Segundo o Índice de Transformação Digital Dell Technologies 2020 (DT Index 2020)87,5% das empresas brasileiras realizaram algum tipo de atividade on-line, estatística acima da média mundial, que ficou em 80%.

Dessa forma, o empreendedorismo digital continua crescendo no país, principalmente graças a facilidade de uso das plataformas on-line de vendas e divulgação.

O que devo fazer para empreender no meio digital?

Planejamento antes de tudo

primeiro ponto a considerar antes de entrar no meio do empreendedorismo digital é definir os principais aspectos do seu negócio.

Escolha qual será a área que sua empresa irá atuar, o produto ou serviço que será oferecido, o público que você irá atender, se algum investimento precisará ser feito, em quais redes sociais seu negócio estará presente, dentre outros itens.

Saiba como a tecnologia funciona

Você já fez o planejamento prévio e definiu o que será vendido. Mas tão importante quanto estes dois fatores é saber por qual meio o cliente irá chegar até o seu negócio. É claro que você não precisa ser um especialista em tecnologia para conhecer o funcionamento dela, mas sim compreender como ela vai contribuir para seu dia a dia.

Por exemplo: seu empreendimento será uma confeitaria que funciona apenas por delivery. Neste caso, as plataformas que podem ser usadas em seu negócio são o WhatsApp BusinessFacebook e Instagram. Conforme sua empresa for crescendo, você pode inclui-la em aplicativos/sites de delivery, como iFood e Rappi.

Indo para mais um exemplo: caso você venda itens de artesanato, além das redes sociais, é interessante oferecer seus itens em marketplaces como Mercado Livre e Shopee, e, posteriormente, em um site (e-commerce) próprio.

Portanto, estude previamente as ferramentas digitais, seus recursos e utilize o que for mais adequado para seu negócio!

Defina o modelo do seu negócio

Loja virtual ou redes sociais? Essa é a pergunta que deve ser feita quando falamos sobre os modelos de negócio no empreendedorismo digital.

Para quem atua na área alimentícia, o ideal é vender por meio das redes sociais e aplicativos de mensagem, como o WhatsApp.

Por outro lado, e-commerces e marketplaces são mais recomendados para roupas, utensílios domésticos, eletrônicos, acessórios, beleza, cuidados pessoais e outros.

Dessa forma, defina qual será o modelo de negócio que mais se adequa a sua empresa, incluindo a verificação de custos, vantagens e recursos que esses modelos oferecem.

Veja como está o mercado e o comportamento de seus concorrentes

Graças a facilidade de acesso e uso das ferramentas virtuais, muitas novas empresas nascem todos os dias, aumentando, assim, o número de concorrentes.

Tendo isso em mente, faça uma análise do mercado no qual você irá entrar. Veja quais são os produtos mais vendidos, os canais de comunicação mais usados, a linguagem adotada para interagir com o público etc.

Juntamente com esta pesquisa, procure conhecer quais são os pontos fortes e fracos de cada estabelecimento concorrente. Assim, ao identificar os tópicos que determinado lugar não consegue cumprir, você poderá criar um diferencial em seu negócio que atenda o que o cliente espera.

Estruture uma estratégia de marketing e comunicação

Seu produto está bem definido e tem tudo para ser um sucesso. Mas de nada adianta se ele não é divulgado da forma correta.

Por isso, fazer um bom marketing garante o contato com seu público e a certeza de que seu produto será levado até seus clientes da melhor maneira.

Um ótimo exemplo que você pode seguir são de marcas que possuem perfis de sucesso em várias redes sociais, como Instagram e Twitter. Veja como os produtos destas marcas são divulgados, a linguagem e interação usadas para falar com o público.

Inspire-se nessas marcas para definir a estratégia de marketing que mais se encaixa com seu negócio. Você pode usar recursos como fotos, vídeos curtos, postagens interativas e outras ferramentas para divulgar seus produtos.

Dica: Se você quer aumentar o alcance das suas publicações, invista no impulsionamento (mídia paga).

Quais as vantagens do empreendedorismo digital?

Esta forma de começar um novo negócio traz muitos benefícios, até para quem já está no mercado, mas precisa se adequar ao meio on-line.

As vantagens de empreender no ambiente digital incluem:

  • Baixo investimento inicial: para ter um negócio on-line não é necessário ter um espaço físico e arcar com suas despesas habituais (água, energia, internet etc.). Isto já representa uma grande economia de recursos, que podem ser aplicados em outras áreas da sua empresa.
  • Liberdade de horário e local: você pode gerenciar seu negócio de qualquer lugar, até mesmo de sua casa! Além disso, você define o horário de funcionamento de acordo com o que for mais adequado.
  • Retorno financeiro mais rápido: como o custo para abrir sua empresa on-line é muito menor, consequentemente, os lucros serão obtidos mais rapidamente.
  • Autonomia: você decide o horário de funcionamento, canais de vendas, divulgação e com quais produtos irá trabalhar.

Torne-se um empreendedor digital e comece seu negócio agora mesmo!

Por fim, conclui-se que o empreendedorismo digital pode ser uma excelente escolha para quem quer empreender de forma prática e simplificada.

Os baixos custos para começar, a flexibilidade de horário e gestão e as inúmeras áreas para atuar são os principais atrativos desta modalidade, que cresce todos os anos.

Lembrando: aqui no blog da Cetro temos conteúdos, tutoriais e dicas que vão ajudar seu negócio. Continue nos acompanhando!