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Conheça o sistema da Produção Inteligente Brasileira, seu impacto na indústria nacional e saiba como, do meio rural ao urbano, a transformação dos maquinários irá aumentar sua produtividade e competitividade. 

A junção da Gestão de Recursos Humanos e da Automatização de Processos com a Aplicação Tecnológica é um dos fatores base para o desenvolvimento da chamada Produção Inteligente da Indústria 4.0. 

Com o objetivo de otimizar a Eficiência Operacional Geral dos Equipamentos (OEE), a conexão de recursos começa com a profissionalização de trabalhadores para lidar com novos momentos da produção brasileira. Ou seja, com a formação de cadeias de produção que atendam às necessidades industriais e, ainda, a otimização da experiência final dos usuários e clientes. 

Ademais, a Produção Inteligente tem como um de seus principais norteadores a organização de sistemas de dispositivos que, uma vez conectados, possibilitam a integração entre o mundo físico, digital e biológico que existem na cadeia produtiva. Ela é o passo lógico no processo de ampliação da competitividade e inovação tecnológica industrial; como coloca os dados do Relatório “Agenda Brasileira para a Indústria 4.0”, promovido pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MICS) em conjunto com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. 

Mas, como esse processo tem-se dado no país? Do campo a indústria, confira os institutos, as pesquisas e os projetos que avançam os benefícios da Produção Inteligente na cadeia produtiva nacional. 

A Produção Inteligente e a Convergência Tecnológica Brasileira

A lógica da Indústria 4.0 e da Produção Inteligente é operada por meio da convergência entre a Tecnologia da Informação e da Tecnologia Operacional. Além de ser composta pela união de sistemas inteligentes, que vão desde Painéis e Sistemas de Automação com Interfaces Operacionais Intuitivas às mais completas soluções. Estes princípios podem ser apontados em diferentes etapas da linha produtiva e nos mais diversos segmentos do mercado. 

Um dos exemplos dessa múltipla aplicação pode ser conferido na pesquisa “Um Sistema Inteligente que prevê a produtividade do algodão em imagens de lavouras comerciais”, produzida por Danilo Tedesco de Oliveira, pesquisador e tecnólogo em mecanização em agricultura de precisão pela UNESP. 

Na tese, aplica-se a ideia de que a previsão de produtividade é uma informação de grande importância no gerenciamento da qualidade operacional. Tendo-se como base o mercado de produção de algodão, desenvolve-se a perspectiva de que a partir de novas soluções propostas pelos autos, o produtor de algodão será capaz de promover o aumento da eficiência e a redução de perdas no processo de colheita.  

A pesquisa defende, portanto, que a integração de sistemas inteligentes a maquinários agrícolas beneficiará toda a cadeia de produção do setor. De maneira prática, o pesquisador apresenta um sistema inteligente capaz de prever a produtividade do algodão em imagens coloridas, adquiridas por um dispositivo mobile simples. Assim, ele demonstra, na prática, o impacto que a inovação tecnológica pode trazer para as diferentes cadeias de trabalho do mercado brasileiro. 

A Automação e a Produção Inteligente na prática: maquinários, tecnologia e qualificação

Fora da academia, a transformação do processo de automações inteligentes está presente na prática na relação diária de fabricantes de máquinas e produtores de todo o país. Por exemplo, com o apoio da Cetro, o produtor rural brasileiro pode encontrar soluções das mais diversas funcionalidades e escalas, prontas para atender suas necessidades. Bem como, por meio do trabalho de profissionais especializados, pode contar com maquinários personalizados para demandas especificas de cada cliente. 

Ademais, com a devida atenção voltada as necessidades dos diferentes setores e segmentos, a previsão do Ministério da Agricultura é que nos próximos anos o mercado de grãos brasileiros aumente em 27%. Como indicativo, somente em 2022, a produção nacional de grãos pode chegar a 271,4 milhões de toneladas. 

Nesse sentido, do pequeno ao grande produtor, o objetivo da Cetro é proporcionar o apoio ideal na jornada de transformação e expansão da linha produtiva. No Catálogo Cetro, o cliente encontrará, por exemplo, maquinários como Envasadoras e Dosadoras que levam adiante o compromisso da empresa com a excelência, a inovação e a transformação tecnológica. 

Capacitação e Produção Nacional 

Ainda que, atualmente, segundo dados do MICS, somente 2% da cadeia produtiva brasileira esteja inserida na Indústria 4.0, a tendência de investimento e crescimento é favorável para os próximos anos. De acordo com o Observatório Nacional da Indústria, o Brasil necessitará de cerca de 9 milhões de novos profissionais para cargos do setor industrial até 2025. Incluindo necessidades de novas capacitações e especializações de profissionais do ramo, além dos novos cargos e funções que serão criadas neste período.  

Por consequência, essa demanda será absorvida por diferentes áreas e centros de formação técnica e superior por todo o país. Instituições como o SEBRAI, o SENAI, a FATEC, o SENAR, além de cursos e institutos privados, suprem a necessidade crescente de profissionais especializados da cadeia produtiva brasileira.   

O setor conta, ainda, com o amparo do desenvolvimento científico-tecnológico de instituições de pesquisas especializadas por todo o país, como o Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). O programa, voltado a Linha de Pesquisa de Sistemas Inteligentes, em especial de Sistemas Multiagentes, atua na integração da Tecnologia da Informação com as necessidades produtivas industriais, viabilizando soluções eficientes e de real aplicabilidade para a produção brasileira. 

As múltiplas realidades de um país continental, no entanto, apresentam diferentes desafios de profissionalização e especialização, por isso a Agência de Notícias da Indústria produziu um mapa interativo com as principais necessidades de cada estado da federação. 

Os dados disponíveis têm como base o Mapa do Trabalho Industrial 2022-25, realizado pelo Observatório Nacional da Indústria. (Créditos: Agência Nacional de Notícias da Indústria/CNI) 

Os desafios de financiamento e competitividade para a Produção Inteligente

A nível global e regional, o Brasil é, hoje, um dos piores colocados em análises de competitividade industrial, segundo relatórios da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do International Institute for Management Development (IMD). 

Os relatórios apresentados tomam como base índices qualitativos e quantitativos, como a relação de trabalho, os mecanismos de financiamento, investimentos em inovação, aplicação de tributação, utilização de capacidade instalada (UCI), impacto burocrático, entre outros. 

Além disso, a pesquisa da CNI analisa o sistema produtivo brasileiro em comparação a outros 17 países com perspectivas e características semelhantes à nacional. Desde 2010, o Brasil permanecia na última posição da pesquisa; no ciclo 2019-20, ficou à frente apenas da Argentina. 

Segundo Samantha Cunha, doutora em economia pela UNICAMP e gerente de Política Industrial na Superintendência de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria, a pesquisa da CNI aponta que alguns dos principais pontos críticos do país no avanço da produção industrial são os altos custos de  produção e a elevada tributação. Já a manutenção da derradeira posição brasileira no ranking se dá “porque os países que estão à frente do Brasil, também estão caminhando, também estão fazendo avanços, e a nossa distância para eles ainda é significativa. Isso significa que a nossa agenda de competitividade precisa andar mais rápido.” 

Incentivo, desenvolvimento e investimento em maquinários 

Para fazer frente a defasagem industrial e aos desafios de produção, o Estado e a iniciativa privada atuam de maneira conjunta, por meio de pacotes de investimento, leis de facilitação ao crédito, proteção de produtos internos e ações de parceria entre diferentes instituições. 

Entre essas iniciativas está, por exemplo, o Decreto nº 11.182/2022 que determina a redução de 35% nos Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) para itens desenvolvidos em território brasileiro, em vigor desde 24 de agosto de 2022. Além do fortalecimento de iniciativas como o Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (PROCOMPI). 

Nesse sentido, produtores, empresários e empreendedores brasileiros irão encontrar, na Cetro, mais um apoio nessa jornada de transformação, automação e investimento em Produção Inteligente. Atendendo as necessidades das mais diferentes escalas e nichos da produção nacional, a Cetro emprega sua criatividade e inquietação permanente como força de movimento para entregar produtos e serviços únicos para o mercado brasileiro e latino-americano. 


Para saber mais, acesse o catálogo completo da empresa, confira o Site da Cetro e aproveite as matérias, as entrevistas e as produções do Blog Cetro. Elas são feitas para ajudar você e sua empresa a evoluir!

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