Portais oferecem qualificações sem custo e com certificados para melhorar seus conhecimentos sobre empreendedorismo 

Quando se pensa em empreendedorismo muitos detalhes devem ser considerados, incluindo qual será o ramo do negócio, o produto que será oferecido, os custos para começar, o meio de divulgação etc.

Entretanto, existe algo que muitas pessoas esquecem antes de começar a empreender: a qualificação correta que, muitas vezes, evita erros iniciais e a longo prazo, ajudando a garantir não só a saúde financeira, mas também o sucesso da empresa. 

Assim sendo, este artigo traz alguns sites que oferecem gratuitamente cursos voltados ao empreendedorismo, alguns deles, com certificado de conclusão! Confira abaixo e boa leitura! 

Porque fazer um curso on-line? 

Até alguns anos atrás, muitas pessoas desconfiavam se cursos em formato EAD (sigla para Ensino à Distância) eram realmente confiáveis. Isso porque, quando são pagos, possuem preço menor comparados com a modalidade presencial. 

Contudo, com a pandemia da Covid-19 e a necessidade do isolamento social, o ensino à distância mostrou ser uma forma essencial de transmitir aprendizado de um jeito eficiente e rápido.  

As principais vantagens do EAD são: 

  • Horários mais flexíveis, podendo fazer as aulas a qualquer dia e no tempo mais conveniente; 
  • Rapidez na inscrição; 
  • Custo menor, pois não é necessária infraestrutura física para que as aulas aconteçam; 
  • Comodidade, já que o curso pode ser feito de qualquer dispositivo com acesso à internet, inclusive celular; 
  • Plataforma para resolução de dúvidas; 
  • Diploma reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), sendo equivalente a certificação da versão presencial; 

Explicado como funciona um curso à distância, confira algumas instituições que oferecem qualificações on-line gratuitas! 

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) 

Fundada em 1972, o Sebrae é a principal entidade privada brasileira responsável por desenvolver micro e pequenas empresas, através de:

  • Parcerias com o setor público e privado;
  • Feiras de negócios;
  • Acesso à inovação e outras ações. 

Reforçando seu propósito, o Sebrae possui uma plataforma com cursos on-line divididos em segmentos como finanças, planejamento, empreendedorismo etc.

Alguns destes cursos podem ser feitos diretamente pelos aplicativos WhatsApp e Telegram, sendo uma opção para quem não possui computador. Todas as formações contam com certificado digital, emitido logo após a conclusão ou em até uma hora, no caso de cursos por Telegram ou WhatsApp.  Confira as opções disponíveis no site do Sebrae clicando neste link.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)

Quando o assunto é apoiar a indústria brasileira, a instituição mais lembrada é o SENAI. Ela possui o maior complexo educacional profissional de toda a América Latina e está entre os cinco maiores do mundo. 

No caso da qualificação on-line, há o portal “Mundo SENAI” que disponibiliza formações gratuitas na seção “Iniciação profissional”, como: “Empreendedorismo”, “Finanças pessoais”, “Tecnologia da Informação e Comunicação” e outras opções. 

O SENAI também garante certificado de conclusão, enviado por e-mail em até 10 dias, após realizar uma avaliação final. 

Clique aqui e saiba mais sobre o que é oferecido pelo SENAI. 

Udemy 

Esta é uma das maiores plataformas de educação on-line, com 183 mil cursos e 44 milhões de alunos. As qualificações voltadas para quem quer empreender são gratuitas e todas em português, porém não contam com certificado no final.  

Faça sua inscrição em um dos cursos gratuitos clicando aqui. 

Endeavor

Construir uma cultura empreendedora no Brasil, apoiando e multiplicando o poder de transformação de empreendedores que são grandes exemplos para o país. Essa é a missão da Endeavor, organização sem fins lucrativos que atua em território nacional há mais de 20 anos e que já apoiou e acelerou mais de 2.000 empresas por meio de sua rede de empreendedores. 

Sendo assim, a Endeavor disponibiliza 18 cursos on-line para que empreendedores de todo o país, não apenas tenham uma excelente capacitação, mas errem menos na gestão de suas empresas. 

As opções de cursos incluem “Como aumentar e gerenciar suas vendas”, “Finanças Básicas para Empreendedores”, “Perfil empreendedor: como identificar oportunidades com a sua cara” etc. Todos eles trazem conteúdos práticos e exemplos de empresas reais, como Spoleto, Acesso, Natura e outras.  

Contudo, por serem voltadas para conhecimento pessoal, as qualificações desta instituição não possuem certificado de conclusão. 

Clique aqui para acessar os cursos oferecidos pela Endeavor. 

Programa Avançar + (Santander)

Criado, no ano de 2015, pela filial brasileira do Santander, o maior banco da Espanha, o Programa Avançar + já ajudou o empreendedor por meio da facilitação de parcerias, contratação de estagiários e outras iniciativas. 

plataforma deste programa conta com qualificações gratuitas (com certificado) e outros conteúdos relevantes, como livros virtuais (e-books), podcasts, vídeos e eventos como workshops. 

Confira os materiais do Programa Avançar + clicando neste link.

Qualifique sua produção com a Cetro e aumente sua lucratividade! 

Como pode-se ver aqui, fazer um curso voltado para o seu negócio, seja ele qual for, traz benefícios para a sua gestão, impactos positivos e menor chance de errar em área específicas. Além dos cursos, existe mais uma forma de trazer qualificação para sua empresa e destacá-la no mercado. 

Para isto, conte com as soluções da Cetro para inovar e maximizar sua produção! Nossa ampla linha de produtos atende negócios de todos os tamanhos, desde aqueles que estão começando a empreender até grandes indústrias. 

Acesse este link e veja as opções que a Cetro tem para transformar sua produção! 

Não esqueça de acompanhar o blog da Cetro! Aqui, você sempre encontra conteúdos, dicas e tutoriais para seu negócio ir mais longe! 

Fique por dentro das principais opções de linha de crédito voltadas para a ampliação do seu negócio

No fim do mês de maio de 2022, o governo federal lançou uma iniciativa que tem como objetivo apoiar os pequenos negócios. O programa Crédito Brasil Empreendedor foi criado para microempreendedores terem acesso simplificado a uma linha de crédito.

Na mesma ocasião, foram anunciadas mudanças nas regras do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que prorrogou o prazo de empréstimos para até o final de 2024. Estas novas medidas podem liberar mais de R$ 50 bilhões em empréstimos que serão utilizados por micro e pequenas empresas (MPE).

Para ajudar você a tomar a melhor decisão com relação a que tipo de empréstimo contratar para expandir sua empresa, seja na compra de maquinário, reformas, reforçar seu estoque, ou para fechar as contas do mês, veja, aqui, quais são as formas de obter o crédito que seu negócio precisa! 

Antes, duas dicas essenciais que você deve ter em mente na hora de fazer seu pedido de empréstimo.

1ª dica – Vou conseguir quitar o empréstimo? 

Assim como acontece em um empréstimo pessoal, você assume o compromisso de pagar o crédito para sua empresa com pontualidade, correndo o risco de ficar inadimplente caso aconteça algum atraso por um certo período. Sendo assim, antes de fazer a contratação, simule os valores e veja se o novo empréstimo consegue se encaixar no orçamento do seu negócio. Assim você evita complicações no futuro.

2ª dica – Qual a finalidade do crédito que será obtido? 

Ter um capital de giro ou garantir o pagamento do 13º salário? Adquirir novos equipamentos ou uma ajuda para o fluxo de caixa?

Seja qual for a situação que sua micro ou pequena empresa esteja passando, é importante saber qual será o destino do empréstimo. Isso porque existem linhas voltadas para tipos específicos de crédito. Algumas exclusivamente para investimentos, como capital de giro, compra de equipamentos e materiais. Outras não possuem restrições, podendo ser utilizadas para os casos que já citamos e outras situações, incluindo o pagamento de contas.

Outro ponto que deve ser levado em consideração está na quantidade de encargos inclusos no processo, como o índice de correção das parcelas, juros, taxas que fazem parte do Custo Efetivo Total (CET), e se é obrigatório apresentar uma garantia, como um imóvel ou veículo. Verifique, também, qual o valor mínimo e máximo do crédito, o prazo de parcelamento e o tempo de carência para começar o pagamento das parcelas.

Agora com estas dicas fundamentais em mente, veja abaixo as linhas de crédito disponíveis para atender as necessidades do seu negócio!

Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte)

Este é um tipo de empréstimo criado pelo governo federal que atende microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). Criado em maio de 2020, seu objetivo é ajudar estes tipos de empresas que foram muito afetadas pela pandemia da Covid-19. Inclusive, apenas em 2020 foram concedidos mais de R$ 37,5 bilhões em empréstimos para 517 mil empreendedores.

Tendo se tornado permanente em junho de 2021, o Pronampe oferece crédito com juros menores e prazos maiores para pagamento, e conta com a garantia do Fundo de Garantia de Operações (FGO). Além disso, o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o programa está zerado até o fim de 2023.

Regras do Pronampe:

  • valor do empréstimo é limitado a 30% da receita bruta anual que foi registrada em 2019;
  • No caso de empresas com menos de um ano de funcionamento, o limite do valor do financiamento é determinado de duas formas: 30% da média do faturamento mensal ou metade do capital social;
  • Até 85% dos recursos são garantidos pela União. O empréstimo pode ser concedido por instituições financeiras, tanto públicas quanto privadas, com autorização de funcionamento pelo Banco Central.

Alguns exemplos são:

  • Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste (Instituições Financeiras Oficiais, ligadas ao governo federal);
  • Bancos privados (Itaú, Bradesco, entre outros);
  • Cooperativas de crédito, como o Sicredi, Unicred e Sicoob, e bancos cooperativos, como o Bancoob;
  • Agências de fomento e bancos estaduais;
  • Fintechs (serviços financeiros realizados por meio de sistemas tecnológicos);
  • Organizações Da Sociedade Civil De Interesse Público (OSCIP);
  • Instituições que fazem parte do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB);
  • Outras instituições financeiras privadas e públicas autorizadas a funcionar pelo Banco Central.
  • Ao realizar o empréstimo, é necessário que o número de funcionários seja mantido por até 60 dias após a concessão do crédito.

Como funciona o pagamento

empréstimo pode ser dividido em até 48 parcelas, sendo que a taxa de juros máxima por ano é a mesma que a taxa Selic, somada a um adicional de 6%. Já o prazo para iniciar a quitação do crédito é de 11 meses.

Destinação do crédito

dinheiro obtido pode ser usado tanto para as despesas do seu negócio, como para a compra de materiais e mercadorias, e pagamento de contas e salários, quanto para investimentos, incluindo reformas e a aquisição de equipamentos. É proibido utilizar o crédito do Pronampe para distribuir lucros e dividendos entre sócios da empresa. Para saber se o seu banco faz parte do programa, você precisa ir até sua agência e falar com seu gerente, ou entrar em contato com a central de atendimento do seu banco

Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores (SIM Digital) Caixa Tem

Lançado no final de março de 2022 dentro do programa Renda e Oportunidade, a SIM Digital é uma forma de obter crédito rápido com valores menores (microcrédito) diretamente pelo celular, sem precisar se deslocar até uma agência bancária.

Pode ser utilizada tanto por MEIs quanto por empreendedores que são pessoas físicas, incluindo aqueles com CPF negativado e beneficiários do programa Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.

Vale mencionar aqui que a contratação do empréstimo via celular, através do aplicativo Caixa Tem, só pode ser feita por pessoas físicas que querem empreender, seja como autônomo ou mesmo informal. Uma vez que haverá um questionamento sobre a finalidade do crédito. Por sua vez, quem já é MEI deve ir até uma agência da Caixa para solicitar o empréstimo.

Os limites de valores que podem ser solicitados são diferentes para cada modalidade. Confira abaixo:

  • Pessoas físicas: de R$ 300 até R$ 1 mil com taxa de juros que varia de 1,95% até 3,60% mensais, com parcelamento de 12 a 24 meses. Importante – Quando o interessado está com restrições no nome, não pode haver, até 31 de janeiro de 2022, dívidas e/ou empréstimos com valores maiores que R$ 3 mil (nesta quantia não entram limites de créditos bancários que não foram usados, incluindo cartão e cheque, e financiamentos de imóveis);
  • MEI: o valor que pode ser emprestado começa em R$ 1 mil e termina em R$ 3 mil, tendo uma taxa de juros de 1,99% até 3,60% por mês, com parcelamento inicial um pouco maior, de 18 meses até 24 meses.

Saiba, a seguir, quais são os documentos necessários e como fazer para pedir seu empréstimo SIM Digital Caixa Tem.

Documentos necessários para solicitação

Pessoas físicas:

Neste caso, a conta aberta no aplicativo Caixa Tem deve ser obrigatoriamente a Poupança Digital+. Se a sua conta não for essa, você deve atualizar seu cadastro para converter Poupança Social Digital em uma Poupança Digital+.

Para isto, siga estes passos:

  1. Verifique se o aplicativo Caixa Tem está instalado em seu celular e se está na versão 1.57.1 ou mais atual. Você pode atualiza-lo ou baixa-lo para Android clicando aqui ou para iOS neste link;
  2. Entre no aplicativo com seu CPF e senha numérica cadastrados;
  3. Clique na opção “Atualize seu cadastro” siga as orientações que aparecerem na tela;
  4. Clique em “SIM Digital – Crédito Caixa TEM” e, logo após, escolha “Contratar Crédito Caixa TEM”;
  5. Nesta etapa você deverá responder um questionário de cinco perguntas;
  6. Com o questionário respondido, escolha de quanto será o valor do empréstimo;
  7. Selecione a data em que você deseja pagar as parcelas;
  8. Escolha em quantas parcelas você quer dividir o pagamento do crédito;
  9. Por fim, digite sua senha Caixa Tem e pronto! Será feita uma análise pela Caixa de até 10 dias. Após esse período, se houver aprovação, o empréstimo será creditado em sua conta no Caixa Tem.

Microempreendedores individuais (MEI):

Quem já trabalha como MEI há pelo menos um ano (12 meses) pode solicitar o SIM Digital, mas apenas presencialmente na agência da Caixa no qual possui conta jurídica (se não tiver conta, ela deve ser aberta primeiro).

Até o fechamento deste artigo, não é possível que MEIs peçam este empréstimo pelo aplicativo. Leve os seguintes documentos, que são os mesmos para quem tem ou não conta:

  • Documentos pessoais: CPF, comprovante de residência e RG;
  • Declaração Anual do Simples Nacional (DASN SIMEI) do último exercício fiscal que foi encerrado acompanhado do Recibo de Entrega (documento que certifica que a Declaração Anual foi feita até 31 de maio). Você pode consultar a declaração clicando aqui;
  • Certificado da Condição do Microempreendedor Individual (CCMEI): documento que comprova a abertura de seu negócio e a inscrição do seu CNPJ e na Junta Comercial de seu estado. Você pode emitir o comprovante gratuitamente por meio deste link.

Lembrando que todas as operações do SIM Digital são executadas através do Fundo Garantidor de Microfinanças (FGM) da Caixa, que recebeu um subsídio de R$ 3 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Bancos estaduais e agências de fomento

Alguns estados possuem suas próprias modalidades de empréstimos para micro e pequenas empresasfornecidas por meio de bancos e agências de estímulo. As taxas de juros são menores e existem mais opções de crédito para escolha. Dentre as instituições estão:

  • Banco do Povo (Governo do Estado de São Paulo): este banco estadual tem como destaque o programa Empreenda Rápido (antigo Super MEI) feito em parceria com o Sebrae e que oferece até R$ 21 mil de empréstimo para MEIs, microempresas (MEs) e empresas de pequeno porte (EPP), com taxa de juros que varia entre 0,35 e 0,55% ao mês + 1% de TSF (Tarifa de Sustentabilidade do Fundo, descontada na liberação) + FDA (Fundo de Aval, que é diluído nas parcelas).

Para obter o crédito é obrigatório concluir um dos cursos técnicos gratuitos disponibilizados pelo programa, e todos contam com certificado de conclusão.

  • Desenvolve SP (Governo do Estado de São Paulo): Também chamado de Banco do Empreendedor, é focado no desenvolvimento econômico sustentável do estado de São Paulo. Atende MEIs, MEs, setores como agronegócios e industrial e prefeituras, sempre com juros mais baixos e prazos para pagamento de até 10 anos.

As opções de crédito disponíveis incluem capital de giro (despesas operacionais, manutenção de estoque e compra de matéria-prima), projetos de inovação, sustentabilidade ou investimento, empréstimo para compra de equipamentos e máquinas, entre outros. O site desta instituição conta com simulador próprio, garantindo um processo 100% on-line.

Agência Estadual de Fomento do Rio de Janeiro (AgeRio): Tem como pilares as boas práticas de governança e responsabilidade socioambiental. A linha de empréstimo voltada para MEIs, chamada Microcrédito AgeRio, oferta valores que vão até R$ 21 mil e possui taxa de juros de 0,25% mensais, com prazo de até 24 meses e carência de no máximo 12 meses. Pode ser usada para reformas, capital de giro, aquisição de máquinas etc.

Já o crédito para MEs tem valor máximo de R$ 300 mil e taxa de juros de até 0,87% ao mês, com até 60 meses para pagar e carência de até 18 meses. Assim sendo, o empréstimo pode ser investido em aquisições e capital, treinamentos, certificações e consultorias. A contratação também é realizada totalmente pela internet.

Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG): Atua com base no desenvolvimento, inovação e sustentabilidade do estado de Minas Gerais. Esta instituição trabalha com empresas de todos os setores e tamanhos, prefeituras e concessionárias municipais, além de estruturar Parcerias Público-Privadas (PPPs) para o governo mineiro.

Ele conta com uma vasta linha de empréstimos, com taxas a partir de 1,24% mensais, análise de crédito agilizada até 36 meses para pagar. Bem como, permite simulação gratuita no site ou o interessado pode ir presencialmente até um dos vários correspondentes bancários espalhados pelo estado. 

Outro destaque do BDMG é o Programa Crédito Assistido, desenvolvido em conjunto com o Sebrae. Ele é composto por treinamentos virtuais sem custo que têm como objetivo capacitar o empreendedor para melhorar a gestão financeira do seu negócio.

Bancos privados (Bradesco, Santander, etc)

De forma geral, bancos do setor privado também oferecem empréstimo para MEIs, MEs e pequenas empresas. Em exemplos, as instituições Bradesco, Itaú, Santander, dentre outras.

Em alguns casos, os prazos para iniciar o pagamento das parcelas do crédito podem ser menores. Além disso, as taxas de juros podem ser maiores do que é oferecido pelo governo federal ou estadual.

Portanto, faça uma pesquisa detalhada, compare e simule qual a melhor opção de empréstimo para sua empresa.

Acelere sua produção: invista nas máquinas da Cetro!

Agora que você conhece as melhores formas de conseguir empréstimo para seu negócio, que tal investir seu crédito em um equipamento confiável, robusto e com qualidade comprovada? Para isto, conheça as soluções da Cetro Máquinas!

Não importa o setor que você atua ou o tamanho da sua empresa, com certeza uma máquina da Cetro vai atender perfeitamente sua empresa!

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Entenda como este conceito, criado no universo das startups, pode ajudar a trazer mais resultados para sua empresa; confira dicas para aplicar o MVP de forma assertiva

Você provavelmente deve conhecer alguém que investiu muito dinheiro em um novo negócio ou produto, mas que por certos motivos acabou tendo prejuízo e, consequentemente, não conseguiu levar sua ideia para a frente. Por outro lado, existe uma técnica que, caso fosse aplicada, faria com que esse produto ou empresa pudesse ser mais aceito no mercado: o MVP.

Esta sigla vem do inglês Minimum Viable Product, que em português significa Produto Minimamente Viável. Neste artigo, você irá conhecer a origem deste método, exemplos e como ele pode ser aplicado em sua empresa, auxiliando na economia de recursos e sendo um diferencial para alcançar o sucesso que seu negócio merece!

Como e quando o MVP surgiu

A Startup Enxuta, por Eric Ries – Edição 2019

primeira vez que este termo foi introduzido foi em 2001 pelo cofundador e presidente da empresa de consultoria em gestão SyncDev, Frank Robinson. Segundo ele, o MVP é o resultado do “desenvolvimento síncrono”, composto pela execução em paralelo do desenvolvimento de produto e desenvolvimento do cliente.

Contudo, este conceito só foi popularizado dez anos depois, em 2011, no livro “The Lean Startup” (“A Startup Enxuta”) escrito pelo empreendedor norte-americano Eric Ries. Segundo o autor, apesar de ter sido criado no meio das startups, o MVP pode ser usado por empresas de qualquer setor, inclusive por empreendedores que estão começando a progredir com sua empresa.

“O produto minimamente viável é a versão de um novo produto que permite que uma equipe colete o máximo de aprendizado validado sobre os clientes com mínimo esforço.”

Eric Ries

O que exatamente um MVP pode fazer para sua empresa

Vale destacar aqui que o MVP vai muito além de um protótipo que apenas mostra o conceito e função que um determinado item pode desempenhar. Com um MVP, clientes podem testar e usar seu produto ainda no estágio inicial, dando feedbacks (retornos) sobre ele, indicando o que está funcionando e os itens e detalhes que podem ser melhorados antes da versão final, mais bem definida, e chegar ao mercado.

principal ponto abordado pelo MVP é justamente aquela conhecida frase: “tempo é dinheiro”. Ou seja, evitar que um alto investimento acabe sendo desperdiçado, caso não haja aceitação do público ou a demanda não seja atendida. Bem como evitar que o tempo utilizado para desenvolver o produto não seja totalmente perdido, trazendo prejuízo para todos.

Outra vantagem em usar o MVP é a facilidade de mudança na trajetória do produto, permitindo alterações durante o seu desenvolvimento, mesmo com base na opinião dos consumidores. Assim, complicações que podem surgir futuramente podem ser resolvidas bem antes do lançamento do produto.

Após conhecer a origem do MVP e saber como ele pode ajudar seu negócio, confira, abaixo, alguns exemplos de como esse método foi aplicado e como ele garantiu sucesso em diversas áreas:

Exemplos de utilização do MVP

Uber (aplicativo de transportes)

Até se tornar uma das maiores empresas de mobilidade urbana do mundo, a Uber trilhou um longo caminho, fazendo vários testes para aprimorar seu serviço e adicionar novas funcionalidades.

Uma das maiores empresas de transporte terrestre do mundo, a Uber utilizou a estratégia MVP

história da Uber começou em 2009, quando o programador Garret Camp gastou mais de 800 dólares junto com seus amigos para contratar um motorista particular. Desde então, ele começou a procurar uma forma de reduzir o preço do transporte particular, e chegou à conclusão de que o ideal era compartilhar o custo com os clientes.

A empresa foi lançada em fase de testes (beta) no ano de 2010 nos Estados Unidos, com o nome de UberCab. Na época, só funcionava por meio de um aplicativo para iPhone, por mensagens SMS nos demais celulares ou, ainda, por seu próprio site. Inicialmente, atendeu a cidade de São Francisco no estado da Califórnia e disponibilizou apenas carros de luxo.

MVP da Uber foi o suficiente para constatar que havia uma demanda por transporte particular acessível. O aprendizado obtido juntamente com a opinião dos usuários fez com que a empresa iniciasse sua expansão apenas um ano depois, em 2011, operando nas cidades de Nova York e Chicago.

Nova estratégia da Uber é a utilização de viagens com moto

A popular categoria UberX, com corridas mais baratas e no qual os motoristas usam seus veículos particulares, incluindo modelos de entrada, surgiu em 2012. Com ela, foi possível ampliar o alcance do aplicativo para mais pessoas. Após toda essa trajetória, a Uber se consolidou no mercado em que atua, acrescentando novas funções, como: entregas de supermercados, bebidas, pet shops e outros (Uber Eats), encomendas (Uber Flash), pagamento por sistema pré-pago (Cash), recompensas por pontuação (Rewards), serviço de mototáxi (Uber Moto) etc.

Ainda assimela continua usando MVPs para melhorar seus serviços constantemente. Um exemplo é a modalidade “Viagem para convidados”, ainda em testes e disponível só para algumas cidades brasileiras. Com ela, um usuário pode pedir uma corrida para outra pessoa informando nome completo e o número de telefone dela. Esta é uma função útil para quem eventualmente fica sem internet ou não está familiarizada com a plataforma.

Pix (criado pelo Banco Central em 2020)

Um exemplo prático de MVP encontrado em nosso mercado é o Pix, criado pelo Banco Central em 2020. Ele é um meio de pagamento instantâneo e isento de tarifas. Antes de ser lançado, o Pix passou por uma fase de testes, com funcionamento limitado, de 02 a 15 de novembro de 2020.

O sistema PIX revolucionou em pouco tempo as transações bancárias

Durante esse período, apenas 5% dos clientes dos bancos cadastrados podiam fazer transferências entre contas, mas em horários determinados pelo Banco Central. Até o dia 12 de novembro de 2020, foram feitas 826 mil operações.

resultado obtido desde o lançamento do Pix, em 16 de novembro de 2020, não poderia ser diferente. Em março de 2022 foram registradas mais de 1,6 bilhão de transações, sendo que esse número aborda desde transferências entre pessoas até pagamentos de produtos.

Atualmente, o Pix pode ser usado para pagamentos de contas, como internet, energia elétrica, faturas de cartão de crédito, tributos federais, entre outros. Bem como saque em caixas eletrônicos de praticamente qualquer banco e, até mesmo, fazer compras parceladas (esta modalidade não é regulamentada pelo Banco Central, sendo adotada por bancos como o Santander e fintechs, como o Mercado Pago e o PicPay).

Futuramente será possível realizar débito automático com esta ferramenta e converter o valor recebido em reais para a criptomoeda bitcoin, como a empresa argentina Lemon Cash quer fazer quando iniciar sua operação no Brasil.

Saiba agora como você pode usar a técnica do MVP a favor do seu negócio para reduzir custos e melhorar seu desenvolvimento!

Monte uma equipe

Antes de definir sua estratégia de MVP, é fundamental ter uma equipe formada e, principalmente, plural com pontos de vista e visões diferentes entre si. Mesmo que você ainda não tenha funcionários, junte três pessoas, cada uma com as seguintes características:

  • Visão e conhecimento de mercado, para verificar se é possível executar o MVP do ponto de vista financeiro;
  • Alguém que pense nas formas de utilização do produto, garantindo uma excelente experiência para o cliente;
  • Uma pessoa com perfil técnico, que possa afirmar que aquele produto pode ser feito em larga escala.

Defina como será o produto

Com a equipe definida, hora de acertar mais detalhes do seu produto: nome, público-alvo, vantagens e características. Nesta fase, o ideal é realizar um brainstorming: metodologia composta pelo compartilhamento espontâneo de ideias que tem como objetivo solucionar problemas com perspectivas inovadoras.

Dica: Para facilitar o planejamento, faça uma lista de itens, que só pode ser respondida com sim ou não, em relação ao que seu produto tem e/ou faz e distribua para o seu pessoal. Alguns exemplos: É um aplicativo? Vai ser vendido pela internet?

Estabeleça a persona do produto

Você sabe para quem seu produto será vendido? Se você ainda não tem a resposta para esta pergunta, comece a montar o quanto antes a persona. Ou seja, um perfil fictício que representa qual o cliente que mais se encaixa com o que você oferece.

Para definir uma persona, leve em conta particularidades como: comportamento, estado civil, hobbies, idade, interesses, gostos, profissão e outros dados relevantes. Além disso, procure determinar também quais são as dores e problemas da sua persona, para que, assim, seu produto possa resolver as necessidades dela.

Dica: Se você tiver recursos suficientes, contrate uma agência e realize um estudo para definir os clientes que você deseja alcançar. Caso contrário, entre em contato com potenciais clientes e faça uma pesquisa. Inclusive, estes mesmos clientes podem ajudar, não apenas na construção da persona, mas também no teste do seu MVP.

Tire todos os excessos

Como explicado, um MVP deve ser o mais enxuto possível para que os testes aconteçam da melhor forma e você entregue uma experiência satisfatória ao cliente antes do produto estar disponível. Portanto, só o essencial deve estar presente no MVP.

Para isso, reúna sua equipe e peça para que cada um enumere quais são os itens prioritários do produto. Depois, junte tudo o que foi dito e tire os excessos, deixando apenas o que é fundamental para que seu MVP tenha sucesso.

Lance seu MVP e comece os testes

Com os pontos essenciais e o público-alvo já definidos, chegou a hora de finalmente lançar seu MVP e ver como ele será aceito por seus clientes. Isto não quer dizer que terminou por aqui.

Agora que seu MVP já está disponível, determine quais serão as métricas ou os indicadores de desempenho (KPIs), utilizados para medir e monitorar o desempenho do seu produto.

Fique atento ao feedback do seu público

Após o lançamento do seu MVP, quando receber um retorno dos seus clientes, seja ele positivo ou negativo, use isto como um termômetro para saber se seu produto está no caminho certo ou precisa de correções. Lembre-se que esta etapa de teste é feita justamente para isso.

Planeje seu MVP com atenção e veja os resultados!

Conforme você viu aqui, a criação de um MVP é importante para saber qual será a aceitação do seu produto no mercado, além de auxiliar na construção de uma base de clientes que irá ajudar a melhorar seu negócio!

Se você gostou deste artigo, não deixe de acompanhar o blog da Cetro! Aqui você encontra vários conteúdos pensados para você e sua empresa evoluírem sempre!

Confira as ferramentas disponíveis para marcar a presença de sua empresa no meio digital; venda e se destaque na internet

Com os diversos avanços da tecnologia e com a inevitável ascensão da internet ao longo dos anos, estar presente no mundo digital se tornou quase que obrigatório para que uma empresa tenha sucesso, não importa o segmento em que atua.

Hoje, tanto os clientes já fidelizados quanto aqueles em potencial possuem celular, rede social, aplicativo de mensagens, enfim; sempre estão conectados com amigos, familiares e com as empresas e marcas que são relevantes para seu dia a dia.

Portanto, ter espaço na internet é mais do que fundamental para que seu negócio seja reconhecido e até mesmo ser expandido. Conheça agora quais plataformas você pode usar para inserir sua empresa no ambiente on-line!

Mas antes, saiba sobre uma técnica que pode ser aplicada logo no início da sua jornada digital e que pode evitar gastos desnecessários.

Já ouviu falar em MVP?

Esta é a sigla para Minimum Viable Productque em português significa Mínimo Produto Viável, conceito que nasceu no mercado de startups, mas logo chegou as grandes corporações e aos empreendedores.

objetivo principal desta técnica é determinar qual o menor gasto para que sua loja funcione com a menor despesa, a fim de testar uma ideia ou um novo produto.

Agora que você sabe o que é o MVP, conheça em quais meios você pode colocar sua empresa na internet!

Redes sociais

primeiro passo para começar a divulgar seu negócio na web é utilizando as redes sociais. Através delas, é possível conversar diretamente com seu público de várias formas, com textos, imagens, vídeos etc. O que vale é criar um conteúdo de qualidade que traga engajamento e interatividade para seus clientes e, principalmente, fazer com que mais pessoas cheguem até você!

Com tantas opções, pode ficar difícil escolher com quais redes trabalhar. Então, defina qual o seu público consumidor e crie suas páginas e/ou perfis onde seus clientes estão. Por exemplo: se o seu público for composto por jovens, o TikTok pode ser a escolha ideal, assim como o Instagram. E claro: sempre faça testes com a técnica de MVP para definir qual rede social é a mais adequada.

Quer saber como fidelizar seus novos clientes pelas redes sociais? Então clique aqui e confira nosso artigo que com certeza vai te ajudar!

Canais de comunicação on-line

Usar meios virtuais para ter contato direto com seus clientes é uma excelente forma de sua empresa estar no ambiente digital. O exemplo mais prático é o WhatsApp: quase todos que possuem um smartphone e acesso à internet tem este aplicativo instalado. Através de uma conta Business você pode, não apenas vender, mas também tirar dúvidas, divulgar ofertas e novidades, disponibilizar catálogos, cardápios, informar sobre o horário de atendimento etc.

WhatsApp também permite um atendimento personalizado e humanizado para cada cliente, aumentando as chances de construir um relacionamento duradouro. Valem, também, os aplicativos de mensagens integrados ao Facebook e ao Instagram:Messenger e o Direct, respectivamente.

Perfil da Empresa no Google (antigo Google Meu Negócio)

Você já pesquisou no Google informações sobre uma determinada loja, como telefone, endereço e fotos e acabou não encontrando? Isto prova que é mais do que essencial colocar sua empresa dentro do maior provedor de buscas do mundo. O que pode ser feito gratuitamente através do Perfil da Empresa, recurso que pode fazer com que novos clientes cheguem imediatamente ao seu negócio.

Dentro do Perfil da Empresa, você pode adicionar endereço, telefone, site, horário de funcionamento, opções de serviço, uma breve descrição, fotos e atualizações, uma espécie de feed de postagens parecido com o Facebook. Dentro do Perfil podem ser feitas também perguntas vindas dos clientes avaliações da sua empresa. Ele pode ser acessado pelo celular no aplicativo Google Maps e no computador diretamente pela página de busca.

Além disso, você tem acesso a uma página específica para conferir seu desempenho por meio de estatísticas de ligações recebidas, quais palavras-chave são usadas para encontrar seu negócio, interações, avaliações, reservas, entre outras.   

Em resumo: o Perfil da Empresa no Google trabalha como um pequeno site que pode ser colocado no ar com poucas configurações, tornando-se uma ferramenta importante para alcançar novas pessoas.

Vendas on-line através de e-commerce

Assim como fazem as grandes empresas, vender por meio de um site garante autoridade e amplia as possibilidades de aumentar o faturamento, inclusive podendo ofertar seus produtos para todo o Brasil. 

Existem duas opções para vendas. Veja qual é a mais adequada para seu negócio, principalmente, do ponto de vista financeiro. São elas:

Marketplace

A primeira possibilidade é colocar sua empresa dentro de uma plataforma agregadora, uma vez que a grande maioria atua em diversos segmentos. Como exemplos: Americanas, Amazon, Casas Bahia, Extra, Mercado Livre, Shoptime etc.

A principal vantagem dos marketplaces é usufruir da estrutura das plataformas, o que inclui a logística e formas de pagamento (como cartão de crédito, Pix e crediário próprio em alguns casos), reduzindo despesas.

Site próprio

Esta opção é mais adequada se você tiver uma reserva para investir em seu próprio e-commerce. Uma vez que será necessário adquirir domínio e hospedagem, plataforma para montar o site e para efetuar pagamentos, sistema para atendimento on-line (por chat ou redirecionando para o WhatsApp), entre outros itens.

Caso seu capital seja menor, não há problema em fazer um site mais simples, funcionando como uma vitrine virtual e contendo informações básicas, incluindo a origem de sua empresa, localização e meios de contato. Assim, a venda deverá ser concluída fora do portal.

Blog

Além de ter o próprio site para auxiliar nas vendas na internet, outra maneira de divulgar sua empresa no meio digital é criando um blog e produzindo conteúdos de qualidade para manter seu público atualizado e alcançar futuros clientes. O blog também pode ajudar a direcionar visitas a sua loja virtual e vice-versa.

Lembre-se sempre de aperfeiçoar seus textos com base em SEO (Search Engine Optimization, em português: “otimização de mecanismo de busca”) para que seu negócio apareça, de forma orgânica, entre os primeiros resultados do Google.

Neste caso, você deve ajustar alguns critérios para que tudo o que for elaborado chegue exatamente ao seu público-alvo, como:

  • Palavras-chave que sejam relevantes e façam sentido para seu negócio;
  • Blog responsivo, ou seja, que funcione de forma satisfatória tanto em celulares quanto em computadores;
  • Páginas com carregamento rápido, levando menos tempo para abrir;
  • Backlinks (links que levam para outros textos que estão tanto em seu blog como em seu site).

Tenha em mente que ao trabalhar com SEO os resultados não serão instantâneos, ou seja, leva tempo até seus textos estarem bem-posicionados. Portanto, sempre acompanhe as métricas (estatísticas) do seu blog para saber se seus conteúdos estão tendo um bom desempenho.

Importante: Esteja em conformidade com a LGPD e outras normas

Em vigor desde setembro de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é um conjunto de normas criado para proteger os direitos de liberdade e privacidade e criar segurança jurídica quanto ao uso de dados pessoais no Brasil. Por isso, sua empresa deve estar adequada a estas leis e seguir algumas regras, incluindo:

  • Pedir a autorização do cliente para coletar informações dele, como e-mail e RG;
  • Alguns clientes podem solicitar que seus dados sejam ajustados ou até mesmo apagados;
  • Caso sua empresa reconheça que os dados dos clientes foram vazados, procure uma solução o quanto antes e notifique a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), responsável por fiscalizar e aplicar penas para quem descumprir a LGPD.

Além disso, fique atento ao Marco Civil da Internet (responsável pela regulamentação de deveres, direitos e garantias no uso da internet) e ao Código de Defesa do Consumidor (documento que trata sobre as relações de consumo).

Continue nos acompanhando por aqui!


Quer ficar por dentro dos melhores conteúdos para ajudar no desenvolvimento de sua empresa? Então continue seguindo o blog da CetroAqui você encontra dicas, tutoriais sobre nossos produtos e muito mais para seu negócio continuar crescendo!

Saiba como dar o primeiro passo para empreender e conheça os tipos de empresas disponíveis 

Com a pandemia da Covid-19, muitas pessoas optaram por empreender em diversas áreas para conseguir uma renda extra ou para ter um novo trabalho fixo, seja no setor de alimentos, serviços etc. Isto motivou um aumento expressivo no número de CNPJs abertos no Brasil.

De acordo com o boletim do Mapa de Empresas do 1º Quadrimestre de 2022, divulgado pelo Ministério da Economia, exatas 1.350.127 empresas foram abertas nos primeiros quatro meses de 2022, um aumento de 11,5% em relação ao mesmo período de 2021. Destas, 99,4%, ou 1.114.826 são empresários individuais, incluindo o conhecido microempreendedor individual, o MEI. 

O tempo para abrir uma empresa também diminuiu consideravelmente, agora é necessário um dia e 16 horas, um dia e 13 horas a menos quando comparamos com os quatro primeiros meses de 2021. Ou seja, o empreendedor leva 48,1% menos tempo para estar com o seu CNPJ na mão e começar a empreender. 

Por isso, confira, neste artigo, qual o tipo de empresa que mais atende o que você precisa e o que você deve fazer para abrir seu CNPJ e empreender!

Tipos de Empresa 

Microempreendedor Individual (MEI) 

Categoria que mais cresceu nos dois últimos anos, o microempreendedor individual, mais conhecido pela sigla MEI, pode começar seu negócio pagando um baixo valor de contribuição mensal, tendo um limite de faturamento anual de R$ 81 mil.

Este tipo de empresa abrange uma série de ocupações, que incluem: proprietário de lanchonete ou restaurante independente, fabricante de alimentos como amendoim, balas, chá, laticínios, massas, confeiteiro etc. Você pode conferir a lista completa clicando aqui. 

Além de contar com seu próprio Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, o CNPJ, o MEI tem direito a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-maternidade, salário-maternidade, entre outros; contribuição previdenciária, dispensa da obrigação de alvará e licença para executar suas atividades, acesso facilitado a linhas de crédito com juros reduzidos e, principalmente, a emissão de nota fiscal, garantindo mais transparência e segurança para os clientes. 

Para ser MEI, é necessário fazer o cadastro de forma gratuita acessando o Portal do Empreendedor, ir até a opção “Quero ser MEI”, clicar em “Formalize-se”, seguir as instruções que aparecerem nas telas seguintes e seu cadastro já estará pronto! 

As únicas obrigações que o MEI deve cumprir são: 

Pagamento da tributação mensal

Todo mês, o microempreendedor individual deve pagar sua contribuição mensal para os órgãos federais através de uma guia chamada Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que assegura o direito aos benefícios previdenciários.

O valor é composto por 5% do salário mínimo do ano vigente mais R$ 1 do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e R$ 5 do ISS (Imposto sobre Serviços). A tributação varia conforme a categoria de atividade do MEI, ficando assim:  

  • Empresas do comércio ou indústria: R$ 61,60 (sendo R$ 60,60 para o INSS + R$ 1 de ICMS); 
  • Prestação de serviços: R$ 65,60 (sendo R$ R$ 60,60 para o INSS + R$ 5 de ISS); 
  • Comércio e serviços: R$ 66,60 (sendo R$ R$ 60,60 para o INSS + R$ 5 de ISS e R$ 1 de ICMS). 

Entrega da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI)

 O empreendedor que atua como MEI deve entregar anualmente a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI), mesmo que não tenha faturamento.

Se você abriu seu cadastro como MEI neste ano fique tranquilo: a declaração será enviada apenas no ano que vem. O valor da declaração é calculado proporcionalmente aos meses em que a empresa funcionou durante o ano. 

A entrega é feita totalmente on-line, através da página dedicada no site da Receita Federal. Basta digitar o CNPJ e seguir para o preenchimento da declaração. 

Microempresa (ME)  

Para quem quer investir mais, abrir uma microempresa (ME) pode ser a melhor opção. O limite anual de faturamento sobe para R$ 360 mil, aumentando as chances de ganhos, dentre as vantagens estão:  

  • Contratação de 09 funcionários (segmento de comércio e serviços) até 19 funcionários (segmento industrial); 
  • Criar uma sociedade empresarial com um ou mais sócios; 
  • Definir até quatro categorias de natureza jurídica; 
  • Escolha do regime tributário: Simples Nacional (ou Super Simples), Lucro Presumido ou Lucro Real. 

Com relação ao regime de impostos, o Simples Nacional (ou Super Simples) também possui o recolhimento unificado por meio do DAS, assim como o MEI. A diferença aqui é que são recolhidos impostos municipais, estaduais e federais (como INSS, ISS, ICMS, PIS, COFINS, IPI etc.), mas todos são pagos em um só documento, simplificando a contabilidade. É importante mencionar que as alíquotas variam conforme o segmento que você atua e o faturamento mensal. 

Outro ponto que merece destaque quando se pensa em abrir uma microempresa é a redução de obrigações trabalhistas, como a dispensa de fixação de quadro de trabalho, anotações de férias em livros de registros, comunicar férias coletivas ao Ministério do Trabalho e Previdência e outras. 

Para abrir sua microempresa, considere que o processo leva mais tempo quando comparamos com o MEI, uma vez que existem mais etapas, que são: 

Contratação de um contador

 Antes de tudo, contrate um contador, já que ele será a peça fundamental para que a saúde financeira de sua empresa esteja em dia, além disso, ele será o responsável pelo livro-caixa, documento que ajuda no registro contábil e no cálculo de tributos da sua empresa. 

Procurar a direção correta

Caso queira buscar orientações sobre o mercado que seu negócio vai atuar e fazer um planejamento estratégico, vá até o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) da sua cidade.

A instituição oferece consultoria sem custos on-line, mentorias com especialistas para vender pela internet e cursos gratuitos para melhorar a qualidade da sua empresa em todos os aspectos. 

Definir sua natureza jurídica

Existem várias opções societárias para definir como será o seu negócio. Se não houver sócios, você pode escolher entre empresa individual ou Sociedade Limitada Unipessoal (SLU). Caso existam um os mais sócios, pode-se abrir uma Sociedade Empresária Limitada ou uma Sociedade Anônima (S/A). 

Estabeleça um nome jurídico e fantasia

Já imaginou que o nome que você pensou para sua microempresa está sendo usado por outro? Por isso, acesse o site da Junta Comercial do seu estado para consultar se existe um nome idêntico ou semelhante ao da sua empresa.

Está tudo certo? Então registre os nomes, por meio da Razão Social, na própria Junta Comercial ou no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Lembre-se de que o nome jurídico (Razão Social) é aquele que estará em documentos e transações legais, enquanto o nome fantasia será usado para divulgar seu negócio comercialmente. 

Escolha as áreas de atuação e o local

Defina em quais segmentos seu negócio irá atuar utilizando o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), uma vez que a regulação e a tributação dependem disso. Depois disso, veja se é possível constituir sua microempresa em sua cidade acessando o portal REDESIM. Se por acaso seu município não aderiu a REDESIM, a viabilidade só pode ser consultada na Prefeitura ou Secretaria Municipal, em um local específico. 

Faça um contrato social

Uma das partes mais importantes na hora de abrir uma microempresa é a criação do contrato social, documento que define as atividades que sua empresa irá exercer e o seu funcionamento, além da participação de capital sua e dos sócios, caso houver. 

Registre a empresa na Junta Comercial

Confira diretamente na REDESIM se você pode abrir sua empresa com a atividade, local e nome escolhidos. Se tudo estiver correto, entre no site da Receita Federal para imprimir e preencher o Documento Básico de Entrada (DBE), que garante a validade jurídica da empresa e possibilita o registro na Junta Comercial do seu estado. Com o DBE aprovado, a Junta irá fornecer tanto o CNPJ quanto o Número de Identificação do Registro da Empresa, o NIRE. 

Inscrição Municipal e Estadual

Se o município estiver cadastrado na REDESIM, a inscrição acontece automaticamente, bastando desbloquear por meio do número de protocolo que foi gerado no site. Em outros casos, é necessário verificar com a Prefeitura da sua cidade.  

Conectividade Social

Uma vez que sua microempresa deverá pagar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a Previdência Social, realize o cadastro de Conectividade Social no portal da Caixa Econômica Federal. Para acessar, adquira um certificado digital no padrão ICP-Brasil. 

Opcional – Registre sua marca

Se quiser divulgar sua marca, você deve registrá-la no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Lembrando que esta etapa não é obrigatória, portanto, não fazendo parte do registro no Cartório ou Junta Comercial. 

Seguindo todos estes passos, seu negócio estará pronto para funcionar! 

Continue de olho no Blog da Cetro e fique por dentro de todos os nossos conteúdos, eles são feitos para ajudar você e sua empresa a evoluir sempre!